domingo, 15 de agosto de 2010

Raizonline entrevista o produtor e realizador cinematográfico Julião Silvão Tavares

Raizonline entrevista o produtor e realizador cinematográfico Julião Silvão Tavares (Cabo Verde)

Quem é Júlio Silvão Tavares (Julião Silvão) ?

Durante cerca de três anos teve um programa radiofónico, na então Rádio Nacional, hoje Rádio de Cabo Verde, denominado «ARTICULTURA» (1992). O objectivo do programa era divulgar a cultura tradicional e os seus promotores. A partir deste programa, foi contactado para realizar uma proposta idêntica na Televisão. Não havia na TV programas que divulgassem as tradições, os hábitos e costumes de Cabo Verde. Em 1993 começa a produzir e realizar o programa cultural «DRAGOEIRO», de periodicidade quinzenal que teve três anos de vida.
Actualmente, não está ligado à televisão nacional. Criou uma empresa de Produção e Realização Cinematográfica, Silvão- Produção, Filmes, em 2004. Em 2005, realiza o seu primeiro filme documentário, o «Batuque, a Alma de um Povo».

A «Silvão - Produção, Filmes» produziu e realizou um documentário de 24 minutos sobre a arte plástica cabo-verdiana, que já foi visto tanto na TCV como na RTP Africa. Tem em projecto a produção de um filme que retrata a história do Centro Prisional do Tarrafal a partir do assalto à mão armada do navio «Pérola do Oceano», em Agosto de 1970, por alguns nacionalistas cabo-verdianos para alcançarem a Guiné Bissau e tomarem parte na luta de libertação.

Tem em preparação uma primeira longa-metragem. Um filme cuja sinopse já fez parte da colectânea do Festival de FIICAV em São Paulo (Brasil), no ano passado. O nome provisório do projecto foi «Triângulo Virgem», uma obra de ficção, que retrata a fragilidade e inexperiência de Cabo Verde em termos de segurança nos primeiros anos da independência, a ser utilizado como empório de droga da América para Europa.

Tem em execução o projecto «Cinema Aberta» que é uma parceria da Produtora Silvão - Produções, Filmes com o Centro Cultural Francês que tem como propósito fazer mostra de filmes produzidos em Cabo Verde ou sobre Cabo Verde por produtores e realizadores cabo-verdianos e estrangeiros. A mostra é feita em ecrãs gigantes e em via pública, gratuitamente, em diferentes povoados. Para além de ver filmes, a comunidade tem a oportunidade de ver e analisar a sua vivência na sua localidade de sua residência, através de imagens da própria residência recolhidas na antevéspera da mostra. Por este facto, a comunidade é um cinéfilo participativo do Cinema Aberta.

Leia este tema completo a partir de 16/08/2010

2 comentários:

  1. Julião Silvão, João (da Praia) Furtado, Cesária Évora: Os caboverdeanos começam a dar as cartas! Que bom!

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