POESIA DE ARLETE PIEDADE - Anseios
Anseios
Brilha lá fora na manhã, o sol ardente
E aqui o silencio prenhe de significados
Na mente inquietos se agitam os sonhos
Que arquitectámos juntos na madrugada
Para a vida ser vivida precisa ser sonhada
Projectos concebidos em anseios dolentes
Anos acumulados em frustrações vazias
De vida só acontecida na imaginação
Ocasos e amanheceres somados
Em dias, e tempos já passados
Inquieta a alma se agita e se acalma
Pressente, deseja, se atormenta
Desistências acumuladas no passado
Tantas urgências que não frutificaram
Tanta felicidade ansiada e não vivida
E a ternura escondida sempre á espera
Dizer-te que te encontrei agora e é tarde
Que os corpos já estão gastos e cansados
Que os cabelos embranqueceram e caíram
Que no coração, o amor já não cresce mais?
Leia este poema completo a partir de 09/08/2010
Sem comentários:
Enviar um comentário