sábado, 7 de agosto de 2010

POESIA DE ARLETE PIEDADE - Anseios 

POESIA DE ARLETE PIEDADE - Anseios

Anseios

Brilha lá fora na manhã, o sol ardente
E aqui o silencio prenhe de significados
Na mente inquietos se agitam os sonhos
Que arquitectámos juntos na madrugada

Para a vida ser vivida precisa ser sonhada
Projectos concebidos em anseios dolentes
Anos acumulados em frustrações vazias
De vida só acontecida na imaginação

Ocasos e amanheceres somados
Em dias, e tempos já passados
Inquieta a alma se agita e se acalma
Pressente, deseja, se atormenta

Desistências acumuladas no passado
Tantas urgências que não frutificaram
Tanta felicidade ansiada e não vivida
E a ternura escondida sempre á espera

Dizer-te que te encontrei agora e é tarde
Que os corpos já estão gastos e cansados
Que os cabelos embranqueceram e caíram
Que no coração, o amor já não cresce mais?

Leia este poema completo a partir de 09/08/2010

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