quinta-feira, 30 de setembro de 2010

COLUNA DE MARIO MATTA E SILVA - Poema - OUTRA VEZ OUTONO

COLUNA DE MARIO MATTA E SILVA - Poema - OUTRA VEZ OUTONO


OUTRA VEZ OUTONO


Se o Outono fosse cores
Verdes, castanhos, vermelhos
Diálogos antigos, torpores
Velhos e sarcásticos conselhos…

Se o Outono fosse só isso
E o cair da noite apressada
No agreste compromisso
Com a ténue alvorada…

Se o Outono, crescendo nas neblinas
Viajasse nas sombras mais caprichosas
E se entranhasse nas narinas
Com cheiros mágicos a rosas…

Se o Outono fosse apenas fim de Verão
Na encruzilhada do calendário
Repleto de constrangimentos, exaltação
E nas folhas envelhecidas de um diário…

Se o Outono fosse ausência de tempo ameno

domingo, 26 de setembro de 2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Eu devia ganhar uma medalha...

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Eu devia ganhar uma medalha...

Pode parecer um pouco ou muita falta de modéstia mas por vezes sinto que o facto de vencer mais uma batalha, por pequena que seja, por pouco que possa dizer aos outros merecia que eu me desse a mim mesmo uma medalha.
Longe do valor absoluto da medalha, do significado dela, da envolvência que lhe dá valor, da gerência da escassez na distribuição que a torna mais valorizável uma medalha dada a titulo pessoal tem aquele valor que nós mesmos lhe damos, interiormente, só nós a nós mesmos e para nós.

Uma medalha, sim, para mim e só para mim; o que seria de nós se fossem distribuídos todos os anos 200 prémios Nobel da Literatura, outros tantos da Ciência e nenhum da Paz? Porque sem retirar mérito a quem de facto mereceu (e mereceu mesmo?) o prémio Nobel da Paz eu acho que esse prémio deveria ficar guardado a sete chaves até que se conseguisse de facto a PAZ.

O mesmo para a Literatura e outros tantos que por aí andam - neste referido último caso até que aparecesse alguém que soubesse de facto escrever...há, como se diz em gíria futebolística, quem «dê uns toques» na literatura, quem faça uns passes habilidosos, quem saiba driblar bem o leitor mas, no fundo, muito no fundo e metendo bem a mão dentro (se possível) da consciência quanto prémio não é distribuído a quem anda nas primeiras páginas dos jornais, a quem cai em graça mesmo não sendo de facto engraçado?

Dou eu mais valor a quem esforçadamente faz o melhor que pode, mesmo não sendo bom segundo os parâmetros definidos em termos «culturais» do que dou àqueles que passam por júris e nomeações com uma perna às costas e são apontados como vencedores futuros dois anos antes dos eventos premiais.

Por isso e para mim, uma medalha...dou a mim mesmo uma medalha: afinal trabalho que nem um mouro (que me desculpem os mouros), faço o melhor que sei e posso e longe de ser bom em tudo sou razoavelmente capaz.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

Página de Arlete Deretti Brasil Fernandes - Insônia (Poema) - Inesquecível Nicki (Crónica)

Página de Arlete Deretti Brasil Fernandes - Insônia (Poema) - Inesquecível Nicki (Crónica)


Insônia

A noite minha, aquela onde volteio,
Onde as trevas cobrem o meu seio,
Aspiro essência de perfume em meu leito,
E ao chegar os sonhos me deleito.

Como uma águia vôo de rumo em rumo,
Na escuridão pouso à janela e perco o prumo,
Fugindo ao inverno e sacudindo as penas.

Inesquecível Nicki

Ganhei-o de presente de uma amiga. Ele era lindo. Filhote de gata persa de cor amarelada, que quebrou as regras da nobreza e acasalou-se com um gato «plebeu».

Ao levá-lo para minha casa, tive que fazer todo um trabalho psicológico, pois tínhamos dois cachorrinhos e receiavamos que pudessem maltratá-lo. Soltei-o e ficamos alertas a observá-los com todo cuidado. Incrível foi a amizade que fizeram. Brincavam muito, corriam pela casa e se rolavam, uma graça, uma distração.

O gatinho era peludo, da cor de Garfield. Quanto à escolha do nome, como tinha uma cor loira e era semi-nobre, pensei em chamá-lo de Brad Pitt, mas não gostei, porquê ficaria muito extenso. Até que cheguei a uma escolha que me agradou, seria Nicki.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

Poemas de Liliana Josué - Fado - Florir de Esperanças - País em Colapso

Poemas de Liliana Josué - Fado - Florir de Esperanças - País em Colapso

Fado

Há fome
Há medo
Há sujidade!

A grande fadista canta a saudade
de qualquer coisa que não percebo
nem me interessa.
Com ela a esperança some
num arremedo de solidão.
O fado português em mim recebo
com enfado.

Florir de Esperanças

Canto doce
na floresta dos meus abraços
melodia fértil de entrega
como se fosse afago de astro
ou laços de cúpidos
da cor que alegra
os meus sentidos.
Esse cântico é o eco dos teus sonhos
em penumbras de esperança
maduros de esperar.

País em Colapso

Chuvas de fome
Ventos de sede
Raios de frio…

Alguém te come, meu país
como antropófago
ou
vampiro saído dum sarcófago.
Meu rio de lágrimas de sangue
meus chafariz de prantos
minha terra exangue de sofrimento.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

DENTADURA AO MAR - Conto por Lídia Frade

DENTADURA AO MAR - Conto por Lídia Frade

Um barco de pesca saiu para o mar, na área de pesca de Porto Covo, os ocupantes do barco seriam, o patrão de barco, com alguns amigos, já habituais pescadores.

Com eles saiu também um turista estrangeiro, que estando ali a passar férias, mostrou desejo de fazer parte de um dia de pesca, para levar a experiencia, nas suas recordações, de umas belas férias passadas na nossa costa Alentejana.

Na verdade nem ele esperaria, ou imaginaria, da grandiosidade e vivencia, que esse dia lhe ia proporcionar, nas suas histórias de férias e aventuras em Portugal.

Na partida tudo alegria e boa vontade, para os pescadores tudo era igual, era a vida que tinham, o seu trabalho de todos os dias, só desejavam e esperavam que o seu dia de trabalho, fosse produtivo, e que voltassem com um bom pescado.

Avançaram algum tempo para largo, tinham os locais já seus reconhecidos onde iriam tentar fazer a sua recolha, e chegados dentro dessa área já planeada, começaram a preparar essa recolha de pescado.

Os que estavam para trabalhar, estavam a cumprir, para alcançar o desejado, o seu passageiro estava a ver e a seguir, todos os procedimentos, com muito interesse, como seria natural, era para isso que tinha preparado aquele dia especial.

Não imaginava porem que, aquele pequeno barco, onde ele estava, e iria passar algumas horas, ali ao sabor das ondas, o faria enjoar, e pouco a pouco começou por sentir-se indisposto, a revolta das ondas, estava instalada já dentro do seu estômago.

Logo depois passou da indisposição ao vomito, com a cabeça do lado de fora do barco, lá ia deitando para os peixinhos, o que tinha dentro de si, o que lhe tinha dado prazer comer, agora era expulso, iria dar prazer a outros seres vivos, a ele só o estava a incomodar.

Os outros iam trabalhando, já um pouco incomodados também com aquela situação, sabiam que ia acontecer, esperavam que conseguisse aguentar o tempo necessário para completarem o seu trabalho, sabiam também que, aquele nunca mais iria querer sair para a pesca.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

Poesia de Lídia Frade - HERDEIROS DO AMOR - NAO QUERO ESQUECER - QUEM VENCERA

Poesia de Lídia Frade - HERDEIROS DO AMOR - NAO QUERO ESQUECER - QUEM VENCERA

HERDEIROS DO AMOR

Deixei ficar para traz
Um tempo
Que nem acuso
Ou lamento.
Deixei,
Que meio século
Me louvasse
Me admirasse
E até me condenasse.

Mas também deixei ficar
Bem presente neste chão,
Uma marca bem diferente,
Que irá ser fecundação.


NAO QUERO ESQUECER

Não quero esquecer
Que fui poeta
Do amor e da desgraça
Da vida,
Em neblina permanente,
Que me envolveu
A visão, a consciência,
Que me turvou a mente.

Não quero esquecer
Que fui poeta
Numa roda gigante
Que rodou, girou
Vertiginosamente.

QUEM VENCERA

Trago a vida dividida
E sendo uma sou duas.

Mas terá isto sentido?

Trava-se dentro de mim
Um combate desmedido!

Por um lado,
Um corpo movido
Pelo raciocínio
Neste mundo de matéria,
Para mim!…
Apagado, e sem fascínio.


Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LVII)

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LVII)

Numa exposição de pintura, sob o tema mandalas, magicamente, vi-me reportada e transportada para um curioso mundo místico! Rapidamente me imaginei numa linda e esverdejante paisagem, perdida algures no Tibete! Estava sentada de cócoras, junto a vários monges tibetanos. Com a cabeça inclinada para o chão, encontrava-me munida de variadíssimas coloridas areias.

Fechem docemente os olhos e imaginem um novo mundo. Com as pernas cruzadas em forma de flor de lótus, deixem-se levar... Dêem largas à vossa criatividade e permitem-se viajar e viajar...

Rapidamente percebi que a minha criatividade guiava as minhas mãos, e uma magnífica inspiração ia surgindo, deixando-se traduzir no chão por engenhos e caprichados desenhos. No ar, um clima de calma e paz, enfeitiçavam-me e seduziam-me. Um melodioso som chegava até mim, proveniente de um constante murmurar de mandras, confundindo-se com outros dizeres, identificados no meu cérebro a dizeres semelhantes a rezas, que engenhosamente os monges pronunciavam de pequenas bandeirolas de vivas e garridas cores.

Neste perfeito ambiente, o som da água a correr nas cataratas das mediações do convento, conferia um melodioso toque final. A minha concentração era cada vez mais profunda, cada vez mais a minha imaginação evoluía e os desenhos que das minhas mãos surgiam mais e mais belos.

Na sala de exposições, a minha amiga, lia entusiasmada, prospectos sobre a história e evolução das mandalas. Em voz alta, pronunciava – «Na Índia antiga, a mandala significava círculo e era usada para designar uma figura mística de forma circular.

Os budistas tibetanos foram os primeiros a utilizar as mandalas como representações simbólicas de uma experiência religiosa. Elas simbolizam uma determinada relação cósmica-espiritual e são usadas na meditação para ajudar a estabelecer a união com a divindade. A raiz da palavra mandala é também encontrada no grego e no latim. A mandala é ainda....»

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

A PALAVRA - Por Manuel Fragata de Morais - Esta crónica faz parte do livro «MEMORIAS DA ILHA».

A PALAVRA - Por Manuel Fragata de Morais - Esta crónica faz parte do livro «MEMORIAS DA ILHA».

Há muito que me preocupo com a Palavra, não no sentido etimológico, mas sim a partir do livro primeiro, bíblico.
Ao tentar encontrar uma explicação para mim aceitável, começo por visualizar o Criador, sozinho e a «viver» no abstracto, nem nas trevas nem nas luzes. Qualquer uma delas inexistia, aliás nem o sentido de abstracto tinha despacho oficial.

Tudo teve existência formal a partir da palavra, para quem acredita no Livro. Só pode.
Vamos que, de repente e sem mais, o Ente dá conta da sua solidão infinda e acha merecer companhia. Reinventa-se próprio e cria a Palavra, para dar sentido aos actos pessoais, já que sem ela, nunca poderia ter ordenado faça-se isto ou aquilo, separem-se os céus da terra e haja dia, haja noite. A criação da vida foi pois um acto linguístico. E aqui é onde mais sofro, porque me questiono em que língua terá o Ente falado, primeiramente consigo próprio (quando qualquer rugido serviria) e, seguidamente, com Adão.
E Adão para com Eva e seus filhos, que língua terá usado? A mesma, vulgarizando deste modo a língua divina que os precedeu?
O que terá levado Adão, perante o facto de ter de nomear a bicharada nos ares, nos mares e na terra, a chamar porco ao porco, e não pig, cochon, ngulu? Com que intenção? Simples alcunhas atiradas aos ventos, ou produto de uma observação e reflexão propositadas, todavia sem sentido já que, imagino, os conceitos, a existirem, seriam novidade?
Se formos a fazer contas, porque tudo foi elaborado em seis dias úteis de trabalho, e partindo do pressuposto de que haveria mais espécies animais e vegetais do que hoje, logo chegaremos à conclusão que a matemática está errada.
Seriam necessários muito mais dias para Adão inventar a palavra adequada e colá-la ao respectivo endereço, sem perigo de repetição ou amnésia, sem esquecer ainda de que, naquela altura, na floresta os bichos falavam. Até que ponto poderiam ter interferido nos seus próprios nomes? Porque é que a cobra aceitou ser denominada de cobra e não de Afonso ou Marinela, por exemplo?

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

COLUNA DE ABILIO LIMA- Noticias da União Europeia - Agenda europeia da semana.

COLUNA DE ABILIO LIMA- Noticias da União Europeia - Agenda europeia da semana.

27 de Setembro: Dia Europeu do Turismo sob o lema «Papel do património europeu e dos itinerários culturais na política turística europeia renovada». Entrega do prémio «Destinos europeus de excelência».

27 a 29 de Setembro: «ICT 2010 - Digitally driven» é o maior fórum europeu consagrado à investigação e inovação nas tecnologias da informação e das comunicações.

28 a 30 de Setembro: Exposição «Portugal Europeu», em Carrazeda de Ansiães.

28 de Setembro: Dia Europeu das Línguas: Entrega dos prémios do concurso «As línguas abrem caminhos», em Braga.

28 de Setembro: Comissão vai propor quatro novas rotulagens energéticas para os televisores, máquinas de lavar roupa e loiça, bem como frigoríficos.

28 de Setembro: Cerimónia de encerramento e entrega de Prémios do 22.º Concurso da UE para Jovens Cientistas.

28 de Setembro: Dia Europeu das Línguas: Entrega dos prémios do concurso «As línguas abrem caminhos», em Braga.

29 de Setembro: Segundo Seminário de Verão - 25 anos adesão. Organizado pelo Centro de Informação Europe Direct de Aveiro.

29 de Setembro: Comissão Europeia apresenta propostas legislativas em matéria da governação económica na sequência das propostas da comunicação de 30 de Junho: «Reforçar a coordenação das políticas económicas para a estabilidade, o crescimento e o emprego».

29 de Setembro: Segundo Seminário de Verão - 25 anos adesão. Organizado pelo Centro de Informação Europe Direct de Aveiro.

30 de Setembro: Vice-Presidente da Comissão Europeia, António Tajani, responsável pela indústria e pelo empreendedorismo em Portugal.

2 de Outubro: O Dia do Emprego, em Bruxelas, será, para os que procuram emprego, uma ocasião para encontrarem 40 empregadores de toda a Europa. Os participantes poderão consultar um milhão de ofertas de emprego acessíveis na Rede europeia dos serviços de emprego (EURES).

2 a 7 de Outubro: Exposição «Portugal Europeu», em Penafiel.

4 a 7 de Outubro: OPEN DAYS - Semana europeia das cidades e das regiões, sob o tema «Europa 2000: competitividade, cooperação e coesão para todas as regiões».

5 de Outubro: Comissário do Desenvolvimento, Andris Piebalgs, assiste à reunião do Fundo Mundial para a luta contra a sida, a tuberculose e o paludismo.

6 de Outubro: A Comissão apresenta a iniciativa «Uma União para a inovação» que é essencial para a realização dos objectivos da estratégia «Europa 2020». A iniciativa visa transformar a Europa num protagonista científico de envergadura mundial, combinando investimentos públicos e intervenções destinadas a libertar o potencial do sector privado.

6 a 9 de Outubro: Comissária Europeia da investigação, inovação e ciência, Máire Geoghegan-Quinn, em Portugal.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Conto Infantil / Juvenil de Cremilde Vieira da Cruz (Avómi) - A ESPERTEZA DO RATINHO JOAO

Conto Infantil / Juvenil de Cremilde Vieira da Cruz (Avómi) - A ESPERTEZA DO RATINHO JOAO

O Ratinho João tinha convocado os irmãos para uma reunião importante. A hora marcada reuniram-se à volta de uma mesa muito comprida, numa furna bem escondida.
- Hoje vou comer um gelado que me vai saber tão bem, que vocês não imaginam. - Disse o Ratinho João aos seus irmãos Francisco, Manuel, Jacinto, etc., etc... (eram tantos!) Vou comer um gelado com uma bolachinha, que me hei-de consolar. Querem ir comigo? Convoquei-vos para esta reunião, para vos fazer a proposta de me acompanharem. Não podia fazê-lo noutro local, não fosse alguém ouvir e estragar os meus planos.

Os irmãos do Ratinho João olharam uns para os outros e um deles perguntou:
- Achas que não daremos nas vistas?
- Não! - Disse o Ratinho João - Não quero dizer, que vamos todos ao mesmo tempo, pois poderíamos ser apanhados, mas iremos dois de cada vez. Teremos que ir pé-ante-pé, para que ninguém nos veja nem nos oiça. E que as pessoas não compreendem, que nós temos tanta necessidade de nos alimentarmos e de comermos coisinhas doces como elas, e podem armar-nos uma ratoeira!

- Tiveste uma boa ideia de irmos dois de cada vez. - Disse o Jacinto -
- Então vamos lá, Jacinto! - Disse o João - Depois irão outros dois.
O João e o Jacinto puseram-se a caminho da geladaria. Chegados lá, encostaram-se muito bem à parede e ninguém os viu entrar. Abriram o frigorífico que estava ao fundo da cozinha, tiraram um gelado para cada um. Eram duas taças enormes, muito bem ornamentadas com chantilly, uma bolachinha e, ainda, para completar o ornamento, um guarda-sol que abria e fechava.

Os ratinhos acharam tanta piada ao guarda-sol, que se distraíram a brincar com ele; abriram-no e fecharam-no, voltaram a abrir e a fechar... Tantas vezes isto aconteceu e demoraram tanto tempo, que, quando resolveram começar a comer o gelado, já ele estava totalmente derretido. Muito admirados, olharam um para o outro e o Ratinho João disse:
- Não te preocupes, Jacinto, que há muitos gelados no frigorífico. Vamos buscar outros e até ficaremos com mais um guarda-sol para cada um.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

LOGOSOFIA – Delegação da Fundação Logosófica de São Paulo em Portugal - Página de Nadia Cabus Maaze - Diretora da Fundação Logosófica - Comissão de Di

LOGOSOFIA – Delegação da Fundação Logosófica de São Paulo em Portugal - Página de Nadia Cabus Maaze - Diretora da Fundação Logosófica - Comissão de Difusão Internacional - São Paulo.

Criada em 1930 a Logosofia está presente actualmente, na Argentina, Alemanha, França, Uruguai, Brasil, Equador, México, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra e Israel. No Brasil desde 1935, a Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana possui sedes culturais em 12 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Reconhecida como de utilidade pública pelo Decreto Federal 64210/69 (Brasil), é uma instituição sem fins lucrativos e não tem nenhuma conotação religiosa, política ou ideológica.

As atividades em suas sedes culturais têm como propósito principal difundir a Logosofia, ciência criada pelo pensador e humanista argentino Carlos Bernardo González Pecotche (1901-1963), que se constitui em um novo conjunto de conhecimentos originais, de alta hierarquia moral, talhados para propiciar ao homem a realização de um processo de evolução consciente, e que apresenta os seguintes objetivos:

• A evolução consciente do homem, mediante a organização de seus sistemas mental, sensível e instintivo;
• O conhecimento de si mesmo, que implica o domínio pleno dos elementos que constituem o segredo da existência de cada um;
• A integração do espírito, para que o ser possa aproveitar os valores que lhe pertencem, originados em sua própria herança;
• O conhecimento das leis universais, indispensável para ajustar a vida a seus sábios princípios;
• O conhecimento do mundo mental, transcendente ou metafísico, onde têm origem todas as idéias e pensamentos que fecundam a vida humana;
• A edificação de uma nova vida e de um destino melhor, superando ao máximo as prerrogativas comuns;
• O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar, com que o método logosófico se transubstancia em aptidões individuais de significado incalculável para o porvir pedagógico na educação da humanidade.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

Coluna de Sonia Jordão - O Comportamento Etico nas Empresas

Coluna de Sonia Jordão - O Comportamento Etico nas Empresas

«Etica é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade». (Adolfo Vasquez)
Agir corretamente hoje não é só uma questão de consciência. É um dos quesitos fundamentais para quem quer ter uma carreira longa e respeitada. Em escolhas aparentemente simples, muitas carreiras brilhantes podem ser jogadas fora. Atualmente, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem do profissional ganha no mercado a mancha vermelha da desconfiança.

Ser ético é uma característica fundamental. Cada vez mais as organizações estão adotando o hábito de checar o passado dos candidatos a alguma vaga. Quem tem a ficha limpa sempre terá as portas abertas nas melhores empresas do mercado. Mas afinal, como é esse profissional?

Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranqüilo com a consciência pessoal. Também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade.

Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser honesto em qualquer situação, ter coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, ser íntegro, educado, fiel, humilde e prudente.

Empresas não são apenas entidades jurídicas, elas são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer decisão, de qualquer erro ou imprudência, estão seres de carne e osso. E são eles que vão viver as glórias ou os fracassos da organização. Quanto mais uma organização se destaca no mercado, mais se deve preocupar com as relações éticas. Errar é humano, mas falhas éticas destroem carreiras e organizações.

Para saber se uma empresa é ou não ética é preciso verificar a maneira como ela se planeja e cria soluções para evitar deslizes e problemas. Prevenção é a palavra de ordem em qualquer organização que valorize a ética nos seus negócios e no ambiente de trabalho.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

Origens do Fado - Da Severa a Ana Moura passando por Amália Rodrigues - Ana Moura

Origens do Fado - Da Severa a Ana Moura passando por Amália Rodrigues - Ana Moura

Depois destas fadistas do passado mais ou menos recente, escolhi uma fadista dos nossos dias, natural de Coruche, nascida em Santarém, que é já um dos grandes ícones do fado da actualidade, tendo já uma grande projecção no estrangeiro, não só pela sua voz magnífica, mas como por ter conquistado admiradores tais como os Roling Stones com quem já actuou, bem como Prince, que se deslocou esta ano a Portugal, especialmente para actuar a seu lado. Abaixo a biografia de Ana Moura e alguns dos seus fados.

Biografia

Ana Moura é natural de Coruche, mas como esta localidade não dispunha de maternidade, nasceu na capital de distrito, ou seja, Santarém, em 1979.
Reconhecida internacionalmente, Ana Moura estreou-se com Guarda-me a Vida na Mão (2003), lançando seguidamente Aconteceu (2005). Canta, também, em vários em locais da noite lisboeta e deu-se a conhecer na televisão ao lado de António Pinto Basto, em Fados de Portugal.
Para Além da Saudade (2007), contendo músicas como Os Búzios ou O Fado da Procura é o álbum que se segue a «Aconteceu».
Com este disco, Para além da Saudade, Ana Moura ficou conhecida do grande público português, também devido às aparições em programas como Contacto e Família Superstar, ambos na SIC, e no Sexta à Noite, de José Carlos Malato, na RTP. Estas aparições na televisão ajudaram-na a promover este disco, conseguindo alcançar a Tripla Platina, por vendas superiores a 55 mil unidades, e a permanecer 120 semanas no TOP 30 de Portugal.
Com o mesmo disco recebeu uma nomeação para os Globos de Ouro, na Categoria de Música, para Melhor Intérprete Individual, que acabou por perder para Jorge Palma.
Em 2007, Ana Moura participou no concerto dos Rolling Stones no Estádio de Alvalade XXI, em Lisboa, cantando, em dueto com Mick Jagger, o tema «No Expectations» da banda britânica.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

O Justo e o Correto - Conto por Roberto Kusiak

O Justo e o Correto - Conto por Roberto Kusiak

- Nem tudo que é justo é correto, e nem tudo que é correto é justo. Sabia desta?
- Mas o que é que você está falando? Bebeu? Pegue a da esquerda ali na frente.
Fabio riu, arranhou a marcha da viatura quando reduziu da terceira para a segunda. Pegou a estrada à esquerda na bifurcação, a mais esburacada. Meu corpo sacolejava todo, meu ciático fisgava, os gases prestes a escapulir do intestino (maldita comida daquela empresa, acho que colocam alguma porcaria no feijão).

Ainda bem que ele se habilitou para conduzir viatura, minha bursite agradeceu. Já não aguentava mais dirigir por doze horas naquelas poeirentas estradas esburacadas do interior do município. O corpo já não é o mesmo de vinte anos atrás, quando tudo era aventura e noitadas. Agora ele reclama de tudo.

A coluna reclama dos buracos, do peso do colete, da pistola, dos carregadores sobressalentes, da algema, do apito, do celular, do bloco de anotações, até da caneta. Já o ciático, este ingrato, reclama do cinto que aperta, do revólver e das munições extras – polícia tem que andar com arma reserva sempre, ainda mais nos dias de hoje -.
Há vinte anos não tinha tudo isso. Saíamos para a rua apenas com o cinturão, um oitão, uma dúzia de cartuchos e um bastão. Eram outros tempos, bandido respeitava polícia. Hoje não, mudou tudo, vagabundo, além de atirar para matar, ainda tem mais direitos que nós, homens direitos.

Tenho pena do Fabio, daqui a dez anos vai estar pior que eu, não há corpo que resista a toda esta parafernália sem reclamar.
O pior é que ele acabou de se formar, isso significa que vai adoecer cedo, mais cedo do que eu, que estou com quarenta. Se ele chegar aos trinta e cinco sem uma hérnia de disco, vai ser milagre.

- Então? Perguntou Fabio.
- Então o quê? Pergunto enquanto acendo um cigarro.
- Já pensou?
- No quê?
- No que te falei.
- Sei lá. Você já me falou tantas coisas hoje, tá pior que mulher, não fecha a matraca nunca. Como é que vou saber do que você está falando?
- Do justo e do correto. E mulher é a tua mãe.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

História do Ferro de Engomar - Por Afonso Santana

História do Ferro de Engomar - Por Afonso Santana

A origem remota do ferro de engomar embora tivesse a ver com o alisamento de peças de vestuário não foi inicialmente visto e usado neste plano a que a sociedade moderna nos habituou hoje, confirme vimos no último numero.

O CALOR E O FERRO DE ENGOMAR

O calor (aquecimento) do tradicional ferro de engomar já existia muito antes do Sec XVII, na China por exemplo, desde pelo menos o Sec VIIº como se pode ver abaixo numa pintura sobre seda denominada «Mulheres preparando a seda» realizada por Imperador Chinês Hui Tsung (1082 – 1135) que utiliza um modelo de uma pintura realizada no Sec. VIIIº.

Esta pintura encontra-se no Museu de Belas Artes de Boston e mostra aquilo que será uma das prováveis antecessoras da tábua de engomar (duas mulheres esticando o tecido) enquanto uma terceira o percorre com um recipiente aquecido por brasas, alisando assim as irregularidades do tecido. O material utilizado na confecção do «ferro» foi o bronze (temperatura de fusão 1200 º C.) que é uma mistura de cobre com outros metais desde chumbo a estanho, por exemplo. Estes ferros de engomar chineses foram utilizados na Asia até ao Sec. XIXº.

Quem utiliza o ferro de engomar?

Feita que foi a reflexão sobre a utilização do equipamento no plano geral e histórico, importa passar à segunda parte da questão que refere a necessidade de se precisar o género (homem ou mulher) que o utiliza.

Embora vítima de alguns clichés relacionados com machismo e feminismo o ferro de engomar foi inicialmente utilizado indiferenciadamente tanto por homens como por mulheres. Os primeiros utilizadores do ferro de engomar foram os alfaiates, as costureiras, as pessoas que tratavam da roupa, incluindo neste plano a sua confecção.

O advento das diversas formas de aquecimento, quer o aquecimento directo sobre protecção e brasas quer o aquecimento (mais) permanente contido no equipamento através de combustível (carvão – brasa, petróleo, gasolina) quer o próprio ferro eléctrico nos seus primórdios foram utilizados tanto por homens como por mulheres e neste último caso do ferro eléctrico por homens (sobretudo alfaiates em cujas oficinas era possível – financeiramente e porque justificava em termos de utilização – proceder à alimentação eléctrica de rede).

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

AUTOCINETRIP - CINEMA , RESENHAS E CRITICA - Os Mercenários - Um Doce Olhar

AUTOCINETRIP - CINEMA , RESENHAS E CRITICA - Os Mercenários - Um Doce Olhar

Os Mercenários

Pelos nomes no elenco e pela simplicidade da sinopse, já é possível ter uma noção do que esperar de Os Mercenários. Mesmo assim, é bom destacar a definição feita por Dolph Lundgren:
«Um filme de pancadaria à moda antiga onde as pessoas estão lutando com facas e dando tiros umas nas outras». O tipo de coisa que o cinema não oferece mais com a mesma freqüência de décadas atrás.

Se até aqui o filme não despertou o menos interesse no leitor, é recomendável procurar outro título, preferencialmente de outro gênero. O projeto de Stallone simplesmente entrega o que promete – e nada além disso.
As reviravoltas no roteiro são previsíveis, as cenas de ação são superlativas, os conflitos dos personagens são clichês... exatamente tudo como todos esperavam desde a pré-produção. Justamente por esses motivos é que o filme será um grande sucesso.

Um Doce Olhar

O filme Um Doce Olhar chega aos cinemas brasileiros com altas credenciais por ter sido o grande vencedor do Festival de Berlim. No entanto é bom frisar que não se trata de um filme para as massas.

Tudo nessa produção converge para que o resultado final tenha um andamento muito mais arrastado do que a maioria dos filmes. A começar pelo personagem principal, um garoto tão introvertido que não se mistura com as outras crianças durante o recreio.

O enredo não conta com reviravoltas abruptas e é visto pelos olhos do próprio Yusuf, que tem poucas falas exatamente por causa de sua personalidade reservada. Por outro lado, o menino é uma graça e seus olhos combinam muito bem com o título que o filme ganhou por aqui.
A direção é o ingrediente final dessa receita que pode funcionar como sonífero para o espectador não - habituado a essa levada. Kaplanoglu insere bastante tempo morto nas cenas de Um Doce Olhar.

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poesia de João Furtado - NA DOR DA AUSENCIA; Eu e o meu pardal novamente!

Poesia de João Furtado - NA DOR DA AUSENCIA; Eu e o meu pardal novamente!


NA DOR DA AUSENCIA

Um casal de pardais barulhentos
Diariamente vêm bem cedinho
(Construíram naquele buraco o ninho)
Chorar para mim os seus lamentos!

Não sei se são deveras prantos
Ou se são de alegrias seus cantos
Eu é que perto da janela, no meu canto
Perdido estou, cheio de tristes pensamentos


Eu e o meu pardal novamente!

Eu te vejo muito tristonho
Meu belo pardal confidente e amigo
Tão calado estas tu que sempre falaste comigo
Tu que sempre entraste até no meu sonho...

Estou muito triste amigo João
Venho do Cabo das Esperanças
E na bagagem trago poucas esperanças
As baleias são mortas que dói o coração...

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Crónica de Haroldo P. Barboza - Rumo ao matadouro.

Crónica de Haroldo P. Barboza - Rumo ao matadouro.

Teoricamente, através do democrático direito de voto, temos a possibilidade de escolher pessoas adequadas para conduzir os destinos de nossos núcleos de convivência (Município, Estado, Nação). No entanto, tal direito fica comprometido pelos seguintes fatos:

- Se dentro de todas as opções oferecidas para efetuarmos a escolha existem elementos que efetuam secretos conchavos escusos justamente com pessoas de corrente contrária ao pensamento exposto e dos quais só tomamos conhecimento quando um prejudicado no acordo joga a lama no ventilador;

- se as pomposas siglas partidárias apenas existem para camuflar a falta de ideologia de seus integrantes pois o que mais se observa são alianças de extremos que se unem e se desfazem a cada 6 meses (conforme a não observação dos rateios combinados entre os pilantras);

- se eventualmente entre 6 opções possíveis de candidatos ao cargo da vez existe um realmente honesto e por isto não tem o espaço adequado na mídia para conseguir divulgar seu passado honrado e suas pretensões diante do novo desafio, não consegue apoio de entidades que ainda acreditamos ter alguma credibilidade na sociedade;

- se não temos meios efetivos que nos permitam uma possível investigação mínima no histórico de cada um dos elementos que se apresentam como «dedicados» patriotas com intenção de assumir a gerência de nossos destinos e que posteriormente se deixa deslumbrar pela posição de falso comando e apenas cuida para que o sistema em uso não seja perturbado;

- se ainda assim fosse possível obter uma conclusão que nos desse 90% de certeza de que o candidato escolhido teria vontade e empenho de tentar iniciar o processo (através de medidas iniciais que demonstrassem tal desejo) de resgate de nossa qualidade de vida, ficaríamos na dúvida se o mesmo chegaria a obter a vitória em função das suspeitas urnas eletrônicas que não emitem comprovante para posterior conferência aleatória;

- se fosse possível ter certeza de que o processo eleitoral é honesto e o candidato honesto assumiria o posto, começaria a adotar medidas voltadas para a efetiva inclusão social do povo através de pressão para que os ladrões dos bens públicos fossem afastados dos postos de onde conseguem comandar os processos de furtos, passaríamos a temer por sua segurança;

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Poesia de Varenka de Fátima Araújo - Portugal - O Homem é uma peça de reciclagem

Poesia de Varenka de Fátima Araújo - Portugal - O Homem é uma peça de reciclagem

Portugal

Lisboa de encantos mil
Capital de Portugal, pátria mãe
A mando do rei, uns portugueses
Lançaram ao mar a descobrir terras
Avistam uma, ficaram deslumbrados
Com tanta riqueza, um paraíso!
De Portugal vieram lusos e lusos
Do propósito firme, a construírem o filho
Oh! Brasil tropical dourado
Oh! Que bela capital Salvador da Bahia
Aqui lembra Lisboa amada
A deslumbrante presença da arquitetura


O Homem é uma peça de reciclagem

Reciclar, reciclar, reciclar
O homem pode ser como um automóvel
Que montamos e desmontamos peça por peça
Quando nasce nu, sem folhagem
Traz apenas a herança hereditária
Que pode ser curada e reciclada.

Reciclar, reciclar, reciclar
Despido de conceitos sociais
Começa a educação no berço
Para não estancar e virar lobisomem
Passa pela escola primaria, social, educação física
Artes em geral, espiritual e florestal.

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Jogando Xadrez - Por Tom Coelho  

Jogando Xadrez - Por Tom Coelho

«O sucesso na vida não depende de receber boas cartas,
mas de jogar bem com cartas ruins.»
(Warren G. Lester)

Eu contava cerca de sete anos de idade quando fui apresentado ao jogo de xadrez por um primo mais velho. Numa infância pobre, utilizávamos um tabuleiro de jogo de damas e adaptávamos as peças a partir de componentes de outro jogo de tabuleiro, o clássico War. Assim, os dados viravam torres; os aviões, cavalos; os exércitos, peões.

Já adulto, coloquei-me a refletir sobre os benefícios daquela experiência lúdica. Esporte, para quem enxerga a dedicação e o desempenho inerentes à prática; jogo, para quem atribui o resultado da partida à sorte ou ao azar; arte, diante da criatividade e estilo empregados. O fato é que o xadrez é certamente responsável por aspectos de minha personalidade e conduta profissional.

O jogo tem um objetivo muito bem definido: o «xeque-mate». Isso nos remete à questão de estabelecer metas – e buscar cumpri-las. Para tanto, são necessários planejamento e estratégias definidas. Para traçá-las, criatividade e imaginação.

Uma partida exige concentração, o que nos proporciona desenvolvimento do autocontrole. E sua duração tem um tempo - limite determinado. Assim, hierarquizar tarefas e gerenciar o tempo mostram-se imprescindíveis.

Mas o melhor do xadrez está no exercício de pensar os lances seguintes. Os seus e os do adversário. Grandes enxadristas conseguem vislumbrar, a cada nova rodada, toda uma partida. Isso demanda raciocínio lógico e espacial abrangentes. E é o estímulo para o desenvolvimento da intuição e da capacidade de antecipação, além do hábito de visualizar o futuro. Já o esforço para elevar a performance a cada lance lembra-nos o conceito do aperfeiçoamento contínuo, ou kaizen.

Não existe o jogo de duplas. Sob esta ótica, o xadrez é um exemplo perfeito da solidão do poder. A autonomia para movimentar uma ou outra peça é exclusividade do jogador. A decisão é sua e o resultado, vitória ou derrota, consequência direta das opções feitas. E a hora de se administrar emoções. Curtir o entusiasmo decorrente do sucesso, sentindo-se realizado; o prazer da conquista, o sabor da superação. Ou tolerar o fracasso, aprendendo pacientemente com ele, adotando uma postura resiliente.

Por fim, até mesmo ética se aprende através do xadrez. Do respeito ao adversário, cumprimentando-o no início e término da partida, mantendo-se em silêncio enquanto aguarda sua jogada, sem jamais trapacear mediante alteração das posições das peças num momento de distração do oponente, até o cumprimento da regra «peça - tocada é peça - jogada», uma simbologia perfeita para denotar que podemos muitas vezes utilizar Ctrl-C + Ctrl-V, em nossas atitudes, mas o Ctrl-Z não é admitido...

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Networking: Um Grande Capital! - Por Adm. Marizete Furbino

Networking: Um Grande Capital! - Por Adm. Marizete Furbino

«Procure relacionamentos e comunidades que reforcem seu compromisso de adotar escolhas que promovam a vida».
(David Simon)

A palavra networking traz em seu cerne um conceito de grande valia para o profissional do século XXI, pois, diante deste mercado altamente competitivo, repleto de mudanças e incertezas, sua rede de contactos e/ou rede de relacionamentos, pode ser considerada um grande capital, uma vez que contribui para abrir caminhos no momento em que oferece e multiplica as possibilidades advindas das informações e dos conhecimentos das pessoas que fazem parte desta rede, minimizando riscos e maximizando oportunidades no que tange à sua carreira profissional e aos negócios.

Portanto, o profissional que está atento ao mercado deve preocupar-se em criar condições para montar, manter e expandir sua rede de contactos, demonstrando sempre estar aberto e bem disposto em conhecer novas pessoas, buscando novos relacionamentos, tendo a cautela de trabalhar sua rede de contactos com muita sabedoria, integridade, autenticidade, ética e transparência, cultivando-a e cativando-a, cuidando sempre para que a mesma cresça e fortaleça a cada dia, consolidando assim, em um forte capital social.

Estamos diante de um novo cenário de mercado, cenário este que com a globalização passou a ser sem fronteiras, onde o ser humano é considerado um grande capital intelectual e o fator sine qua non de sucesso advém dos «relacionamentos»; sendo assim, este próprio cenário, além de «empurrar» o profissional para resgatar o «como viver e trabalhar em equipe» exige também que este profissional seja pró-ativo em meio a tantas mudanças e incertezas, devendo assim, não apenas saber compartilhar informações e conhecimentos, mas somar esforços e forças em prol de objetivos comuns, com muita competência, idoneidade, interesse, dinamismo, simpatia e empatia, devendo também saber trabalhar seu networking (rede de relacionamentos) de forma a fazer conexões no que tange sua vida pessoal, profissional e organizacional; caso contrário, este profissional estará fadado ao fracasso e terá grande probabilidade de naufragar no mercado.

Nesse contexto, é importante perceber que as pessoas que compõem seu networking se tornarão seus grandes aliados. Buscar o apoio destes integrantes se tornou, além de imprescindível neste cenário cuja competitividade é tamanha e acirrada, um diferencial, uma vez que em meio a inúmeros profissionais bem preparados, especializados, qualificados e competentes, inúmeros currículos chegam às empresas, e estes correm grande risco de serem deletados e/ou engavetados. No entanto, o que faz toda a diferença no momento da contratação e/ou recolocação é a indicação e/ou a recomendação advinda de sua rede de relacionamentos.

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CORONEL FABRICIANO - 040 - Recife... e se casaram - BENEDITO FRANCO

CORONEL FABRICIANO - 040 - Recife... e se casaram - BENEDITO FRANCO

Com a crise econômica, os povos pobres ficaram mais pobres e os bancos mais ricos, pois receberam mais de três trilhões de dólares pelo mundo a fora - $ 3.000.000.000.000.00 !!! E é muito zero, significando muito sacrifício e muita miséria!!!. Os bancos, não satisfeitos, arranjam mais uma crise e recebem mais um trilhão... e os países pobres da Europa vão sacrificar ainda mais seu pobre povo... a Grécia que o diga!

040 - Recife... e se casaram

Encontrávamos em Salvador, meu pai e eu, quando resolvi levá-lo a Propriá, cidade do Sergipe, onde um amigo, Dom José Brandão de Castro, mineiro de Rio Espera, era bispo - fora vigário em minha terra, Coronel Fabriciano, MG.

Viagem tranqüila. Admirando-nos da diferença da paisagem saindo da Bahia, a secura da terra e do mato, adentramos no Estado do Sergipe, bem mais frondoso e bonito, e com muitos canaviais, pelo menos beirando a estrada.

Dormimos a primeira noite em Aracaju, SE, no início da década de setenta, cidade pacata e simpática. Assistimos a um jogo de futebol no recém - inaugurado Estádio Batistão. Chamou-nos a atenção a presença de toda a família: crianças e adultos, moças, senhoras de idade, homens e rapazes. Lá tomei uma vitamina de jenipapo, muito apreciado pelos nordestinos e que aqui em Minas não usamos - ainda hoje, quando me lembro, vem-me no estômago e na boca seu gosto enjoativo.

No interior - norte do Sergipe, entrando em Propriá, um calor escaldante, espantamo-nos com todo o comércio no meio da rua - sacarias, carnes, roupas, brinquedos, panelas, enfim, barracas de tudo, quase impedindo a passagem de carros e... sem uma viv'alma!

Dom Brandão explicou-nos que a cidade fazia a sesta, o povo dormia das onze às quatorze horas, todos os dias; o comércio, e até os bancos, fechavam as portas.

Mesmo beirando o Rio São Francisco, O Velho Chico, a alma da cidade e da região, o calor era sufocante - com a particularidade da ausência de janelas nos quartos das casas - atenua o calor, afirmam.

Quando o nível do rio subia bastante, um grande terreno particular ao lado da cidade virava uma lagoa, enchendo-se de peixes, tirados à medida que a lagoa secava.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A sombra - Reflexão de Michel Crayon

A sombra - Reflexão de Michel Crayon

Para quem sabe e para quem não sabe eu costumo escrever estas minhas estórias, que na sua grande parte são grandes e maçudas tretas, em momentos que chamo de inspiração. O termo é um bocado rebuscado, convenhamos, porque se houver inspiração, em princípio há uma boa estória, ou pelo menos está convencionado que seja assim desde aquele velhote grego que escreveu a teogonia grega, isto que se saiba, porque antes dele outros terá provavelmente havido que também tiveram essa tal de inspiração mas como ninguém fala deles não constam no registo.

As musas é uma outra coisa - aliás é com o velho Hesíodo que a confusão começa - porque uma coisa é a minha inspiração e outra coisa é um gajo socorrer-se de musas inspiradoras e eu explico tudinho que é para não deixar margem a dúvidas. A minha inspiração é assim como que um momento ou uma colecção de momentos sequenciados, não forçosamente numa ordem relógica (quer dizer seguidos no tempo) mas que se conjugam na transversalidade da minha vidinha de forma a construírem uma elaboração coerente que resulta da soma desses momentos.

Por outras palavras, eu penso e repenso, escrevo...e a obra aparece e peço que impeçam esses risos neste momento tão solene para mim em que me dispo em sentido figurado para vos explicar como funciona a minha mente estorial. Pois bem e continuando antes que perca a fio à meada eu, fulano de tal, não me socorro de musas, entidades exteriores a mim mesmo, e recuso qualquer ajuda que elas eventualmente algum dia queiram dar-me, dispenso, não estou interessado, não compro, não gasto.

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POEMAS DE JOSE GERALDO MARTINEZ - POR TUDO ...; (A.D.) ; OFERTAREI...

POEMAS DE JOSE GERALDO MARTINEZ - POR TUDO ...; (A.D.) ; OFERTAREI...

POR TUDO ...

Por tudo que fizeste
e me deste sem saber...
Entrego-te o melhor de mim,
para que uses a bel-prazer!

Todo o meu sorriso e alegria...
Meu abraço fraterno e acolhedor!
Meu colo para as noites frias,
meus beijos por cobertor...

(A.D.)


Que minhas poesias servissem a
quem de direito e elas morassem
em tantos peitos,
que sentissem solidão.

Tocassem a alma das
pessoas e nas garotas...
(Se Deus quiser!)
Várias sementinhas brotando
de qualquer ilusão...

Sem destinatários...
Fossem apenas vozes!
Levadas pelo vento aos quatro cantos,
despertando o amor guardado em nós...

OFERTAREI...

Ainda que o vento leve
meus suspiros de saudade e
minhas lágrimas a garoa carregue
aos lábios de minha amada...
Resistirei!

Valentemente...
Minha vitória? Ofertarei!
Com galhardia por todos os dias,
aos amores descrentes...

Romperei desenganos.
A solidão mais sentida...
O esquecimento atroz,
as chicotadas da vida!

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Poesia de Raquel Luisa Teppich - Alas; Pastora y soñadora; Inocencia; Embebida de tí, Padre

Poesia de Raquel Luisa Teppich - Alas; Pastora y soñadora; Inocencia; Embebida de tí, Padre


Alas

Sondeo situaciones
e instantes.
La existencia fluye
arduamente.
Castiga lo irracional
la orbe avasalla.
Medito muy hondo,
tus exquisitas alas,
obsequian éxtasis,
así muy frágiles
las mías,
intentan proseguir
una luz .
Desnudamos
nuestras alas vibrantes,

Pastora y soñadora

En las verdes praderas
se divisa una doncella,
cabellos dorados,
como las espigas del trigal,
agitada y exultante.
Con su juventud
e inocencia
gritando a su rebaño.
La llaman dulce soñadora,

Inocencia

Cesaba el verano,
las plazas
se vestían nuevamente
de delantales blancos,
uniformes coloridos,
gritos y corridas
de niños que
se asemejaban a
gloriosos ángeles
danzando junto a Dios.
El aire se purificaba,
en esos ratos de ocio
de cada niño, vertiendo
mieles de sus almas
vírgenes de maldad alguna.

Embebida de tí, Padre

Diseñador de felicidad,
temple inigualable
ante la vida.

Buen mozo y angelical
Hombre y niño,
Severo y bondadoso.

Ser de luz
irradiando siempre ternura,
custodio cauto.

Comprensivo,
cómplice
de tus hijas.

Audaz desde tu niñez,
el controvertido mundo
no te amedrentó jamás.

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Poesia de Rolando Revagliatti - Poemas do seu livro Habría de Abrir - Poemas Habría de abrir - En paz - Lo que él - Yo de ellos - Abismo - Del quitárn

Poesia de Rolando Revagliatti - Poemas do seu livro Habría de Abrir - Poemas Habría de abrir - En paz - Lo que él - Yo de ellos - Abismo - Del quitárnoslo - Adivinanza - Al final


Habría de abrir

Habría de abrir
como quien no quiere
como quien detesta
Habría de abrir

En paz

Los restos descansan
No los míos

Lo que él

No le enseñaron a denominar sueños
a lo que él tiene
No lo indujeron a persuadirse
de que lo que él tiene

Yo de ellos

Al contraluz me devuelven
esos árboles de luz

Abismo

Ni me asomé
y mucho menos me caí
Mi pertenencia a él

Del quitárnoslo

Para quitárnoslo
a veces tenemos frío
Lo tenemos

Adivinanza

No será quien dice ser
pero tampoco es su contrario
no odia exactamente

Al final

Siempre llego tarde al comienzo
aunque nunca
dejo de ser advertible
entre los primeros en llegar
a la convicción

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domingo, 19 de setembro de 2010

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Mais uma voltinha...

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Mais uma voltinha...

Mais ou menos estes são os termos que se usam nas feiras de tipo romaria, não sei exactamente como utilizar uma linguagem que venha dar ao mesmo. Mais uma voltinha refere-se aos carrosséis que atraem bastante a meninada e não só. São (foram) também locais de exibição de jovens que mostravam as suas habilidades a entrar e a sair dos carrosséis em movimento exibindo-se perante as suas conquistas femininas e potenciais conquistas.

Um amigo meu em conversa há tempos lembrou-me de um outro aspecto que achei interessante e que dá para juntar aqui: disse-me ele que quando era mais novo (novo, mesmo) e ia ver filmes com algum grau de violência sentia como que uma identificação a um protagonista ou à síntese de vários quando se tratava de violência em grupo - pelotões, grupos de ataque, etc. - ao ponto de incorporar essas sensações no seu próprio comportamento no final já na saída pelas portas apinhadas, empurrando tudo e todos ainda que de forma discreta e «cavando» assim o seu espaço de percurso.

Não lhe perguntei qual a sensação que ele tinha quando se tratava de um protagonista anti-herói e se nesse caso ele sentiria alguma identificação e qual a sua forma. Não quis ser indelicado, mas é de supor também que quando se tratasse de filmes de amor ele se sentiria identificado ao amante e mais ou menos fogoso no seu comportamento quando da saída de portas consoante o conteúdo implícito ou explícito da fita.

Não gostava de vaguear muito até chegar ao ponto do ponto da minha mini - tese desta semana mas posso sempre perguntar se um adulto - ele, meu amigo citado, quando novo era já adulto na altura que referiu - sentia isso o que não sentirão as crianças quando vêm esses «festivais» de brutalidade real e irreal nas tv's e um pouco por todo o mundo.

Pois bem, aqui em Portugal chegou agora ao fim primeiro um julgamento sobre casos de pedofilia e acontece que a opinião das pessoas, agora com sentença condenatória lavrada (ainda que só de primeira instância) não me parece ter-se alterado substancialmente pelo menos em relação a uma personagem mediática.


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Ipês Amarelos - Por Sandra Fayad

Ipês Amarelos - Por Sandra Fayad

Domingo, dia 12 de setembro de 2010, foi uma data muito especial. Não que tenha sido um dia de festa, vitória, sucesso, enlace, mudança ou mesmo desenlace. Nada disso!
Também não foi um domingo em que abri mão das caminhadas matinais no Eixão Norte, a partir das nove horas da manhã, desde a «treze» até a «cinco», ida e volta.

Não. Não foi diferente desde a «treze» até a «onze», mas daí em diante, tornou-se quase indescritível pela beleza e emoção que de mim se apossou. Posso tentar descrever como fazem os bons poetas e cronistas brasilienses, aos quais rendo homenagens. Não sei se terei o mesmo mérito.

E que os ipês amarelos, que apareciam aqui e ali de um e de outro lado do Eixão, se agrupavam na altura das Quadras «nove/dez», para voltarem a se espalhar e a se misturar com o rosa, branco, verde e os demais tons do restante da paisagem nas quadras seguintes.
As pessoas que haviam ido caminhar, correr, alongar-se, como fazem todos os domingos, não resistiam a tanta beleza e paravam sobre o asfalto, ou se deslocavam de um para outro lado do gramado em busca do melhor ângulo para fotografarem ou filmarem aquele espetáculo matinal.
Já não se via os atletas, ciclistas e patinadores dedicados aos seus costumeiros exercícios físicos. Ninguém conseguia tirar os olhos daqueles monumentos da natureza, exceto os que voltavam às suas casas exclusivamente para apanharem uma câmera, retornando com impressionante rapidez para registrarem tudo o que fosse possível, como se aquilo estivesse revestido de efemeridade imediata.

Estavam todos hipnotizados por tanta beleza. O contraste dos troncos marrons com as folhas verdes e o amarelo vivo da floração sob os raios de sol era capaz de provocar em cada um de nós um nó na garganta, uma emoção ímpar, um êxtase impossível de definir. Só há uma forma para descrever o sentimento: é senti-lo!

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Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - MINHA FORMA DE DIZER; Qual é a coisa?...; Naufrágio

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - MINHA FORMA DE DIZER; Qual é a coisa?...; Naufrágio

MINHA FORMA DE DIZER


Só um Vinícius,
Um Pessoa,
quiçá uma alma boa,
um ser ainda sem vícios...

Um Régio,
Um Rosa,
Um Sérgio...

Quem entende certa glosa?

E porque não um Nobre,
Um Camões...
- Mais um que morreu pobre,
alma rica de ilusões.

Mas se fosse um Gil Vicente,
Um Garrett,
quiçá um Dante
Um desconhecido até...

Qual é a coisa?...

Amarelo
Dourado
Singelo
Apertado
no braço
sobre o pulso
Não fala
só gira
dá voltas
e voltas

Naufrágio

Derramais excessos
nas florestas incendiadas de silêncio
e devorais tudo de positivo
no pessimismo do crepúsculo de vossa desolação.
Não olhais a natureza
sentis em tudo frieza
não sentis vossa razão.

Há auroras nos lírios dos campos
e sóis abeirando-se de vossos sonhos
mas não os vedes
e viajais loucuras no mar de vagas altas
para logo cairdes no marasmo da inconsciência
imagem do que fizestes de vós.

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Um Clichê ainda atual: «A imagem é tudo!» - Por Adm. Marizete Furbino

Um Clichê ainda atual: «A imagem é tudo!» - Por Adm. Marizete Furbino

«Boas empresas satisfazem necessidades, ótimas empresas criam mercados».(Philip Kotler)

Século XXI, era marcada por mudanças e incertezas; portanto, as empresas que estão inseridas no mercado deverão ter uma preocupação em comum, que é a preocupação relacionada à imagem da empresa repassada ao cliente.
E interessante lembrar que a identidade corporativa, além de contribuir em demasia para a consolidação de sua marca no mercado, possui valor significativo no que tange a estratégia em seu negócio. A identidade corporativa e a imagem corporativa fazem toda a diferença no momento da aquisição de produtos e/ou serviços; portanto, ambas devem ser bem construídas.

A empresa deverá estar consciente que o cliente ao verificar seu produto e/ou serviço, irá imediatamente fazer uma associação à sua imagem, para depois adquiri-lo; portanto, esta deverá passar valores positivos, valores estes que correspondem de fato à imagem não meramente criada, mas sim imagem de fato traduzida ao mercado condizente com sua realidade.
Veja bem, a empresa jamais deverá utilizar sua imagem de maneira a ludibriar o mercado, pois, se assim for, além do consumo esperado existir e sobressair por apenas em um determinado período e este ainda ser de curta duração, a empresa ficará comprometida perante o mesmo, quando a verdade vier à tona, correndo-se então o risco de ser esmagada pelo mercado.

E é preciso lembrar sempre que o cliente tem significativa importância no mercado; por isso, torna-se necessário, além de conhecer, entender e atender com eficiência e eficácia o mercado, lembrar a todo o momento que seu produto e/ou serviço deverá atender pessoas, pessoas estas que possuem desejos, anseios e necessidades diversas e que definirão se sua empresa irá permanecer ou não no mercado.

Por conseguinte, é de suma importância conscientizar-se que o reconhecimento da identidade, bem como da imagem corporativa, estão intimamente ligados às relações existentes entre os clientes internos e externos, e que o poder de uma imagem bem construída advém de um trabalho sério, com respaldo técnico e consistente, principalmente no que se refere às ações, qualidade e resultados, agregando de fato valor ao produto e/ou serviço, procurando fazer uma combinação perfeita, correspondendo às reais expectativas e anseios do consumidor.

Observa-se que a credibilidade de uma empresa diante do mercado que se encontra, está atrelada à sua imagem, e que o trabalho de construção de uma imagem corporativa em prol da solidez de uma determinada marca exige, além de tempo, responsabilidade ética, seriedade nas ações, comprometimento, envolvimento, dedicação, conhecimento, honestidade, sinergia entre todos os departamentos e envolvidos no processo, de forma que todos trabalhem de maneira integrada, interagida e inter-relacionada, procurando, além de saber ouvir, entender e obter conhecimento, para atuar de forma a transmitir a mesma filosofia da empresa através de uma comunicação eficiente, eficaz, criativa e condizente com a realidade da empresa, construindo e fortalecendo sua marca, buscando sempre atender às reais expectativas do cliente, colocando seus anseios e satisfação em primeiro plano; portanto, constitui um grande desafio, devendo o trabalho de marketing ser obrigatoriamente bem feito, honesto e condizente com a realidade da empresa, e assim, conduzi-la rumo ao sucesso; caso contrário, toda empresa ficará comprometida, percorrendo direção contrária, rumo ao fracasso.

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POESIA DE MARIA DA FONSECA - A Folha Ferida ...; No Combóio; Concerto de Primavera

POESIA DE MARIA DA FONSECA - A Folha Ferida ...; No Combóio; Concerto de Primavera

A Folha Ferida ...

Feri uma folha linda
Da minha chuva de prata.
Se tem sistema nervoso,
Decerto me julga ingrata.

- Desculpa, foi sem querer,
Respeito todo o ser vivo,
E o trato como irmão, -
Mas, um tom acusativo,

De repente, eu pressinto.
- Como faltas à verdade!
Tudo comes, satisfazes
A tua necessidade.


No Combóio

Tudo passa, tudo corre
A cento e cinquenta à hora.
Deixei minha filha há pouco.
Com saudade vim embora…

A Páscoa foi linda assim
A ver a família alegre.
Tão felizes por me verem,
Meu coração todo entregue…

Concerto de Primavera

Cantais assim vosso amor,
E a lei da Natureza.
Mas cantais também assim
O meu amor, que beleza!

Vivemos em sintonia
Na mágica Primavera.
Belo concerto de pios
À janela nos espera.

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Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AS PALAVRAS- RESTOS - PAGINA VAZIA

Poesia de Sanio Aguiar Morgado - AS PALAVRAS- RESTOS - PAGINA VAZIA


AS PALAVRAS


As palavras escritas são
mais tristes, palavras muito
alegres são verdadeiras gargalhadas,
felizes demais para dizê-las.

Palavras que não foram escritas,
e que estão perdidas em riachos
da mente, são preciosas pedras

RESTOS

Estes pedaços de poesias,
como restos de gavetas,
junto-as em estrofes
feitas sem alma, de proveta.

São amores sentidos,
aquelas saudades que tenho,
uma tarde húmida afastada e
que não tem neste caminho.

PAGINA VAZIA

Não há uma só
página preenchida, no
livro de nossas vidas,
onde só o tempo marcou.

Não houve grandes
emoções entre nós,
foram poucas alegrias
e também pouca dor.

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Poesia de Ilona Bastos - HOJE - POEMA-QUADRO - O Sono e o Brilho

Poesia de Ilona Bastos - HOJE - POEMA-QUADRO - O Sono e o Brilho

HOJE


Hoje é um dia de harmonia,
Um dia delicado,
Em que vou cantar a folha
E não a árvore,
A pétala e não a flor,
A gota e não o oceano,
O grão e não a areia.

Hoje vou dedicar-me
Aos mais belos pormenores,
Como o do silêncio,
O do gesto,
O do sorriso,
O do traço,
O da letra.


POEMA-QUADRO

Do traçado breve
desenhando um vulto sentado à janela
liberta-se não sei que estranha calma,
que suave paz.
São as mãos esguias
pousadas sobre os joelhos.
São os olhos plenos de paisagens
lançados além vidros.
É o recostar no espaldar de uma cadeira
numa imobilidade que não fere as dimensões
nem o silêncio, e em si se afirma ser.

O Sono e o Brilho

Brilham a água e as bolhas transparentes.
Por mim, tenho sono. Não tomei café...
Ou será da leitura, que sinto aborrecida?
Ou antes do sol, que bate nas letras pretas
deste livrito bege e me torna o olhar parado,
pasmado, à beira do precipício do sonho?

Não importa. A água brilha e encandeia.
O ruído surdo de conversas distantes, e próximas,
e do avião que surge, gigantesco passarão,
na paisagem paradisíaca do Campo Grande,
alimentam a sonolência da ocasião.


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Coluna de Cecilio Elias Netto - Marina e Plínio

Coluna de Cecilio Elias Netto - Marina e Plínio

A confiar nos institutos de pesquisa, a eleição de Dilma Roussef à presidência da República é mais do que possível. Se acontecer, o presidente Lula sairá do governo levando um outro troféu, o de ter conseguido eleger «um poste», conforme apregoava a oposição.

Ficaria, então, uma discussão que, talvez, nunca chegasse ao fim: Lula e Dilma teriam vencido ou seria José Serra que teria perdido? Pois a campanha de Serra foi e tem sido uma das mais desastradas de que se tem conhecimento, como se seus orientadores tivessem feito tudo para perder.

A pergunta, que percorreu o eleitorado desde o início, pode resumir-se numa só: «por que votar em Serra se ele não pretende mudar nada, continuando o que aí está? Se o que está é bom, que, então, continue.» – teria sido a mensagem enviada ao eleitor que a captou por inteiro.

Dessa campanha, surgiu uma nova sigla que corre a internet, que vai de boca em boca: GAFE. Que identifica o verdadeiro conglomerado de meios de comunicação que se uniram para vencer Lula e seu poste que se revelou mulher competente: Globo, Abril, Folha, Estadão.

Caso se confirme a vitória de Dilma – causando estupefação pela possibilidade de vencer no primeiro turno – mais uma vez se provará que imprensa não vence eleição, apenas ajuda a derrotar. E se é mesmo o povo que decide, será farisaísmo democrático a alegação de que a massa popular, a maioria do eleitorado, é formada de analfabetos.

Ora, se o povo não sabe votar, como alega a minoria que está no vértice da pirâmide social, que se elimine, então, o povo ou que se acabe com a democracia que nem sequer foi ainda instaurada por inteiro. O GAFE exerceu um papel que transformou a chamada grande imprensa num outro partido político. O desespero do GAFE foi de um ridículo atroz.

Leia este tema completo a partir de 20/09/2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.

Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.

TONY BENNETT OU AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA - Autor: ACAS

Chovia na Geórgia (EUA). A época, não se sabe. Era noite!
O velho Benedetto cantarolava sua música favorita, a qual havia sido sucesso em todo o mundo: «I Let My Heart in San Francisco», testando o som junto ao amigo pianista, no pequeno palco do pequeno restaurante da cidade de Savannah.

O ACAS desceu do taxi, deixando o troco para o motorista portorriquenho. Saiu do taxi e já foi pisando na água empoçada junto à sarjeta. Passou sob o toldo do restaurante, tentando livrar-se dos pingos insistentes da chuva que passavam de seus parcos cabelos para o ombro do paletó que usava.

Virou-se novamente para a rua e ainda viu, dobrando a esquina, o seu taxi afastando-se lentamente na rua deserta. Lembrou-se que aquela era a primeira vez na vida que visitava aquela cidade americana.

O maitre do «Cosa Nostra» aproximou-se sorridente, tentando falar Inglês. O ACAS disse-lhe «Boa Noite» em Italiano; então o sorriso tomou todo o rosto do maitre Bruno. Depois que soube ser o ACAS brasileiro, mais feliz e gentil mostrou-se. O ACAS lhe disse então, que havia ido até lá para comer uma boa massa e para ouvir o Bennedetto e o piano do Bill. Bruno, o maitre, acomodou-o numa mesa e depois foi até os fundos do restaurante e voltou acompanhado do velho Bennedetto.

-Piaccere, signore brasiliano; disse-lhe o Bennedetto.
O ACAS cumprimentou-o efusivamente e após, fez um pedido ao cantor:
-Per favore, canta «I Let My Heart in San Francisco»!
Tonny Bennett em ação: no palco, onde sempre foi rei.

E o velho Antonio Dominique Bennedetto, conhecido como Tony Bennett, atendeu-o e cantou como nunca, acompanhado pelo fiel amigo e pianista Bill Evans.
Enquanto ouvia a canção, o ACAS olhava a janela da cantina, à sua esquerda: observando melhor, constatou que muitas gotas d´água escorriam nos vidros da mesma.

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Poesia de Renata Rimet - Meu Silêncio Fala - Aventura - Hoje acordei sem dor

Poesia de Renata Rimet - Meu Silêncio Fala - Aventura - Hoje acordei sem dor

Meu Silêncio Fala

Revendo passos
de um amor que excita e
insiste nas provocações
Apenas desejo desconhecer conceitos
viajar num longo beijo
Deixar que outros passos guiem
conduzam-nos de olhos atados
por fronteiras desconhecidas
Que o toque faça sentido
do beijo ao mais louco delírio
Pele e boca
Corpo suado que atiça imaginário

Aventura

Preciso urgente viver uma paixão poética
Dormir e acordar a seu lado
Sonhar
Inspirar se num olhar
Deixar rolar emoção
Exalar nos poros paixão
Tirar os pés do chão
Sentir o calor ferver
Descrever o suor em teu corpo

Hoje acordei sem dor

Sentimento é tudo o que nos prende ao vício da vida
Desejo, o impulso que leva-nos ainda mais adiante...
Os quereres esporádicos, inusitados, provocam desvios ao longo de caminhos que
julgamos tão bem alinhados...como se tudo não fosse um mero acaso...

Assim vivemos, sobrevivemos, estendemos sonhos em varais,
para mirar todos os dias nossos olhares discretos,
tornando-nos fortes diante de medos que acometem nossas almas,
Ressurgimos de cinzas a cada amanhecer, certos de que não
viemos e não estamos neste mundo para um simples passeio,

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Crónica de Haroldo P. Barboza - 51 não é boa idéia.

Crónica de Haroldo P. Barboza - 51 não é boa idéia.

51 não é boa idéia.

Se míseros 51% de votos NULOS não são suficientes para anular uma eleição, com mais surpresa um valor de 55% também não. Nem 80%. Pasmem! Nem 99,9999%.
Isto significa que num universo de 120 milhões de eleitores cadastrados (alguns fantasmas), se um candidato votar em si mesmo e contar com os votos de 9 familiares e de 90 cabos eleitorais, ele será empossado mesmo que 119.999.900 votem NULO.
Um modelo de «democracia» a ser oferecido aos países do primeiro mundo. Da mesma forma que nosso modelo de atendimento de saúde. Com certeza eles darão enormes gargalhadas.

Uma lei «sábia» para os pilantras (que a escreveram) que concorrem aos cargos públicos. Uma prova de «democracia» avançada. De fazer inveja aos países nórdicos.

Não podemos dizer que é uma lei «salomônica» pois esta magnífica figura da família de David não escreveria uma imbecilidade onde 100 gatos pingados (aliás, ratos pingados) derrotam a unanimidade de mais de 119 milhões de indivíduos. Podemos chamar este modelo de «ditadura democrática»?

Este absurdo é aceito pela nossa sociedade acomodada e hipócrita que engole (da mesma forma que devora o BBB e outras bostas) o assunto com a maior naturalidade. Fato que não ocorre num condomínio de moradias. Se 98 moradores preferem a administração de uma empresa, um elemento não se elegerá síndico para gerir as finanças comuns com o próprio voto e do primo que mora no andar de baixo!

Imagine se um avião com 600 lugares vai levantar vôo com apenas 2 passageiros. Nem que o Papa tussa (junto com a vaca).

Voltando ao «circo» das nossas eleições, uma estrutura fedorenta desta não é aceita por países com um mínimo de civilidade e de consciência de cidadania. Além da barbaridade descrita acima, temos outra pérola de «transparência»: o sistema eleitoral contabiliza os votos eletronicamente e não fornece meios de conferência após o resultado anunciado.

Somente numa sociedade onde o título de eleitor é um mero artefato de plástico (até para marcar páginas é inútil) que não tem serventia para definir a vontade popular, tal cenário é montado e rotulado de «à prova de sabotagem».

Leia este tema completo a partir de 20/09/2010

POEMA DE HAROLDO P. BARBOZA - Independência(?) do Brasil

POEMA DE HAROLDO P. BARBOZA - Independência(?) do Brasil

Pátria livre

BNH produz inadimplência
FMI gera independência
Apenas para os corruptos.

Povo

De barriga vazia
E pés no chão
Marcha ao caldeirão.

Cantiga

«Marcha soldado
Cabeça de papel»
Sem soldo pro pastel.

Interior

Sem terra
Sem comida
A barriga berra.

Papo

Por que chorar
Se temos independência
Para sonhar?

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COLUNA DE ABILIO LIMA

COLUNA DE ABILIO LIMA

Abílio Lima é Engenheiro Agrário com larga experiência na sua área profissional e no campo da formação e desenvolvimento de projectos.

Agenda europeia da semana.

16 a 26 de Setembro: Exposição «Portugal Europeu», em Macedo de Cavaleiros.

20 de Setembro: Comissão adopta três iniciativas destinadas a disponibilizar até 2013 a internet de banda larga a todos os europeus.

20 a 22 de Setembro: reunião de alto nível em Nova Iorque sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. O primeiro desses objectivos consiste na eliminação da pobreza extrema.

20 e 21 de Setembro: Comissão organiza audição pública sobre a revisão da directiva relativa aos mercados de instrumentos financeiros.

Previsões intercalares da UE: Retoma prossegue em ambiente mundial incerto

A retoma económica na UE tem ultimamente ganho consistência. No segundo trimestre de 2010, o crescimento do PIB foi sobremaneira expressivo, e também mais equilibrado no sentido da procura interna do que anteriormente se previra. Embora ainda se espere que a actividade diminua no segundo semestre, as perspectivas são de um perfil trimestral ligeiramente melhor do que na previsão da Primavera, devido às repercussões de algum do dinamismo do segundo trimestre. Para 2010 na totalidade, prevê-se agora um crescimento do PIB real de 1,8% na UE e de 1,7% na área do euro, uma considerável revisão em alta. Todavia, a retoma permanece frágil, com um elevado grau de incerteza e disparidades entre os Estados-Membros. A previsão da Comissão para a inflação em 2010 mantém-se sensivelmente inalterada desde a Primavera: 1,8% na UE, 1,4% na área do euro. Desenvolvimento em IP/10/1111.

Nove em cada dez europeus são claramente favoráveis à ajuda ao desenvolvimento, segundo uma sondagem de um Eurobarómetro especial


Um Eurobarómetro especial publicado a 13 de Setembro revela que os cidadãos europeus continuam a ser firmes defensores da ajuda concedida aos países em desenvolvimento. Uma semana antes da reunião de alto nível das Nações Unidas sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, a sondagem mostra que 89 % dos inquiridos consideram a ajuda ao desenvolvimento importante ou muito importante.
Dois em cada três europeus acham que a UE deve cumprir a sua promessa, ou mesmo levá-la mais longe, de aumentar a ajuda ao desenvolvimento para 0,7 % do PIB até 2015, o prazo fixado para realizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Este apoio, expresso por uma vasta maioria de cidadãos de todas as nacionalidades, tem-se mantido sempre em níveis elevados, não obstante a crise financeira e a situação económica na Europa. Neste contexto, três quartos dos europeus (76 %) afirmam estar convencidos de que, ao contribuir para evitar as duplicações e assegurar a eficácia da ajuda, a colaboração entre os países da UE constitui uma mais-valia. Desenvolvimento em IP/10/1116 e MEMO/10/403.

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COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - De Abraçar os Sonhos - Poema - Em fuga - Poema - A estória da Donzela e do Sapo ... eu vi! - Crónica

COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - De Abraçar os Sonhos - Poema - Em fuga - Poema - A estória da Donzela e do Sapo ... eu vi! - Crónica

De Abraçar os Sonhos

Menina sonhadora
morrerás acreditando
que asas de anjos perpassam
altas horas, de mansinho
soprando os teus pesadelos
nas noites só solidão;
menina que te desintegras
em carinhos de ilusão;
menina de olhos vidrados
postos na imensidão;


Em fuga

da barca bela
que se derreia
me arremessa
rasga e leva
os restos
de rastos.

grito na atormenta
grata por ser só
silêncio.


A estória da Donzela e do Sapo ... eu vi! - Crónica / Conto

Kátia Alexandra Sofia da Silva retirou sem sombra de pejo aparte de cima do seu biquini e esparramou-se na relva, de modo a ser atingida pelos respingos, já que era tarde tardezinha e o Manel Jaquim jardineiro, regava o toro de uma ameixoeira, que o empresário da construção civil, Silva pai, não era de desperdiçar terreno nem despesas com coisas que não dessem fruta ou, ao menos, hortaliças.

O Caldo verde da D. Birgolina tinha fama, feito com as tenras couves que adornavam as alamedas.

Boné para a nuca, testa meio calva meio grisalha reflectindo o fulgor do sol que declinava, o Manel Jaquim, declinando dos ossos e de outras miudezas de que a gente não fala, nem olhou para a moça, que se virava e revirava na toalha turca dum lado e aveludada do outro.

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COLUNA DE MARIO MATTA E SILVA - Poema - «Todas as cartas de amor são ridículas(...)»

COLUNA DE MARIO MATTA E SILVA - Poema - «Todas as cartas de amor são ridículas(...)»
Alvaro de Campos - Poema de 21.10.1935


Não é verdade

Senhor Alvaro de Campos

Que todas as cartas de amor

São ridículas…

Eu não acredito em tamanho disparate

Porque sempre foram lindas

As cartas de amor

Mesmo que tenham promessas ridículas

E diminuitivos ridículos

Como «alminha», «florinha», «anjinho»

Ou também «minha gracinha»…

Meu caro senhor

Porque haveria de ridicularizar

As cartas de amor

Se elas são tão saudáveis

Na sua redonda caligrafia

E nos rebeldes erros ortográficos?

Não creio que se façam cartas de amor

Ridículas

Mesmo que ridículas sejam

As declarações


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Poesia de João Furtado - PRIMEIRA CARTA A LIZITA -TEJA - CARTA AOS AMIGOS

Poesia de João Furtado - PRIMEIRA CARTA A LIZITA -TEJA - CARTA AOS AMIGOS


PRIMEIRA CARTA A LIZITA

Para ti minha querida e amada filha
Que a sede da razão fez ir a Lisboa
Espero que estejas de saúde boa
Enquanto eu cá isolado fico na Ilha!

Não és a primeira a partir, minha querida bem
O primogénito Juanito foi há dez anos
E a esforçada Belma que tanta falta fizeram-nos
O Popas rebelde não se fez esperar também….

Mas tu me deixaste um vazio no coração
Não sei se por seres a mais recente
Ou por teres cá ficado como presente
Atenuante no momento de tanta preocupação!


Teja

Quero com a India Libriana, a poetisa falar
Aquela que dentro de ti tem muito bem residindo
Para, segundo um especial e grande pedido,
Do Daniel, Mais poemas imaginar e escrever e enviar!

Se temes faltar, lembra das «cagaras»
Que aos mil e mil morrem inocentes
Lá no ilhéu, o ninho dos pacientes
Que brevemente ninguém as amara!


CARTA AOS AMIGOS

Ao som madrugador dos pardais
Os amigos meus mais íntimos
E que sabem que a todos estimo
Escrevo e desejo saudações cordiais!

Bem nobre é a poética missão
E o teu esforço, diria titânico
Bem merece uma compensação
E brevemente não serei único!

Nas mãos tenho a biografia
Da esforçada e querida Edite
E espero pela fotografia
Morreu-lhe a avó infelizmente!

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Eliane Potiguara Activista dos Direitos das Mulheres Indígenas em Portugal

Eliane Potiguara Activista dos Direitos das Mulheres Indígenas em Portugal

Eliane Potiguara estará em Portugal entre 18 de Novembro e 21 de Janeiro, para proferir uma série de conferências subordinadas ao tema:Conhecimentos Tradicionais e Biodiversidades Indígenas e Etnoculturas Brasileiras na Defesa do Meio Ambiente e a Literatura Indígena como Estratégia de Concientização para o Futuro do Planeta.

Também será feito o lançamento do seu livro, Metade Cara, Metade Máscara, no decorrer de cada palestra proferida.

Eliane Potiguara como cônsul do Movimento Poetas del Mundo, através da 2ª Secretária da Associação Mundial de Poetas del Mundo, Meg Klopper, entrou em contacto comigo, Arlete Piedade, já que também sou Cônsul deste movimento em Santarém e uma das quatro fundadoras da associação para Portugal.

Solicitou-me a minha colaboração na sua divulgação, bem como a sua apresentação ás entidades culturais e instituições universitárias, assim como entidades que estejam interessadas em receber Eliane Potiguara, para o seu ciclo de conferências.

Todos os contactos para mais esclarecimentos, poderão ser-me solicitados, através do meu email:

arletepiedade@raizonline.org ou fadadasletras@gmail.com

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Julio Silvão, realizador de Cabo Verde apresenta o seu filme «Praia - A Cidade dos Sonhos» - e é entrevistado por João Furtado (Raizonline)

Julio Silvão, realizador de Cabo Verde apresenta o seu filme «Praia - A Cidade dos Sonhos» - e é entrevistado por João Furtado (Raizonline)

O filme é sobre a Cidade da Praia. Urbe da união, da paixão dos seus habitantes, Urbe Capital da Nação que hoje constitui um ponto intercultural de incontornável cruzamento de raças, de cultura, de religião, de solidão, de tristeza, numa convivência intrincada/ de salutar.

As suas ruas que quase todas desembocam na praça, característica da urbanização das pequenas cidades colonial, os seus prédios centenários que caprichosamente resistiram às intempéries, sentem a cada dia os seus direitos violados, são substituídos por nobres prédios, deixando para traz toda a sua história.
Praia de Santa Maria constitui hoje um ponto inter cultural de incontornável cruzamento de raças, de cultura, de religião, de solidão, de tristeza, numa convivência intrincada/ de salutar.

Realizador: Júlio Silvão Tavares
Produção: Silvão - Produção, Filmes
Equipa artística: 02 (dois) carteiros dos Correios de Cabo – Verde
Data de início de rodagem: Abril de 2010
Duração: 52 minutos

Julio Silvão, realizador de Cabo Verde entrevistado por João Furtado (Raizonline)

Não foi fácil fazer esta «entrevista» de cinco simples perguntas. Até pensei que jamais conseguiria… mas por fim aconteceu.

Há mais de um ano numa conversa com o Daniel, ele me disse que admirava muito o trabalho do Julio Silvão e se eu o conhecia… e eu que sou vizinho do Julio Silvão, embora só saber o nome dele a bem pouco tempo… pois o conhecia por «Tchuca» e somos amigos…

Disse que sim, que o conhecia e que ele era meu vizinho. O Daniel me propôs para lhe fazer uma entrevista e… se conseguisse uma fotografia do Julio e eu seria «cereja sobre o bolo», aceitei.

Mas faltou o último passo, falar com o Silvão sobre a entrevista. Os dias foram passando e eu via o Silvão com a frequência normal que os vizinhos agora se encontram.
Falamos de vários assuntos. Das dificuldades de se conseguir um patrocínio. Da arte e da inglória sorte dos artistas. Ele a me incentivar e a me aconselhar para continuar a escrever que «… ainda vão correr atrás de ti para publicarem as tuas obras…».

Duvido que algum dia aconteça, primeiro porque escrevo para passar tempo, não sou escritor, nem pretendo ser algum dia escritor. Tenho a minha profissão e… a reforma ainda vai durar alguns anos a chegar. Segundo, não sou nenhum letrado nem pré-dotado para pertencer a restrita lista dos «best-seller»… bem é da entrevista que estou a falar…

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Em Taquaritinga - Rede Social - Curso de grafitem ministrado pelo artista plástico Francisco Gaboso - Por: Mirian Cristina Ubaldo - Mediadora da Rede

Em Taquaritinga - Rede Social - Curso de grafitem ministrado pelo artista plástico Francisco Gaboso - Por: Mirian Cristina Ubaldo - Mediadora da Rede Social Taquaritinga / Senac - redesocialtaquaritinga@yahoo.com

A Rede Social De Taquaritinga juntamente com a Fundação Edmilson, preocupados com os jovens e adolescentes que se encontram ociosos e até mesmo desmotivados sem perspectivas de trabalho, trazem para a comunidade do Jardim São Sebastião um incrível curso de grafitem que será ministrado pelo reconhecido artista plástico Francisco Gaboso.

O objetivo do curso é capacitar estes jovens para uma nova função no mercado de trabalho como também formar multiplicadores da arte, mudando assim a paisagem urbana tão degradada com as conhecidas «pichações de rua».
Portanto estes jovens uma vez formados e conhecedores da arte do grafite terão o compromisso de divulgar e formar outros jovens que se comprometam com a estética do bairro e da cidade.

O curso terá uma carga horária de 40 horas sendo estas divididas em teóricas e práticas e reconhecido pelo Senac.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PENSAMENTOS EM UM HOSPITAL - Por Cristina Ubaldo

PENSAMENTOS EM UM HOSPITAL - Por Cristina Ubaldo

Continuo internada em São Paulo, esta td correndo bem como sempre, demorando um pouco demais.
Tudo que tenho a minha volta são paredes brancas e vidraças fechadas. Daqui de dentro ainda pode-se ouvir o buzinado lá fora e mesmo sem olhar pelo vidro posso imaginar os carros apressados e o brilho dos faróis iluminando a noite. O silencio é ensurdecedor!

Não há acompanhante, não há com quem dividir a solidão. No peito a saudade do filho que ficou longe e a vontade de estar no aconchego do lar sufoca e molha o olhar.
Os dias se arrastam e as horas em passos de lentos acabam sendo uma tortura. Tudo é igual...nada muda na paisagem neste quarto. As pessoas são cordiais, mas cadê o calor humano?? Ah este não tem profissionalismo que sustente.

Tendo organizar os pensamentos e buscar neles apenas os bons momentos da vida: lembranças de amigos, emoções, boas prosas...
Ler já não preenche o tempo e só consigo pensar: é hora de voltar!
Meu trabalho, minhas crianças, meus bichinhos...como estarão? Será que também sentem minha falta?

A vida passa em um filme, não é a primeira vez mas sempre há aquele frio na espinha, as mãos geladas e um medo não sei de que. Quantas outras vezes ainda virão?
Não sei...sempre acho que é a última!

Uma esperança me sustenta e me diz: Fique em pé, não se curve diante da situação!
Nesta hora sinto uma mão segurando a minha, forte e demoradamente, a mão que me aqueceu em outras instâncias. Sim é ela, aquece minha alma e me garante estar a minha espera lá fora.


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CORONEL FABRICIANO 048 – Um centavo; 049 - Que ojos! ; 018 – Apelido II - Severino; 069 - Paralisia facial;-  BENEDITO FRANCO

CORONEL FABRICIANO 048 – Um centavo; 049 - Que ojos! ; 018 – Apelido II - Severino; 069 - Paralisia facial;- BENEDITO FRANCO


Um levantamento de uma Universidade do Rio de Janeiro indica que cem por cento (100%) das obras de arte no Brasil estão praticamente abandonadas ou com alguma deficiência. Como frequentemente visito o nosso barroco, infelizmente acredito piamente na pesquisa.


048 – Um centavo

Morava em Copacabana e trabalhava no escritório das Lojas Brasileiras, no centro da cidade. Na época de Natal, aproveitavam funcionários do escritório para ajudar nas lojas. Fui convidado para a loja a um quarteirão de minha residência. Aceitei, pois as vantagens eram enormes: almoçava e jantava na loja, muita hora extra e um abono generoso.

Quando recebi o salário, para mim uma bolada, passei em uma farmácia e comprei um sabonete – dei à caixa uma nota de cinco cruzeiros. No caminho para casa, percebi que a moça do caixa me voltara o troco como fosse de uma nota de dez - cinco cruzeiros a mais. Andava num sufoco e falta de dinheiro.

049 - Que ojos!

O professor de espanhol, mexicano, em um colégio onde estudei, admirava, e muito, a cantora Maysa Matarazzo; em todas as aulas não se cansava de repetir: «Que ojos! Ojos de Maysa!! Que ojos!»

Neste mesmo colégio, no Rio de Janeiro, o professor de português era o regente do Coro do Orfeão Português. Convidou-me a fazer parte dos cantores.

018 – Apelido II - Severino

Numa fábrica de pneus, em Queimados, RJ, onde eu trabalhava, havia um cabeça chata, o simpático e alegre Severino, apelido e não nome, conhecido e querido por toda a fábrica - um humilde faxineiro da Seção das Caldeiras... falava como pobre na chuva!

O pagamento dos salários feito em espécie - cada um recebia, na seção onde trabalhava, assinava o recibo e ficava com o envelope com o dinheiro - era só contar as notas e as pratinhas...

Severino, passando pelo pagador Waldyr, foi chamado para receber o salário - nem em sua seção estava - sabia ler pouco, recebeu o envelope, assinou, colocou o envelope com o dinheiro no bolso e foi para o trabalho e, como sempre, nem mesmo em conferir o que recebera preocupou-se – preocupava-se mais em falar com um ou com outro, jogando um gracejo ou uma piadinha para todos em seu redor.

069 - Paralisia facial

Coronel Fabriciano, MG, é terra quente - fria, um pouco no inverno, nada mais que temperaturas normais no verão de Conselheiro Lafaiete.

No final de um mês de maio, tomava banho bem quente - descontando o frio que passei em Congonhas, onde, além do frio intenso, só se tomava banho frio - eu, fabricianense e menino na puberdade, sofria muito com isso.

Papai resolveu trocar as janelas da casa, de tábuas brutas, por janelas com persianas. O Senhor Joaquim Tobias e os filhos, família unida e de alto conceito, ótimos carpinteiros e marceneiros, fabricaram e assentaram-nas.

Na tarde fria e com ventos fora do normal, tomava banho quentíssimo, apesar dos apelos da mamãe para eu sair logo:

- Benedito Celso, saia logo desse banho... a Cemig tá muito cara! Pode fazer mal!

Leia este tema completo a partir de 20/09/2010

Dois Contos - Por Emerson Wiskow - A garota do strip e eu - CLUBE DOS SUPER ESCRITORES DE PORTO ALEGRE

Dois Contos - Por Emerson Wiskow - A garota do strip e eu - CLUBE DOS SUPER ESCRITORES DE PORTO ALEGRE

A garota do strip e eu

Enquanto a garota subia na mesa para fazer seu show de strip eu pensava no texto que havia voltado. Era o terceiro. Parece que não havia jeito de publicarem algo meu. Talvez fosse por causa dessa coisa chamada talento. Eu estava tentando.
O bar era uma espelunca que ficava perto da rodoviária e as mulheres faziam o estilo brejeira. Uma garota subiu na mesa e ensaiou seus primeiros passos enquanto outra ficava na sua frente dando-lhe dicas.
Ela desceu sinuosa, mas não muito. A garota tentava, eu também. Como eu disse, havia voltados três textos meus. A garota continuou despindo-se, desajeitada mas boa. Foi até o final.

Bebi um gole e cutuquei meu amigo.

- Ela vai melhorar - comentei.

Voltei a pensar na próxima história que escreveria. A garota do strip e eu, nós continuaríamos tentando.


CLUBE DOS SUPER ESCRITORES DE PORTO ALEGRE


O telefone tocou pela quarta vez consecutiva. Estranhei, o normal era me esquecerem. Eu não estava acostumado a receber ligações diárias. Atendi.
- Alô - eu disse.
- O Sr. Emerson, por favor.
- E ele.
- Sr. Emerson, você escreve, não escreve?
- Tento.
- Humm. Descobrimos alguns textos seus espalhados pela internet.
- Não estão tão espalhados assim.
- Não importa. Mas nós os lemos. Lemos tudo que escrevem, na internet, em livros, jornais, revistas...
- Humm...
- Você deve parar de escrever. Essa é a nossa conclusão.
- Quem são vocês? - perguntei.
- SOMOS DO CLUBE DOS SUPER ESCRITORES DE PORTO ALEGRE, e depois de lermos alguns dos seus textos chegamos a conclusão de que você é uma vergonha para nós.
- Sou uma vergonha para vocês?
- Sim. Você não é um escritor. Sugerimos que retire seus textos da internet antes que mais pessoas os leiam.

Leia este tema completo a partir de 20/09/2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Varenka de Fátima Araújo - BIOGRAFIA e Crónica DULCE SCHWABACHER

Varenka de Fátima Araújo - BIOGRAFIA e Crónica DULCE SCHWABACHER

A escola de teatro em tempos idos, gloriosa! Continua com a mesma fama, não mudara quase nada, a escola está situada no bairro do Canela no centro de Salvador.
Apenas uma modificação na estrutura dentro do teatro e aumentaram com a construção do pavilhão de aulas ao lado do teatro.

A tarde estava agradável e morna. Eu sentei num banco do pátio da escola, olhei para as árvores e comecei a meditar no rumo inesperado que minha vida tinha tomado.
Depois de dezoito anos afastada, trabalhei em belas artes e na escola de dança e agora estava na minha escola de teatro, onde estudei, lembrei dos colegas e professores e das aulas de improvisações. Mas, jamais esquecerei das aulas da professora Dulce Schwbacher.

Uma mulher de pequeníssima estatura, respeitada e reconhecida pelo seu talento na sua convicção de que tudo é possível e viável. Quando estava passando seus ensinamentos, todos alunos atentos para aprendermos, pois suas técnicas eram transmitidas artesanalmente.
Como professora de maquiagem, sabia fazer as tintas para transformar os alunos em vários personagens.

Leia este tema completo a partir de 13/09/2010

Poesia de Lídia Frade - CORAGEM DE SER - CLARIDADE - BONITA E A VIDA

Poesia de Lídia Frade - CORAGEM DE SER - CLARIDADE - BONITA E A VIDA

CORAGEM DE SER

Senti que lancei
O meu corpo às feras,
E que a água fétida dos charcos
Veio salpicar o meu espírito,
Sentindo em mim mesma
O cheiro nauseabundo,
Da podridão escondida
Que foi sendo revelada.

Senti que fui alvo
De armas de tempos passados
De flechas, e guilhotinas,
Ao sentir-me asfixiar
Debaixo de um alçapão.

CLARIDADE

E no clarear do dia
Que me chega a realidade,
A suavidade,
Ou a verdade desse dia.

Porque a vida é só um dia,
Nada mais se vislumbra,
Para além,
Nada mais se sabe
Do que vem,
Ou quando vem,
Nada mais se sabe
Da verdade
Que o amanhã contem.

BONITA E A VIDA

Se calmamente vivida
Em amor e dimensão
Que seja para nós,
Razão de viver
Dia após dia,
Com alguma fantasia
Q.b. de imaginação.

Mas a beleza está em nós
No calor da nossa voz
Na doçura de um olhar.
E como é bom acreditar!

Leia este tema completo a partir de 13/09/2010