Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - MINHA FORMA DE DIZER; Qual é a coisa?...; Naufrágio
MINHA FORMA DE DIZER
Só um Vinícius,
Um Pessoa,
quiçá uma alma boa,
um ser ainda sem vícios...
Um Régio,
Um Rosa,
Um Sérgio...
Quem entende certa glosa?
E porque não um Nobre,
Um Camões...
- Mais um que morreu pobre,
alma rica de ilusões.
Mas se fosse um Gil Vicente,
Um Garrett,
quiçá um Dante
Um desconhecido até...
Qual é a coisa?...
Amarelo
Dourado
Singelo
Apertado
no braço
sobre o pulso
Não fala
só gira
dá voltas
e voltas
Naufrágio
Derramais excessos
nas florestas incendiadas de silêncio
e devorais tudo de positivo
no pessimismo do crepúsculo de vossa desolação.
Não olhais a natureza
sentis em tudo frieza
não sentis vossa razão.
Há auroras nos lírios dos campos
e sóis abeirando-se de vossos sonhos
mas não os vedes
e viajais loucuras no mar de vagas altas
para logo cairdes no marasmo da inconsciência
imagem do que fizestes de vós.
Leia este tema completo a partir de 20/09/2010
MINHA FORMA DE DIZER
Só um Vinícius,
Um Pessoa,
quiçá uma alma boa,
um ser ainda sem vícios...
Um Régio,
Um Rosa,
Um Sérgio...
Quem entende certa glosa?
E porque não um Nobre,
Um Camões...
- Mais um que morreu pobre,
alma rica de ilusões.
Mas se fosse um Gil Vicente,
Um Garrett,
quiçá um Dante
Um desconhecido até...
Qual é a coisa?...
Amarelo
Dourado
Singelo
Apertado
no braço
sobre o pulso
Não fala
só gira
dá voltas
e voltas
Naufrágio
Derramais excessos
nas florestas incendiadas de silêncio
e devorais tudo de positivo
no pessimismo do crepúsculo de vossa desolação.
Não olhais a natureza
sentis em tudo frieza
não sentis vossa razão.
Há auroras nos lírios dos campos
e sóis abeirando-se de vossos sonhos
mas não os vedes
e viajais loucuras no mar de vagas altas
para logo cairdes no marasmo da inconsciência
imagem do que fizestes de vós.
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