A sombra - Reflexão de Michel Crayon
Para quem sabe e para quem não sabe eu costumo escrever estas minhas estórias, que na sua grande parte são grandes e maçudas tretas, em momentos que chamo de inspiração. O termo é um bocado rebuscado, convenhamos, porque se houver inspiração, em princípio há uma boa estória, ou pelo menos está convencionado que seja assim desde aquele velhote grego que escreveu a teogonia grega, isto que se saiba, porque antes dele outros terá provavelmente havido que também tiveram essa tal de inspiração mas como ninguém fala deles não constam no registo.
As musas é uma outra coisa - aliás é com o velho Hesíodo que a confusão começa - porque uma coisa é a minha inspiração e outra coisa é um gajo socorrer-se de musas inspiradoras e eu explico tudinho que é para não deixar margem a dúvidas. A minha inspiração é assim como que um momento ou uma colecção de momentos sequenciados, não forçosamente numa ordem relógica (quer dizer seguidos no tempo) mas que se conjugam na transversalidade da minha vidinha de forma a construírem uma elaboração coerente que resulta da soma desses momentos.
Por outras palavras, eu penso e repenso, escrevo...e a obra aparece e peço que impeçam esses risos neste momento tão solene para mim em que me dispo em sentido figurado para vos explicar como funciona a minha mente estorial. Pois bem e continuando antes que perca a fio à meada eu, fulano de tal, não me socorro de musas, entidades exteriores a mim mesmo, e recuso qualquer ajuda que elas eventualmente algum dia queiram dar-me, dispenso, não estou interessado, não compro, não gasto.
Leia este tema completo a partir de 27/09/2010
Para quem sabe e para quem não sabe eu costumo escrever estas minhas estórias, que na sua grande parte são grandes e maçudas tretas, em momentos que chamo de inspiração. O termo é um bocado rebuscado, convenhamos, porque se houver inspiração, em princípio há uma boa estória, ou pelo menos está convencionado que seja assim desde aquele velhote grego que escreveu a teogonia grega, isto que se saiba, porque antes dele outros terá provavelmente havido que também tiveram essa tal de inspiração mas como ninguém fala deles não constam no registo.
As musas é uma outra coisa - aliás é com o velho Hesíodo que a confusão começa - porque uma coisa é a minha inspiração e outra coisa é um gajo socorrer-se de musas inspiradoras e eu explico tudinho que é para não deixar margem a dúvidas. A minha inspiração é assim como que um momento ou uma colecção de momentos sequenciados, não forçosamente numa ordem relógica (quer dizer seguidos no tempo) mas que se conjugam na transversalidade da minha vidinha de forma a construírem uma elaboração coerente que resulta da soma desses momentos.
Por outras palavras, eu penso e repenso, escrevo...e a obra aparece e peço que impeçam esses risos neste momento tão solene para mim em que me dispo em sentido figurado para vos explicar como funciona a minha mente estorial. Pois bem e continuando antes que perca a fio à meada eu, fulano de tal, não me socorro de musas, entidades exteriores a mim mesmo, e recuso qualquer ajuda que elas eventualmente algum dia queiram dar-me, dispenso, não estou interessado, não compro, não gasto.
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Uma forma actualizada da realidade platónica.
ResponderEliminarFoi quase, quase, quase original.
Gostei.
Um abraço caro Craion