Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano. - Marta do Egito
Deserto ocidental do Egito.
Marta, uma mulher viúva, trabalha no museu que funciona numa das casas de barro típicas do oásis, onde se encontra um museu criado por Badr Abdel Moghny, um artista beduíno local. A cidade chama-se Kasr el-Farafra.
Marta teve um sonho com o marido falecido, onde ele lhe parecia como um espírito, que afirmava que estava feliz e que ela deveria esforçar-se também em ser feliz.
A visão em sonho ainda lhe afirmou que as dificuldades seriam removidas de sua vida e que ele, o espírito, lhe mostraria ainda nesse dia, a confirmação de sua promessa.
A visão pedia que Marta fosse ao mais alto monte da região e olhasse na direção do oásis de Dakla (a sul). Assim ela fez. Pediu que encilhassem sua montaria e encaminhou-se ao lugar indicado.
Do alto da montanha, Marta viu os campos de plantações de melões, arroz, feijão e o bosque de tâmaras, que os habitantes da região produziam e que eram exportados para outras partes do Egito.
De seu posto, Marta via também uma das principais atrações de Farafra, o Deserto Branco (conhecido por Sahara el Beyda, situado a 45km a norte de Kasr el-Farafra).
Esse deserto possui uma coloração que varia entre branca e creme, proveniente das suas formações maciças de giz, uma rocha sedimentar porosa constituída de carbonato de cálcio, que forma-se devido estar exposta às tempestades de areia ocasionais na área.
Marta, rezando e chorando do cume das montanhas, observa um temporal de areia que havia se formado no deserto e que vinha em sua direção. A uma ordem sua, aos ouvidos da camela Dafne, esta se abaixou para receber a passageira ilustre.
Uma vez montada, Dafne levantou-se e aguardou as ordens da Marta. Esta fez uma oração e um salamaleque e Alá a cobriu de glória.
Oásis típico, tal como descrito no texto. Este é um oásis Líbio
Enquanto Marta e Dafne desciam na encosta da montanha, fugindo ao vendaval, Alá num sopro, mudava o rumo dos ventos. Os ventos novos vieram e deslocaram a tempestades para além das montanhas, longe da Marta.
Leia esta crónica completa a partir de 06/09/2010
Deserto ocidental do Egito.
Marta, uma mulher viúva, trabalha no museu que funciona numa das casas de barro típicas do oásis, onde se encontra um museu criado por Badr Abdel Moghny, um artista beduíno local. A cidade chama-se Kasr el-Farafra.
Marta teve um sonho com o marido falecido, onde ele lhe parecia como um espírito, que afirmava que estava feliz e que ela deveria esforçar-se também em ser feliz.
A visão em sonho ainda lhe afirmou que as dificuldades seriam removidas de sua vida e que ele, o espírito, lhe mostraria ainda nesse dia, a confirmação de sua promessa.
A visão pedia que Marta fosse ao mais alto monte da região e olhasse na direção do oásis de Dakla (a sul). Assim ela fez. Pediu que encilhassem sua montaria e encaminhou-se ao lugar indicado.
Do alto da montanha, Marta viu os campos de plantações de melões, arroz, feijão e o bosque de tâmaras, que os habitantes da região produziam e que eram exportados para outras partes do Egito.
De seu posto, Marta via também uma das principais atrações de Farafra, o Deserto Branco (conhecido por Sahara el Beyda, situado a 45km a norte de Kasr el-Farafra).
Esse deserto possui uma coloração que varia entre branca e creme, proveniente das suas formações maciças de giz, uma rocha sedimentar porosa constituída de carbonato de cálcio, que forma-se devido estar exposta às tempestades de areia ocasionais na área.
Marta, rezando e chorando do cume das montanhas, observa um temporal de areia que havia se formado no deserto e que vinha em sua direção. A uma ordem sua, aos ouvidos da camela Dafne, esta se abaixou para receber a passageira ilustre.
Uma vez montada, Dafne levantou-se e aguardou as ordens da Marta. Esta fez uma oração e um salamaleque e Alá a cobriu de glória.
Oásis típico, tal como descrito no texto. Este é um oásis Líbio
Enquanto Marta e Dafne desciam na encosta da montanha, fugindo ao vendaval, Alá num sopro, mudava o rumo dos ventos. Os ventos novos vieram e deslocaram a tempestades para além das montanhas, longe da Marta.
Leia esta crónica completa a partir de 06/09/2010
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