COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - De Abraçar os Sonhos - Poema - Em fuga - Poema - A estória da Donzela e do Sapo ... eu vi! - Crónica
De Abraçar os Sonhos
Menina sonhadora
morrerás acreditando
que asas de anjos perpassam
altas horas, de mansinho
soprando os teus pesadelos
nas noites só solidão;
menina que te desintegras
em carinhos de ilusão;
menina de olhos vidrados
postos na imensidão;
Em fuga
da barca bela
que se derreia
me arremessa
rasga e leva
os restos
de rastos.
grito na atormenta
grata por ser só
silêncio.
A estória da Donzela e do Sapo ... eu vi! - Crónica / Conto
Kátia Alexandra Sofia da Silva retirou sem sombra de pejo aparte de cima do seu biquini e esparramou-se na relva, de modo a ser atingida pelos respingos, já que era tarde tardezinha e o Manel Jaquim jardineiro, regava o toro de uma ameixoeira, que o empresário da construção civil, Silva pai, não era de desperdiçar terreno nem despesas com coisas que não dessem fruta ou, ao menos, hortaliças.
O Caldo verde da D. Birgolina tinha fama, feito com as tenras couves que adornavam as alamedas.
Boné para a nuca, testa meio calva meio grisalha reflectindo o fulgor do sol que declinava, o Manel Jaquim, declinando dos ossos e de outras miudezas de que a gente não fala, nem olhou para a moça, que se virava e revirava na toalha turca dum lado e aveludada do outro.
Leia este tema completo a partir de 20/09/2010
De Abraçar os Sonhos
Menina sonhadora
morrerás acreditando
que asas de anjos perpassam
altas horas, de mansinho
soprando os teus pesadelos
nas noites só solidão;
menina que te desintegras
em carinhos de ilusão;
menina de olhos vidrados
postos na imensidão;
Em fuga
da barca bela
que se derreia
me arremessa
rasga e leva
os restos
de rastos.
grito na atormenta
grata por ser só
silêncio.
A estória da Donzela e do Sapo ... eu vi! - Crónica / Conto
Kátia Alexandra Sofia da Silva retirou sem sombra de pejo aparte de cima do seu biquini e esparramou-se na relva, de modo a ser atingida pelos respingos, já que era tarde tardezinha e o Manel Jaquim jardineiro, regava o toro de uma ameixoeira, que o empresário da construção civil, Silva pai, não era de desperdiçar terreno nem despesas com coisas que não dessem fruta ou, ao menos, hortaliças.
O Caldo verde da D. Birgolina tinha fama, feito com as tenras couves que adornavam as alamedas.
Boné para a nuca, testa meio calva meio grisalha reflectindo o fulgor do sol que declinava, o Manel Jaquim, declinando dos ossos e de outras miudezas de que a gente não fala, nem olhou para a moça, que se virava e revirava na toalha turca dum lado e aveludada do outro.
Leia este tema completo a partir de 20/09/2010
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