Crónica de Haroldo P. Barboza - Não anule o voto nulo
Nosso desejo de votar NULO para manifestar claramente nosso descontentamento com os leques de opções oferecidas é mais do que justo. De cada 10 candidatos, talvez um seja sério – e está difícil enxerga-lo pela sua proximidade suspeita dos que o contaminam com suas «espertezas».
Já que somos obrigados a perder um (ou dois) domingo de lazer para fazer papel de figurante no circo que é exibido ao mundo para mostrar que o «sistema» (cujo objetivo é acabar com as nações e criar o Estado globalizado) está sendo conduzindo conforme as normas definidas pelos abutres estrangeiros.
Façamos isto de forma consciente. Vote naquele em que você deposita real confiança que possa executar um papel decente na batalha pelas nossas necessidades básicas de cidadão. Cuidado para não estar sendo iludido (outra vez?) por alguma promessa de emprego ou negócio que após o pleito pode ser «esquecida» ou não ser exatamente o que você imaginou quando se ofereceu para trabalhar encantado pela «simpatia» do que visava apenas seu poder de convencimento junto a outros colegas inseguros.
Mas se quiser demonstrar que já não confia mais nos elementos que há mais de 20 anos se revezam nos comandos dos palácios governamentais ou nas câmaras públicas (onde trabalham 12 dias por mês e recebem 40 vezes mais do que um trabalhador patriota), vote NULO! Sem remorso. Não é desonra.
E um ato de coragem ímpar. Ou desespero. Que apesar de silencioso, terá um eco estrondoso se for bem sucedido, se conseguirmos expor ao mundo a verdadeira face dos que advogam em causa própria, em detrimento daqueles que lhes deram procuração para equacionar os conflitos sociais naturais existentes dentro de uma sociedade ansiosa por encontrar sua real identidade sem precisar derramar sangue para isto.
Se eles nos massacram com suas canetas douradas e insensíveis, podemos dar-lhes o troco com nossos dedos inchados e mal tratados, pressionando as teclas corretas ( 9, 9, ... confirma) da arma que inventaram para se eternizar no poder sob o manto da legalidade. Já que não criaram na urna a opção «nenhum serve», só nos resta votar NULO para dizer isto.
Mas não basta isto! A questão fundamental se prende ao fato de que com o advento das urnas eletrônicas, uma boa parcela de votos NULOS (assim como os brancos) pode ser desviada para candidatos previamente programados. Esta certeza aumenta pela facilidade que hoje em dia existe para que sistemas computadorizados sejam sabotados por elementos com alto conhecimento de informática.
Leia este tema completo a partir de 06/09/2010
Nosso desejo de votar NULO para manifestar claramente nosso descontentamento com os leques de opções oferecidas é mais do que justo. De cada 10 candidatos, talvez um seja sério – e está difícil enxerga-lo pela sua proximidade suspeita dos que o contaminam com suas «espertezas».
Já que somos obrigados a perder um (ou dois) domingo de lazer para fazer papel de figurante no circo que é exibido ao mundo para mostrar que o «sistema» (cujo objetivo é acabar com as nações e criar o Estado globalizado) está sendo conduzindo conforme as normas definidas pelos abutres estrangeiros.
Façamos isto de forma consciente. Vote naquele em que você deposita real confiança que possa executar um papel decente na batalha pelas nossas necessidades básicas de cidadão. Cuidado para não estar sendo iludido (outra vez?) por alguma promessa de emprego ou negócio que após o pleito pode ser «esquecida» ou não ser exatamente o que você imaginou quando se ofereceu para trabalhar encantado pela «simpatia» do que visava apenas seu poder de convencimento junto a outros colegas inseguros.
Mas se quiser demonstrar que já não confia mais nos elementos que há mais de 20 anos se revezam nos comandos dos palácios governamentais ou nas câmaras públicas (onde trabalham 12 dias por mês e recebem 40 vezes mais do que um trabalhador patriota), vote NULO! Sem remorso. Não é desonra.
E um ato de coragem ímpar. Ou desespero. Que apesar de silencioso, terá um eco estrondoso se for bem sucedido, se conseguirmos expor ao mundo a verdadeira face dos que advogam em causa própria, em detrimento daqueles que lhes deram procuração para equacionar os conflitos sociais naturais existentes dentro de uma sociedade ansiosa por encontrar sua real identidade sem precisar derramar sangue para isto.
Se eles nos massacram com suas canetas douradas e insensíveis, podemos dar-lhes o troco com nossos dedos inchados e mal tratados, pressionando as teclas corretas ( 9, 9, ... confirma) da arma que inventaram para se eternizar no poder sob o manto da legalidade. Já que não criaram na urna a opção «nenhum serve», só nos resta votar NULO para dizer isto.
Mas não basta isto! A questão fundamental se prende ao fato de que com o advento das urnas eletrônicas, uma boa parcela de votos NULOS (assim como os brancos) pode ser desviada para candidatos previamente programados. Esta certeza aumenta pela facilidade que hoje em dia existe para que sistemas computadorizados sejam sabotados por elementos com alto conhecimento de informática.
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