COLUNA UM - Daniel Teixeira - Resistir, resistir sempre...
Salvo erro foi na Etica Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber que eu li aquilo que pode ser considerado um lugar comum mas que vale sempre mais que um outro qualquer lugar comum: a ideia afirmada era de que os primeiros inovadores e todos os inovadores de uma forma geral tinham de ter grande capacidade de resistência à frustração e à própria crítica envolvente.
Weber, que eu tenho lido e encontrado recentemente nas teorias do «regresso» ao Estado depois das broncas liberais da última crise financeira (que ainda não acabou, diga-se) juntamente ou em separado com o seu colega e simultaneamente antecessor Emile Durkheim são daquelas personalidades entre tantas que nós nem sequer temos a coragem suficiente para colocar em causa o seu saber embora possamos discordar, e discordamos...
Weber, neste passo que pretendo referir é o homem da burocracia: por outras palavras mais simples o Estado desde que tenha uma administração suficientemente eficaz funciona como um relógio. Imparcial, tecnocrata, imune às mudanças políticas e partidárias, por este caminho tudo segue pelo melhor no melhor dos mundos, o que por esta via acaba por entroncar com a frase que coloquei acima sobre a capacidade de encaixe dos inovadores.
O nosso amigo e colaborador Tom Coelho não há muito tempo escreveu na sua coluna sobre «resiliência» que é mais ou menos isto...não confundir com teimosia uma vez que esta última em princípio não tem como suporte necessário um fundo substancial.
Pois bem, esta conversa vem a propósito quer do jornal desde o seu início até agora e da rádio desde agora até sempre...acredito piamente que irei morrer um dia mas utilizo o «sempre» sabendo que haverá quem dê continuidade aos processos (mesmo antes que eu morra).
Os tempos são assim mesmo, não vale a pena estar a escamotear a realidade, envolvendo-a do clássico manto diáfano da fantasia: temos tido contratempos praticamente todos os dias e praticamente todos os minutos e segundos.
A grande vantagem quanto a mim de daí não resultarem feridas substanciais vem do facto de termos utilizado sempre uma carapaça não propriamente orgânico/física mas sim mental «à Max Weber».
Leia este tema completo a partir de 13/09/2010
Salvo erro foi na Etica Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber que eu li aquilo que pode ser considerado um lugar comum mas que vale sempre mais que um outro qualquer lugar comum: a ideia afirmada era de que os primeiros inovadores e todos os inovadores de uma forma geral tinham de ter grande capacidade de resistência à frustração e à própria crítica envolvente.
Weber, que eu tenho lido e encontrado recentemente nas teorias do «regresso» ao Estado depois das broncas liberais da última crise financeira (que ainda não acabou, diga-se) juntamente ou em separado com o seu colega e simultaneamente antecessor Emile Durkheim são daquelas personalidades entre tantas que nós nem sequer temos a coragem suficiente para colocar em causa o seu saber embora possamos discordar, e discordamos...
Weber, neste passo que pretendo referir é o homem da burocracia: por outras palavras mais simples o Estado desde que tenha uma administração suficientemente eficaz funciona como um relógio. Imparcial, tecnocrata, imune às mudanças políticas e partidárias, por este caminho tudo segue pelo melhor no melhor dos mundos, o que por esta via acaba por entroncar com a frase que coloquei acima sobre a capacidade de encaixe dos inovadores.
O nosso amigo e colaborador Tom Coelho não há muito tempo escreveu na sua coluna sobre «resiliência» que é mais ou menos isto...não confundir com teimosia uma vez que esta última em princípio não tem como suporte necessário um fundo substancial.
Pois bem, esta conversa vem a propósito quer do jornal desde o seu início até agora e da rádio desde agora até sempre...acredito piamente que irei morrer um dia mas utilizo o «sempre» sabendo que haverá quem dê continuidade aos processos (mesmo antes que eu morra).
Os tempos são assim mesmo, não vale a pena estar a escamotear a realidade, envolvendo-a do clássico manto diáfano da fantasia: temos tido contratempos praticamente todos os dias e praticamente todos os minutos e segundos.
A grande vantagem quanto a mim de daí não resultarem feridas substanciais vem do facto de termos utilizado sempre uma carapaça não propriamente orgânico/física mas sim mental «à Max Weber».
Leia este tema completo a partir de 13/09/2010
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