Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano.
TONY BENNETT OU AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA - Autor: ACAS
Chovia na Geórgia (EUA). A época, não se sabe. Era noite!
O velho Benedetto cantarolava sua música favorita, a qual havia sido sucesso em todo o mundo: «I Let My Heart in San Francisco», testando o som junto ao amigo pianista, no pequeno palco do pequeno restaurante da cidade de Savannah.
O ACAS desceu do taxi, deixando o troco para o motorista portorriquenho. Saiu do taxi e já foi pisando na água empoçada junto à sarjeta. Passou sob o toldo do restaurante, tentando livrar-se dos pingos insistentes da chuva que passavam de seus parcos cabelos para o ombro do paletó que usava.
TONY BENNETT OU AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA - Autor: ACAS
Chovia na Geórgia (EUA). A época, não se sabe. Era noite!
O velho Benedetto cantarolava sua música favorita, a qual havia sido sucesso em todo o mundo: «I Let My Heart in San Francisco», testando o som junto ao amigo pianista, no pequeno palco do pequeno restaurante da cidade de Savannah.
O ACAS desceu do taxi, deixando o troco para o motorista portorriquenho. Saiu do taxi e já foi pisando na água empoçada junto à sarjeta. Passou sob o toldo do restaurante, tentando livrar-se dos pingos insistentes da chuva que passavam de seus parcos cabelos para o ombro do paletó que usava.
Virou-se novamente para a rua e ainda viu, dobrando a esquina, o seu taxi afastando-se lentamente na rua deserta. Lembrou-se que aquela era a primeira vez na vida que visitava aquela cidade americana.
O maitre do «Cosa Nostra» aproximou-se sorridente, tentando falar Inglês. O ACAS disse-lhe «Boa Noite» em Italiano; então o sorriso tomou todo o rosto do maitre Bruno. Depois que soube ser o ACAS brasileiro, mais feliz e gentil mostrou-se. O ACAS lhe disse então, que havia ido até lá para comer uma boa massa e para ouvir o Bennedetto e o piano do Bill. Bruno, o maitre, acomodou-o numa mesa e depois foi até os fundos do restaurante e voltou acompanhado do velho Bennedetto.
-Piaccere, signore brasiliano; disse-lhe o Bennedetto.
O ACAS cumprimentou-o efusivamente e após, fez um pedido ao cantor:
-Per favore, canta «I Let My Heart in San Francisco»!
Tonny Bennett em ação: no palco, onde sempre foi rei.
E o velho Antonio Dominique Bennedetto, conhecido como Tony Bennett, atendeu-o e cantou como nunca, acompanhado pelo fiel amigo e pianista Bill Evans.
Enquanto ouvia a canção, o ACAS olhava a janela da cantina, à sua esquerda: observando melhor, constatou que muitas gotas d´água escorriam nos vidros da mesma.
Leia este tema completo a partir de 20/09/2010
ACAS amigo!
ResponderEliminarSou teu leitor. Continua, quero continuar a contar com o meu escritor!
Gostei do sonho, principalmente por conhecer Atlanta em Georgia, me sinto quase cidadão daquela linda cidade. Já fui lá pelo menos 5 vezes!
Um grande abraço,
João Furtado
Caro Embaixador João da Praia:
ResponderEliminarEu conheci os EUA apenas em sonhos. Jamais estive fisicamente em qualquer parte do mundo que não fosse três países da América do Sul. Mas sonhar é bom, como dizem vocês poetas do mundo. Espero que tenhas gostado do "relatório do sonho".