EUCLIDES DA CUNHA - Por Sanio Aguiar Morgado
EUCLIDES RODRIGUES PIMENTA DA CUNHA, nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1866. Órfão de mãe aos 3 anos , recebeu de seu pai Manoel Rodrigues, baiano, grande influencia romântica da geração de Castro Alves de versos com inspiração humanitária e social.
Foi militar, engenheiro, jornalista, professor, ensaísta, historiador, sociólogo e poeta. Seus primeiros estudos foram em São Fidélis, concluindo mais tarde curso de Humanidades no Colégio Aquino, tendo sido discípulo de Benjamin Constant.
Fundou o jornal O Democrata com outros companheiros onde publicava composições e poesias.
Sua passagem pelo exército foi bem curiosa pois foi desligado por insubordinação, tendo assistido a Proclamação da republica volta a ser reintegrado a pedido de amigos, entre os quais, Candido de Rondon e lá conclui o curso da escola superior tornando-se então, Primeiro-tenente.
Euclides deixou o exército em 1896 e já como engenheiro é nomeado Superintendente de Obras de São Paulo. Em 1897, ainda jovem, preocupa-se com os sertões, a dor do sertanejo e a tristeza da vegetação regional. Os sertões foi o reino do escritor, sua personalidade foi acrescida dos sertões, foi sua «Passárgada», lembrou Gilberto Freire.
A formação social no Brasil, os problemas étnicos, a deterioração regional e racial passaram a fazer parte do universo deste homem carismático, terrivelmente magro e ardente de brasileirismo, que já refletia sobre o futuro amazónico e ao seu espírito cablôco, junta-se o engenheiro e o sociólogo.
Colaborou com o país na repressão do conflito do movimento de Canudos, ali como jornalista, documentou-se exaustivamente e mais tarde todo este material lhe serviu na sua maior obra, «Os Sertões», cujo livro foi escrito num barracão de madeira, enquanto ocupava-se com a construção de uma ponte em 1902. O êxito desta sua obra foi sem precedentes e no ano seguinte era eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Leia este tema completo a partir de 06/09/2010
EUCLIDES RODRIGUES PIMENTA DA CUNHA, nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro, no dia 20 de Janeiro de 1866. Órfão de mãe aos 3 anos , recebeu de seu pai Manoel Rodrigues, baiano, grande influencia romântica da geração de Castro Alves de versos com inspiração humanitária e social.
Foi militar, engenheiro, jornalista, professor, ensaísta, historiador, sociólogo e poeta. Seus primeiros estudos foram em São Fidélis, concluindo mais tarde curso de Humanidades no Colégio Aquino, tendo sido discípulo de Benjamin Constant.
Fundou o jornal O Democrata com outros companheiros onde publicava composições e poesias.
Sua passagem pelo exército foi bem curiosa pois foi desligado por insubordinação, tendo assistido a Proclamação da republica volta a ser reintegrado a pedido de amigos, entre os quais, Candido de Rondon e lá conclui o curso da escola superior tornando-se então, Primeiro-tenente.
Euclides deixou o exército em 1896 e já como engenheiro é nomeado Superintendente de Obras de São Paulo. Em 1897, ainda jovem, preocupa-se com os sertões, a dor do sertanejo e a tristeza da vegetação regional. Os sertões foi o reino do escritor, sua personalidade foi acrescida dos sertões, foi sua «Passárgada», lembrou Gilberto Freire.
A formação social no Brasil, os problemas étnicos, a deterioração regional e racial passaram a fazer parte do universo deste homem carismático, terrivelmente magro e ardente de brasileirismo, que já refletia sobre o futuro amazónico e ao seu espírito cablôco, junta-se o engenheiro e o sociólogo.
Colaborou com o país na repressão do conflito do movimento de Canudos, ali como jornalista, documentou-se exaustivamente e mais tarde todo este material lhe serviu na sua maior obra, «Os Sertões», cujo livro foi escrito num barracão de madeira, enquanto ocupava-se com a construção de uma ponte em 1902. O êxito desta sua obra foi sem precedentes e no ano seguinte era eleito para a Academia Brasileira de Letras.
Leia este tema completo a partir de 06/09/2010
Sem comentários:
Enviar um comentário