sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Crónica de Haroldo P. Barboza - Rumo ao matadouro.

Crónica de Haroldo P. Barboza - Rumo ao matadouro.

Teoricamente, através do democrático direito de voto, temos a possibilidade de escolher pessoas adequadas para conduzir os destinos de nossos núcleos de convivência (Município, Estado, Nação). No entanto, tal direito fica comprometido pelos seguintes fatos:

- Se dentro de todas as opções oferecidas para efetuarmos a escolha existem elementos que efetuam secretos conchavos escusos justamente com pessoas de corrente contrária ao pensamento exposto e dos quais só tomamos conhecimento quando um prejudicado no acordo joga a lama no ventilador;

- se as pomposas siglas partidárias apenas existem para camuflar a falta de ideologia de seus integrantes pois o que mais se observa são alianças de extremos que se unem e se desfazem a cada 6 meses (conforme a não observação dos rateios combinados entre os pilantras);

- se eventualmente entre 6 opções possíveis de candidatos ao cargo da vez existe um realmente honesto e por isto não tem o espaço adequado na mídia para conseguir divulgar seu passado honrado e suas pretensões diante do novo desafio, não consegue apoio de entidades que ainda acreditamos ter alguma credibilidade na sociedade;

- se não temos meios efetivos que nos permitam uma possível investigação mínima no histórico de cada um dos elementos que se apresentam como «dedicados» patriotas com intenção de assumir a gerência de nossos destinos e que posteriormente se deixa deslumbrar pela posição de falso comando e apenas cuida para que o sistema em uso não seja perturbado;

- se ainda assim fosse possível obter uma conclusão que nos desse 90% de certeza de que o candidato escolhido teria vontade e empenho de tentar iniciar o processo (através de medidas iniciais que demonstrassem tal desejo) de resgate de nossa qualidade de vida, ficaríamos na dúvida se o mesmo chegaria a obter a vitória em função das suspeitas urnas eletrônicas que não emitem comprovante para posterior conferência aleatória;

- se fosse possível ter certeza de que o processo eleitoral é honesto e o candidato honesto assumiria o posto, começaria a adotar medidas voltadas para a efetiva inclusão social do povo através de pressão para que os ladrões dos bens públicos fossem afastados dos postos de onde conseguem comandar os processos de furtos, passaríamos a temer por sua segurança;

Leia este tema completo a partir de 27/09/2010

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