COLUNA UM - Daniel Teixeira - Eu devia ganhar uma medalha...
Pode parecer um pouco ou muita falta de modéstia mas por vezes sinto que o facto de vencer mais uma batalha, por pequena que seja, por pouco que possa dizer aos outros merecia que eu me desse a mim mesmo uma medalha.
Pode parecer um pouco ou muita falta de modéstia mas por vezes sinto que o facto de vencer mais uma batalha, por pequena que seja, por pouco que possa dizer aos outros merecia que eu me desse a mim mesmo uma medalha.
Longe do valor absoluto da medalha, do significado dela, da envolvência que lhe dá valor, da gerência da escassez na distribuição que a torna mais valorizável uma medalha dada a titulo pessoal tem aquele valor que nós mesmos lhe damos, interiormente, só nós a nós mesmos e para nós.
Uma medalha, sim, para mim e só para mim; o que seria de nós se fossem distribuídos todos os anos 200 prémios Nobel da Literatura, outros tantos da Ciência e nenhum da Paz? Porque sem retirar mérito a quem de facto mereceu (e mereceu mesmo?) o prémio Nobel da Paz eu acho que esse prémio deveria ficar guardado a sete chaves até que se conseguisse de facto a PAZ.
O mesmo para a Literatura e outros tantos que por aí andam - neste referido último caso até que aparecesse alguém que soubesse de facto escrever...há, como se diz em gíria futebolística, quem «dê uns toques» na literatura, quem faça uns passes habilidosos, quem saiba driblar bem o leitor mas, no fundo, muito no fundo e metendo bem a mão dentro (se possível) da consciência quanto prémio não é distribuído a quem anda nas primeiras páginas dos jornais, a quem cai em graça mesmo não sendo de facto engraçado?
Dou eu mais valor a quem esforçadamente faz o melhor que pode, mesmo não sendo bom segundo os parâmetros definidos em termos «culturais» do que dou àqueles que passam por júris e nomeações com uma perna às costas e são apontados como vencedores futuros dois anos antes dos eventos premiais.
Por isso e para mim, uma medalha...dou a mim mesmo uma medalha: afinal trabalho que nem um mouro (que me desculpem os mouros), faço o melhor que sei e posso e longe de ser bom em tudo sou razoavelmente capaz.
Leia este tema completo a partir de 27/09/2010
Uma medalha, sim, para mim e só para mim; o que seria de nós se fossem distribuídos todos os anos 200 prémios Nobel da Literatura, outros tantos da Ciência e nenhum da Paz? Porque sem retirar mérito a quem de facto mereceu (e mereceu mesmo?) o prémio Nobel da Paz eu acho que esse prémio deveria ficar guardado a sete chaves até que se conseguisse de facto a PAZ.
O mesmo para a Literatura e outros tantos que por aí andam - neste referido último caso até que aparecesse alguém que soubesse de facto escrever...há, como se diz em gíria futebolística, quem «dê uns toques» na literatura, quem faça uns passes habilidosos, quem saiba driblar bem o leitor mas, no fundo, muito no fundo e metendo bem a mão dentro (se possível) da consciência quanto prémio não é distribuído a quem anda nas primeiras páginas dos jornais, a quem cai em graça mesmo não sendo de facto engraçado?
Dou eu mais valor a quem esforçadamente faz o melhor que pode, mesmo não sendo bom segundo os parâmetros definidos em termos «culturais» do que dou àqueles que passam por júris e nomeações com uma perna às costas e são apontados como vencedores futuros dois anos antes dos eventos premiais.
Por isso e para mim, uma medalha...dou a mim mesmo uma medalha: afinal trabalho que nem um mouro (que me desculpem os mouros), faço o melhor que sei e posso e longe de ser bom em tudo sou razoavelmente capaz.
Leia este tema completo a partir de 27/09/2010
Sim, mas os padrões mudam devagar. Conquistar o próprio público seria a melhor maneira de se estabelecer, cada pessoa é muito importante, com todas as diferenças de interpretações culturais, escrever algo pode significar uma grande aventura!
ResponderEliminarÉ possível ver o Raizonline pelo telefone celular ou telefone móvel? Já que no Brasil esse aparelho é o que está sendo mais vendido e a propaganda para utilizar a internet através do mesmo está forte, com preço mais acessível.
Outorgo-lhe, de acordo comos preceitos dessa Augusta Casa ACASIANA, o título de COMENDADOR DO REINO DOS SONHOS E DAS LETRAS!
ResponderEliminarDOMMINUS VOBISCUM!
Daniel,tu és o Moisés das letras,levando o povo dos que unem corações e mente num ideal que sabemos ser grande e unico. Imagino o peso de tudo que carregas com o apoio da Arlete Piedade e obrigado por existires por nós em qualquer parte deste planeta e que se comunicam em Português seja lá da cultura que for. Tens fé e fazes a obra, parabés.
ResponderEliminarSanio Aguiar Morgado
Essa do Moisés parerecer-me-ia excessivamente elogiosa se eu não a tivesse também lido o texto vendo o dito Moisés de bordão.
ResponderEliminarNão sou violento pelo que entendo o bordão como um amparo para a caminhada mas aceito plenamente umas bordoadas «psicológicas» para os adoradores das falsas (ou pelo menos pouco sumarentas) escritas e dos falsos poetas da mediática actualidade que nalguns casos bem mereciam uma correctiva praga de cultura de raiz e/ou de cultura com substracto e sedimento real.
Na especulação de valores irreais que é em tudo semelhante à especulação financeira que está na base e na totalidade da recente crise mundial criam eles quase paulatinamente uma crise cultural em que aquilo que é deixa de ser e aquilo que não é passa a ser.
Cabe-nos a nós fazer a nossa parte...a nossa tarefa!