PENSAMENTOS EM UM HOSPITAL - Por Cristina Ubaldo
Continuo internada em São Paulo, esta td correndo bem como sempre, demorando um pouco demais.
Continuo internada em São Paulo, esta td correndo bem como sempre, demorando um pouco demais.
Tudo que tenho a minha volta são paredes brancas e vidraças fechadas. Daqui de dentro ainda pode-se ouvir o buzinado lá fora e mesmo sem olhar pelo vidro posso imaginar os carros apressados e o brilho dos faróis iluminando a noite. O silencio é ensurdecedor!
Não há acompanhante, não há com quem dividir a solidão. No peito a saudade do filho que ficou longe e a vontade de estar no aconchego do lar sufoca e molha o olhar.
Os dias se arrastam e as horas em passos de lentos acabam sendo uma tortura. Tudo é igual...nada muda na paisagem neste quarto. As pessoas são cordiais, mas cadê o calor humano?? Ah este não tem profissionalismo que sustente.
Tendo organizar os pensamentos e buscar neles apenas os bons momentos da vida: lembranças de amigos, emoções, boas prosas...
Ler já não preenche o tempo e só consigo pensar: é hora de voltar!
Meu trabalho, minhas crianças, meus bichinhos...como estarão? Será que também sentem minha falta?
A vida passa em um filme, não é a primeira vez mas sempre há aquele frio na espinha, as mãos geladas e um medo não sei de que. Quantas outras vezes ainda virão?
Não sei...sempre acho que é a última!
Uma esperança me sustenta e me diz: Fique em pé, não se curve diante da situação!
Nesta hora sinto uma mão segurando a minha, forte e demoradamente, a mão que me aqueceu em outras instâncias. Sim é ela, aquece minha alma e me garante estar a minha espera lá fora.
Leia este tema completo a partir de 20/09/2010
Não há acompanhante, não há com quem dividir a solidão. No peito a saudade do filho que ficou longe e a vontade de estar no aconchego do lar sufoca e molha o olhar.
Os dias se arrastam e as horas em passos de lentos acabam sendo uma tortura. Tudo é igual...nada muda na paisagem neste quarto. As pessoas são cordiais, mas cadê o calor humano?? Ah este não tem profissionalismo que sustente.
Tendo organizar os pensamentos e buscar neles apenas os bons momentos da vida: lembranças de amigos, emoções, boas prosas...
Ler já não preenche o tempo e só consigo pensar: é hora de voltar!
Meu trabalho, minhas crianças, meus bichinhos...como estarão? Será que também sentem minha falta?
A vida passa em um filme, não é a primeira vez mas sempre há aquele frio na espinha, as mãos geladas e um medo não sei de que. Quantas outras vezes ainda virão?
Não sei...sempre acho que é a última!
Uma esperança me sustenta e me diz: Fique em pé, não se curve diante da situação!
Nesta hora sinto uma mão segurando a minha, forte e demoradamente, a mão que me aqueceu em outras instâncias. Sim é ela, aquece minha alma e me garante estar a minha espera lá fora.
Leia este tema completo a partir de 20/09/2010
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