Poesia de Arlete Deretti Brasil Fernandes - Contemplação - Meu Ninho. - O Primeiro Amor - Volta à minha essência.
Contemplação
Recosto-me na rede da varanda,
Meus pensamentos dão muitas voltas
Enquanto a Terra gira.
Na rua passa uma criança e me
Cumprimenta - Olá!
Imagino o globo terrestre em movimento,
Os seres humanos nas mais diversas atividades.
Uns escrevem, outros pintam, uns riem, outros choram.
Uns nascem enquanto outros morrem.
Meu Ninho.
Ao meu abrigo chego como passarinho
Em vôo calmo, descendo em rasantes,
Pouso na árvore ao vento farfalhante,
Sinto o perfume da flor e do arminho.
Encontro-me com coloridas borboletas,
E ao chegar tenho tudo: risos e meiguice,
Em seu âmago existe um doce carinho.
E descanso sob as asas de um pássaro no ninho.
O Primeiro Amor
Eramos pequenos, estávamos na escola,
no segundo ano primário. Em nossos
gestos inocentes, conversávamos lado a
lado. E nos considerávamos namorados.
Numa segunda-feira veio uma notícia mortal,
Ele fora ferido, na pescaria dominical.
Cidade interiorana, não havia recursos médicos.
Na mesma semana ele morreu e eu vi
Volta à minha essência.
Hoje, ao desnudar minha alma,
Qual não foi a dor dilacerante,
Ao ver cacos estilhaçados de
preciosa taça que eu mesma lapidei.
Tesouro burilado por anos seguidos,
que num instante de ofuscação
caíu e se esboroou ao chão.
Leia estes poemas completos a partir de 06/09/2010
Contemplação
Recosto-me na rede da varanda,
Meus pensamentos dão muitas voltas
Enquanto a Terra gira.
Na rua passa uma criança e me
Cumprimenta - Olá!
Imagino o globo terrestre em movimento,
Os seres humanos nas mais diversas atividades.
Uns escrevem, outros pintam, uns riem, outros choram.
Uns nascem enquanto outros morrem.
Meu Ninho.
Ao meu abrigo chego como passarinho
Em vôo calmo, descendo em rasantes,
Pouso na árvore ao vento farfalhante,
Sinto o perfume da flor e do arminho.
Encontro-me com coloridas borboletas,
E ao chegar tenho tudo: risos e meiguice,
Em seu âmago existe um doce carinho.
E descanso sob as asas de um pássaro no ninho.
O Primeiro Amor
Eramos pequenos, estávamos na escola,
no segundo ano primário. Em nossos
gestos inocentes, conversávamos lado a
lado. E nos considerávamos namorados.
Numa segunda-feira veio uma notícia mortal,
Ele fora ferido, na pescaria dominical.
Cidade interiorana, não havia recursos médicos.
Na mesma semana ele morreu e eu vi
Volta à minha essência.
Hoje, ao desnudar minha alma,
Qual não foi a dor dilacerante,
Ao ver cacos estilhaçados de
preciosa taça que eu mesma lapidei.
Tesouro burilado por anos seguidos,
que num instante de ofuscação
caíu e se esboroou ao chão.
Leia estes poemas completos a partir de 06/09/2010
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