Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LVII)
Numa exposição de pintura, sob o tema mandalas, magicamente, vi-me reportada e transportada para um curioso mundo místico! Rapidamente me imaginei numa linda e esverdejante paisagem, perdida algures no Tibete! Estava sentada de cócoras, junto a vários monges tibetanos. Com a cabeça inclinada para o chão, encontrava-me munida de variadíssimas coloridas areias.
Fechem docemente os olhos e imaginem um novo mundo. Com as pernas cruzadas em forma de flor de lótus, deixem-se levar... Dêem largas à vossa criatividade e permitem-se viajar e viajar...
Rapidamente percebi que a minha criatividade guiava as minhas mãos, e uma magnífica inspiração ia surgindo, deixando-se traduzir no chão por engenhos e caprichados desenhos. No ar, um clima de calma e paz, enfeitiçavam-me e seduziam-me. Um melodioso som chegava até mim, proveniente de um constante murmurar de mandras, confundindo-se com outros dizeres, identificados no meu cérebro a dizeres semelhantes a rezas, que engenhosamente os monges pronunciavam de pequenas bandeirolas de vivas e garridas cores.
Neste perfeito ambiente, o som da água a correr nas cataratas das mediações do convento, conferia um melodioso toque final. A minha concentração era cada vez mais profunda, cada vez mais a minha imaginação evoluía e os desenhos que das minhas mãos surgiam mais e mais belos.
Na sala de exposições, a minha amiga, lia entusiasmada, prospectos sobre a história e evolução das mandalas. Em voz alta, pronunciava – «Na Índia antiga, a mandala significava círculo e era usada para designar uma figura mística de forma circular.
Os budistas tibetanos foram os primeiros a utilizar as mandalas como representações simbólicas de uma experiência religiosa. Elas simbolizam uma determinada relação cósmica-espiritual e são usadas na meditação para ajudar a estabelecer a união com a divindade. A raiz da palavra mandala é também encontrada no grego e no latim. A mandala é ainda....»
Leia este tema completo a partir de 27/09/2010
Numa exposição de pintura, sob o tema mandalas, magicamente, vi-me reportada e transportada para um curioso mundo místico! Rapidamente me imaginei numa linda e esverdejante paisagem, perdida algures no Tibete! Estava sentada de cócoras, junto a vários monges tibetanos. Com a cabeça inclinada para o chão, encontrava-me munida de variadíssimas coloridas areias.
Fechem docemente os olhos e imaginem um novo mundo. Com as pernas cruzadas em forma de flor de lótus, deixem-se levar... Dêem largas à vossa criatividade e permitem-se viajar e viajar...
Rapidamente percebi que a minha criatividade guiava as minhas mãos, e uma magnífica inspiração ia surgindo, deixando-se traduzir no chão por engenhos e caprichados desenhos. No ar, um clima de calma e paz, enfeitiçavam-me e seduziam-me. Um melodioso som chegava até mim, proveniente de um constante murmurar de mandras, confundindo-se com outros dizeres, identificados no meu cérebro a dizeres semelhantes a rezas, que engenhosamente os monges pronunciavam de pequenas bandeirolas de vivas e garridas cores.
Neste perfeito ambiente, o som da água a correr nas cataratas das mediações do convento, conferia um melodioso toque final. A minha concentração era cada vez mais profunda, cada vez mais a minha imaginação evoluía e os desenhos que das minhas mãos surgiam mais e mais belos.
Na sala de exposições, a minha amiga, lia entusiasmada, prospectos sobre a história e evolução das mandalas. Em voz alta, pronunciava – «Na Índia antiga, a mandala significava círculo e era usada para designar uma figura mística de forma circular.
Os budistas tibetanos foram os primeiros a utilizar as mandalas como representações simbólicas de uma experiência religiosa. Elas simbolizam uma determinada relação cósmica-espiritual e são usadas na meditação para ajudar a estabelecer a união com a divindade. A raiz da palavra mandala é também encontrada no grego e no latim. A mandala é ainda....»
Leia este tema completo a partir de 27/09/2010
Sem comentários:
Enviar um comentário