domingo, 5 de setembro de 2010

Uma espécie de Biografia Familiar - Por JOÃO FURTADO

Uma espécie de Biografia Familiar - Por JOÃO FURTADO

Geremias de Sousa Furtado é mais que um nome... é o nome do meu filho, nasceu há vinte anos no dia 02 de Maio de 1990. A mãe dele é Isabel de Sousa Furtado, Nelita e o pai… sou eu, João Furtado. Está no Segundo ano de Jornalismo no Belo Horizonte, Minas Gerais do Brasil.
Colaborador do Jornal «A SEMANA» de Cabo Verde, onde fez um curso há anos para Jornalismo Infantil. Ele gosta muito da musica. Já participou como vocalista num Verão Cultural Internacional na Praia, Cabo Verde, «O CulturArte».

O meu menino. Muito independente, de mim depende apenas do que não pode ainda ser autônomo. Não me lembro de o ter matriculado na escola, só lembro dele me informando e pedindo para comprar cadernos e livros da primeira classe. Não acreditei, com cinco anos uma criança pensa apenas nos brinquedos, ele deveria estar a brincar de aluno, pensei:
-Papa, não irei mais ao Jardim, já me matriculei na primeira classe!
Deveria ter acreditado, mas não. Deveria eu recordar da conversa tida há dois anos...
-Papa, Tia já estou no Jardim (Infantário)!



Linguagem politicamente correta/racismo - Por Geremias Furtado

Linguagem politicamente correta é um tema muito importante. Neste texto irei falar um pouco deste assunto.
Antes de tudo, parto da idéia que uma linguagem pode ser ou não considerado politicamente correto de acordo com o ponto de vista de quem é o receptor da mensagem, melhor falando, muitas vezes o preconceito reside no receptor e não no emissor, ninguém se sente inferior sem o seu consentimento.

Também não descarto a existência do preconceito no emissor da mensagem/ação. Talvez eu tenha feito uma confusão de idéias nas frases anteriores, mas é isso mesmo. Este tema é bastante delicado, e muitos aspetos podem ser postos na mesa para definir se uma linguagem é ou não politicamente correta.

O termo «Politicamente correto» não se refere apenas à linguagem falada, mas sim, a todos as formas de comunicação na sociedade, embora a que linguagem falada seja aquela em que podemos relacionar vários aspetos, como o som, a palavra, a forma de expressar com o sentido e dali analisar os sentimentos provocados. São vários os exemplos de como certos gestos e formas de agir podem ser considerados «politicamente corretos» de acordo com as concepções de cada um.

Existe um conflito pelo sentido de certas palavras e que nos permite verificar as várias micro-histórias semânticas de alto valor epistemológico, que exibem claramente o processo de criação de certos efeitos e sentido. Mesmo estando do mesmo lado, sempre há uma discórdia sobre quais são as palavras mais adequadas e quais são seus reais sentidos.

Leia estes temas completos a partir de 06/09/2010

8 comentários:

  1. Olá João.
    Achei muito engraçado o que contas sobre este teu filho.Boas dores de cabeça ele te devia ter dado(no bom sentido)e quanto orgulho sentiste e sentes por ele.Isso é o que África proporciona:Liberdade de expressão!!!Uma coisa quase impensável nos países ditos evoluidos.Ainda bem que ele pôde crescer liberto de cadeias que cortam o que há de melhor em nós:a nossa individualidade.Parabéns!!!
    Um abraço
    Margarida

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  2. ola gostei muito do artigo, ja vi que o Geremias puxou o pai, escreve bem tb, força a ele e para o meu amigao Joao Furtado.

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  3. Oi meu Caro,

    Como esperado do João, dizem filho do peixe sabe nadar. eu reconhece que sempre vi Popas no Senhor. Estou certo de que ele será um homen de muito talento. Continuem e muita força para ambos.

    Desde já um grande abraço para toda a familia.


    adelton lopes

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  4. Adorei o artigo,principalmente contextualizaçao do racismo dependendo muito do ponto de vista... Parabens

    Ana Helena

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  5. João, achei incrível su texto sobre popas e finalmente pude entender o por quê do apelido dele....Veja só que desde pequeno já mostrava as tendências pelas letras como o pai.Prabenizo a você a Isabel por ter criado tão lindamente seus filhos e continuar fazendo tambem pelas sobrinhas.Beijosss Paula-Fortaleza

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  6. A respeito do texto de Popas, muito inteligente por sinal, concordo plenamente com ele, tudo depende de como a mensagem é recebida.No tocante a expressão, ´´A coisa fica preta ``penso que seja mesmo em relação a uma comparação as cores, ou seja, tudo que é colorido se refere a alegria e o preto sempre lembra a algo mais sério, a respeito, haja vista que é a cor do luto.Nunca parei para pensar que seria uma comparação a cor das pessoas, até porque a cor da pele não é necessariamente a cor da alma, nós somos e existimos por dentro, por fora não há nada que se compare, a não ser um lindo sorriso !!! Beijos e parabéns a Popas pelo texto. PAULA- FORTALEZA-CE

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  7. As vezes falta-nos palavras, outras vezes nem precisamos de palavras para dizer obrigado a todos os leitores, eles sabem que agradecemos sempre a amabilidades dispensada na leitura!
    Muito obrigado a todos meus amigos e leitores,

    Um abraço,

    João Furtado

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  8. lindas frases, pelo visto amor existe, bem que pensei que era um conto de fada com essa historia vou conhecer o verdadeiro significado do amor... bom sinal, entao amas popas... Gilmar

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