sábado, 5 de fevereiro de 2011

Argumento do Filme Triângulo Virgem de Júlio Silvão Tavares (Cabo Verde)

Argumento do Filme Triângulo Virgem de Júlio Silvão Tavares (Cabo Verde)

Quem é Júlio Silvão Tavares (Julião Silvão) ?

Durante cerca de três anos teve um programa radiofónico, na então Rádio Nacional, hoje Rádio de Cabo Verde, denominado «ARTICULTURA» (1992). O objectivo do programa era divulgar a cultura tradicional e os seus promotores. A partir deste programa, foi contactado para realizar uma proposta idêntica na Televisão. Em 1993 começa a produzir e realizar o programa cultural «DRAGOEIRO», de periodicidade quinzenal que teve três anos de vida.

Actualmente, não está ligado à televisão nacional. Criou uma empresa de Produção e Realização Cinematográfica, Silvão - Produção, Filmes, em 2004. Em 2005, realiza o seu primeiro filme documentário, o «Batuque, a Alma de um Povo». A «Silvão - Produção, Filmes» produziu e realizou um documentário de 24 minutos sobre a arte plástica cabo-verdiana, que já foi visto tanto na TCV como na RTP Africa.

Tem em preparação uma primeira longa-metragem. Um filme cuja sinopse já fez parte da colectânea do Festival de FIICAV em São Paulo (Brasil), no ano passado. O nome provisório do projecto foi «Triângulo Virgem», uma obra de ficção, que retrata a fragilidade e inexperiência de Cabo Verde em termos de segurança nos primeiros anos da independência, a ser utilizado como empório de droga da América para Europa. O seu título definitivo é igualmente «Triângulo Virgem» e é esse argumento que Júlio Silvão aqui apresenta.

Argumento do Filme Triângulo Virgem

Triângulo Virgem é um filme de ficção com o tempo de 90 minutos a ser realizado em Cabo Verde, Brasil e Portugal versando o tráfego de drogas com utilização de Cabo Verde como empório.

Nos primeiros tempos pós-independência, quando uma euforia de construção nacional percorre Cabo Verde (campanhas de arborização, prospecção dos recursos marítimos, etc.), com apoio de organizações internacionais, uma rede de narcotráfico infiltra-se no país, a coberto dos trabalhos de cooperação: vindo do Brasil, chega à Cidade da Praia, para investigar as potencialidades pesqueiras, um técnico Brasileiro das Nações Unidas (Leandro), que traz outra incumbência – a de, à pala da investigação de recursos marinhos, reorganizar o tráfico da droga, ao avesso da linha da rota de descobrimento Português de 1498 de D. Manuel l, comandado por Duarte Pacheco Pereira, tendo em conta que o arquipélago ainda não dispõe de meios eficazes para fazer face a essa actividade criminosa e está a meio caminho entre o continente sul-americano, de onde a droga vem, e a Europa, mercado a que ela se destina.

Como técnico cooperante, Leandro tem ampla liberdade de movimentos, sobretudo no mar e orla litoral: a sua movimentação não desperta suspeitas. Pode, com facilidade, preparar a passagem da droga através de um navio - mãe, que a descarrega, durante a noite, ao largo, sendo transportada para terra, armazenada e preparada para ser reencaminhada. Para o efeito, serve-se do apoio de gente bem colocada na sociedade cabo-verdiana (Gouveia, médico conceituado, casado com Amália, uma técnica florestal, activista das campanhas de arborização).

Leia este tema completo a partir de 7/2/2011

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