O DIARIO DE MINHA CIDADE - Diário do SUL – 42 anos de Informação - Publicado por António Cambeta em MACAU BANGKOK O MAR DO POETA
O futuro dos diários Regionais neste País em que vivemos apresenta-se cheio de dúvidas e dificuldades.
O futuro dos sete jornais que se editam no Alentejo é preocupante.
Não bastam as evasivas e desculpadoras da concorrência da NET e das televisões porque não é aí o mal maior.
Vem de longe os alertas que damos aos Governos para que atentem e definam se vale a pena o País ter Jornais Regionais ou se Lisboa lhes basta como meios informativos. Só que os Governos nunca o dizem porque precisam da propaganda gratuita das viagens ministeriais e das fotos de 1.ª página, e reportagens borlistas a tudo que acontece no Alentejo ou nas Beiras.
Defina-se a situação de uma vez por todas e desafio os meus colegas de ofício para que decidam na circunstância o caminho a seguir face ao Poder Central.
Um jornal feito em papel tem elevados custos. Paga impostos e cria empregos.
Vive exclusivamente das vendas desse papel e da publicidade. O Estado retirou aos regionais a sua publicidade e concentrou-a em Lisboa.
Já foram movidas “montanhas” para que o Governo cumpra as Leis de 2001 e 2006. Misteriosamente, por razões que só eles sabem não a cumpre. Tapa a desobediência à Lei; asfixia os jornais Regionais e não mostra transparência. Julga-se que em 5 anos o Estado gastou 200 milhões de euros em anúncios. Onde? Eles sabem. Quem os distribuiu? Eles sabem.
Tudo isso já foi levado a todo o Governo. Só falta já a Procuradoria Geral da República. Isto tem que ser dito para que o leitor saiba das razões porque não pode ter bons jornais regionais.
Como íamos dizendo um jornal regional tem o enorme encargo da distribuição porta a porta. O Estado até ao ano 2001 compensava as notícias “borlistas” pagando a distribuição. Hoje dá 40%. Reduziu 60%.
Só que o Estado reclama a querer mais leitura para mostrar na União Europeia. Mas em lugar de fazer esse incitamento através das Escolas retirou-lhes a verba com que pagava as assinaturas. Quer fazer Cultura à custa dos jornais.
Esta é a situação da Imprensa Regional face aos Governos.
O Estado quer se ver livre dos jornais e Lisboa chega-lhes.
Os jornais Regionais contam apenas com os leitores e a publicidade empresarial. Só que a crise atormenta as empresas que eram o suporte desses jornais. Muitas já fecharam e outras têm crises de tesouraria. Deduzem, logicamente, as compras de espaços.
Qual é então o futuro dos jornais no Alentejo, como exemplo do que acontece no resto do País?Para não reduzirem o quadro de trabalhadores têm que publicar menos páginas; menos reportagens; menos divulgação de acontecimentos locais e regionais. Fazem-se assim, jornais mais pobres
Lamentavelmente é esta a situação em Portugal, bem diferente da Europa e como exemplo na França, o «L’Oueste de França» jornal Regional já tira por dia quase 800 mil jornais! Começou em 10 mil e na sede em Rennes já tem 5 edições diárias.
Leia este tema completo a partir de 28/2/2011
O futuro dos diários Regionais neste País em que vivemos apresenta-se cheio de dúvidas e dificuldades.
O futuro dos sete jornais que se editam no Alentejo é preocupante.
Não bastam as evasivas e desculpadoras da concorrência da NET e das televisões porque não é aí o mal maior.
Vem de longe os alertas que damos aos Governos para que atentem e definam se vale a pena o País ter Jornais Regionais ou se Lisboa lhes basta como meios informativos. Só que os Governos nunca o dizem porque precisam da propaganda gratuita das viagens ministeriais e das fotos de 1.ª página, e reportagens borlistas a tudo que acontece no Alentejo ou nas Beiras.
Defina-se a situação de uma vez por todas e desafio os meus colegas de ofício para que decidam na circunstância o caminho a seguir face ao Poder Central.
Um jornal feito em papel tem elevados custos. Paga impostos e cria empregos.
Vive exclusivamente das vendas desse papel e da publicidade. O Estado retirou aos regionais a sua publicidade e concentrou-a em Lisboa.
Já foram movidas “montanhas” para que o Governo cumpra as Leis de 2001 e 2006. Misteriosamente, por razões que só eles sabem não a cumpre. Tapa a desobediência à Lei; asfixia os jornais Regionais e não mostra transparência. Julga-se que em 5 anos o Estado gastou 200 milhões de euros em anúncios. Onde? Eles sabem. Quem os distribuiu? Eles sabem.
Tudo isso já foi levado a todo o Governo. Só falta já a Procuradoria Geral da República. Isto tem que ser dito para que o leitor saiba das razões porque não pode ter bons jornais regionais.
Como íamos dizendo um jornal regional tem o enorme encargo da distribuição porta a porta. O Estado até ao ano 2001 compensava as notícias “borlistas” pagando a distribuição. Hoje dá 40%. Reduziu 60%.
Só que o Estado reclama a querer mais leitura para mostrar na União Europeia. Mas em lugar de fazer esse incitamento através das Escolas retirou-lhes a verba com que pagava as assinaturas. Quer fazer Cultura à custa dos jornais.
Esta é a situação da Imprensa Regional face aos Governos.
O Estado quer se ver livre dos jornais e Lisboa chega-lhes.
Os jornais Regionais contam apenas com os leitores e a publicidade empresarial. Só que a crise atormenta as empresas que eram o suporte desses jornais. Muitas já fecharam e outras têm crises de tesouraria. Deduzem, logicamente, as compras de espaços.
Qual é então o futuro dos jornais no Alentejo, como exemplo do que acontece no resto do País?Para não reduzirem o quadro de trabalhadores têm que publicar menos páginas; menos reportagens; menos divulgação de acontecimentos locais e regionais. Fazem-se assim, jornais mais pobres
Lamentavelmente é esta a situação em Portugal, bem diferente da Europa e como exemplo na França, o «L’Oueste de França» jornal Regional já tira por dia quase 800 mil jornais! Começou em 10 mil e na sede em Rennes já tem 5 edições diárias.
Leia este tema completo a partir de 28/2/2011
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