domingo, 20 de fevereiro de 2011

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Eu e o efeito zero em politica

COLUNA UM - Daniel Teixeira - Eu e o efeito zero em politica

Nem sempre é fácil encontrar um tema para «cronicar» semanalmente. Como não tratamos de política partidária, nem da nossa nem da dos outros povos e países que se enquadram no nosso âmbito de intervenção, temos esse tremendo handicap que é precisamente não dispormos da «base» de dados político partidária, sempre farta em eventos, alguns bem caricatos e na sua maior parte sem importância nenhuma.

Não temos - como será evidente - nada, absolutamente nada contra o interesse que esse delicados temas possam suscitar entre ouvintes, leitores de jornais ou revistas, telespectadores, leitores de panfletos ou de outros meios de agitação noticiosa. Para mim, pessoalmente e sem querer ofender ninguém, sou um defensor acérrimo da frase por mim alterada que diz que «os cães ladram e os camelos vão passando» na maior parte dos casos sem qualquer rumo ou objectivo, ambos: ladram uns e passam outros porque não sabem ainda fazer mais nada...

Os camelos, não fossem eles animais tão simpáticos, tão obedientes, tão dóceis, procurariam as sombras de um oásis bem apetrechado de tâmaras e água, ronronariam quando quisessem mesmo sem câmara que lhes fixasse o rosto e micro que lhes gravasse o simpático ronco. Bandeariam a cabeça à sua vontade e não se ajoelhariam senão quando lhes desse na real gana, porque como disse o O'Neil uma coisa pensa quem monta outra pensa quem é montado e seria ainda mais legítimo para eles que pensassem mesmo pelo menos duas vezes antes de decidirem ser ou não montados.

Quanto aos cães desta parábola, pois eles ladram, eles defendem o seu território e usam aquele truque muito conhecido e muito usado dizendo desde logo em linguagem au - au: se se aproximam mordo (!)...Não está contabilizado, que eu saiba, o número de dentadas caninas que são devidas a «vontade» própria e / ou a incentivo directo ou indirecto dos seus donos. Fosse essa contabilidade feita e tenho quase a certeza que o Pavlov era pelo menos considerado impopular entre os caninos por lhes ter desvendado as entranhas cerebrais.

Leia este tema completo a partir de 21/2/2011


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