POESIA DE MARIA DA FONSECA - Retalhos da Vida; A Magnólia; Sol da minha Vida
Retalhos da Vida
Minha manta tem retalhos
Azuis, alegres, floridos,
Entre milhentos trabalhos
Pelo destino reunidos.
Os que foram mais pesados
Surgiram neutros, cinzentos.
Cosi-os mais espaçados,
Pressurosa, sem lamentos.
Se uma lágrima caía
Sobre um retalho da vida,
Minha agulha a compreendia,
Ao se afastar comovida.
A Magnólia
Espera a doce magnólia
Carregada de rebentos
Que o Janeiro vá embora
Com seus dias friorentos.
Será pois em Fevereiro
Que a nobre mãe Natureza
Fará brotar lindas flores
Nas arves da redondeza.
E por assim me encontrar
Ao norte do nosso mundo
Aguardo com confiança
O que com Fé eu difundo.
Sol da minha Vida
Os teus olhos ‘stive a olhar
Para ver se acordavas,
Davas p’la minha presença,
Teu rosto iluminavas.
Porque sereno dormias,
Desisti de te chamar.
Talvez sonhasses comigo
E eu me deixei encantar.
Já ia alta a manhã,
Afastei-me silenciosa.
Lá fora o nevoeiro
Tinha aparência chuvosa.
Leia este tema completo a partir de 7/2/2011
Retalhos da Vida
Minha manta tem retalhos
Azuis, alegres, floridos,
Entre milhentos trabalhos
Pelo destino reunidos.
Os que foram mais pesados
Surgiram neutros, cinzentos.
Cosi-os mais espaçados,
Pressurosa, sem lamentos.
Se uma lágrima caía
Sobre um retalho da vida,
Minha agulha a compreendia,
Ao se afastar comovida.
A Magnólia
Espera a doce magnólia
Carregada de rebentos
Que o Janeiro vá embora
Com seus dias friorentos.
Será pois em Fevereiro
Que a nobre mãe Natureza
Fará brotar lindas flores
Nas arves da redondeza.
E por assim me encontrar
Ao norte do nosso mundo
Aguardo com confiança
O que com Fé eu difundo.
Sol da minha Vida
Os teus olhos ‘stive a olhar
Para ver se acordavas,
Davas p’la minha presença,
Teu rosto iluminavas.
Porque sereno dormias,
Desisti de te chamar.
Talvez sonhasses comigo
E eu me deixei encantar.
Já ia alta a manhã,
Afastei-me silenciosa.
Lá fora o nevoeiro
Tinha aparência chuvosa.
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