Um Conto - Por Emerson Wiskow - Sharon Stone no chinelo
Depois de muito tempo ela reapareceu. Deu uma cruzada de pernas capaz de deixar Sharon Stone no chinelo. Eu estava fumando e meus pulmões tentavam sobreviver. Naquele momento não importava.
- Saudades? - ela perguntou enquanto eu mirava suas pernas e outras coisas.
- Como eu poderia não sentir?
- Hahaha. Você continua o mesmo!
- Ainda atrás de maridos cornos, mulheres traídas? Esses casos idiotas que você tenta desvendar?
- Continuo tentando parar.
- Um homem de cinqüenta anos deveria saber o que quer, Carlos. - disse ela, irônica, ácida, enquanto sacava um bom cigarro francês.
- Ainda fumando cigarros importados!
Ela sorriu e deu uma saborosa baforada. Aspirei a fumaça, era doce como ela.
- Você deveria escrever um livro, escrever e publicar.
- Escrever é para idiotas.
- Acho que você serve pra isso.
- Peguei meu mata-ratos e acendi. Traguei e expeli a fumaça com categoria.
- Parece. Você sabe tudo - respondi.
- Mulheres? - perguntou ela.
- Tenho uma garota. - eu disse.
- Hahahaha... Não há garota alguma. Eu saberia – ela replicou. Acho que faz séculos que uma mulher não baixa a calcinha para você. Ela estava certa.
Eu não me importava, não com ela ali na minha frente, com todo aquele corpo. As ancas gigantescas, coxas, os olhos brilhando.
- Os anos parecem não ter efeitos sobre você. Está linda, e se me permite, muito gostosa.
Ela sorriu satisfeita.
- Hahaha, você continua querendo me levar para a cama, Carlos.
- E quem não quer?
Ela sorriu, descruzou as pernas e eu fiquei meio tonto.
Leia este tema completo a partir de 14/2/2011
Depois de muito tempo ela reapareceu. Deu uma cruzada de pernas capaz de deixar Sharon Stone no chinelo. Eu estava fumando e meus pulmões tentavam sobreviver. Naquele momento não importava.
- Saudades? - ela perguntou enquanto eu mirava suas pernas e outras coisas.
- Como eu poderia não sentir?
- Hahaha. Você continua o mesmo!
- Ainda atrás de maridos cornos, mulheres traídas? Esses casos idiotas que você tenta desvendar?
- Continuo tentando parar.
- Um homem de cinqüenta anos deveria saber o que quer, Carlos. - disse ela, irônica, ácida, enquanto sacava um bom cigarro francês.
- Ainda fumando cigarros importados!
Ela sorriu e deu uma saborosa baforada. Aspirei a fumaça, era doce como ela.
- Você deveria escrever um livro, escrever e publicar.
- Escrever é para idiotas.
- Acho que você serve pra isso.
- Peguei meu mata-ratos e acendi. Traguei e expeli a fumaça com categoria.
- Parece. Você sabe tudo - respondi.
- Mulheres? - perguntou ela.
- Tenho uma garota. - eu disse.
- Hahahaha... Não há garota alguma. Eu saberia – ela replicou. Acho que faz séculos que uma mulher não baixa a calcinha para você. Ela estava certa.
Eu não me importava, não com ela ali na minha frente, com todo aquele corpo. As ancas gigantescas, coxas, os olhos brilhando.
- Os anos parecem não ter efeitos sobre você. Está linda, e se me permite, muito gostosa.
Ela sorriu satisfeita.
- Hahaha, você continua querendo me levar para a cama, Carlos.
- E quem não quer?
Ela sorriu, descruzou as pernas e eu fiquei meio tonto.
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