domingo, 13 de fevereiro de 2011

Dois Textos de Sérgio António Meneghetti - Ter ou viver - O Renascimento do Haiti

Dois Textos de Sérgio António Meneghetti - Ter ou viver - O Renascimento do Haiti

Ter ou viver

Quando abrimos os olhos pela primeira vez, temos apenas nós mesmos, porque na verdade ainda não temos o poder de ter.

Quando os olhos se fecharem pela última vez, sabemos que nada temos a não ser nós mesmos, porque aí percebemos que não temos o que pensamos ter.

Entramos e saímos da vida com a ilusão de possuir algo, e que quanto mais possuirmos maiores seremos, somente acordamos quando a ilusão de possuir acaba com a perda das coisas aparentemente intermináveis.

Nada possuímos nesta escola chamada vida, mas o não possuir não diminui o ser, pelo contrario, quanto maior for esta consciência melhor seremos.

O ser tem que «ser» acima de querer ter, e o «ser» só se consegue quando este faz de sua vida o «viver», e viver não é apenas existir.

Viver é conhecer o que a vida oferece, tanto tristezas como alegria, tanto cansaço como descanso, tanto a dor como o amor, tanto o inimigo como o amigo, tanto a pobreza como a riqueza, assim como a morte e a vida.

O Renascimento do Haiti

«São das velhas sementes que se constroem o novo jardim»

Haiti, uma terra marcada pelo inicio com a escravidão,
Pelo passado pouco distante pela guerra e a violação,
Hoje marcada pela natureza com sua força de destruição.
Amanhã, será renascimento, com amor e construção.

Nos trilhos da vida o homem passa por varias estações, sendo estas necessárias as suas conquistas, liberdade e amadurecimento. E sua eterna caminhada.
O movimento rochoso nos recônditos na Terra, ação prática da natureza, vem nivelar todos os seres de um lugar.
Agora se misturam pobres e ricos, ignorantes e sábios, comandantes e comandados, política da esquerda com a da direita, velhos e moços, religiosos e ateus, homens e mulheres, fortes e fracos, amigos e inimigos, negros e brancos, orgulhosos e humildes, ociosos e trabalhadores, algozes e vítimas, patrões e empregados, doadores e egoístas, enfim, toda dualidade perde o que é efêmero, somente permanece o resultado da obra de cada um.
Enquanto o mundo garimpa as vitimas e a solidariedade, caridade e a compaixão se fazem presentes, aqueles que ficam tem o dever de reconstruir uma nação, porem, que esta seja mais sólida na sua essência que deverá ser a PAZ sem distinção.
Que os irmãos maiores deste globo cumpram com sua parcela de bondade, auxiliando com a matéria e o conhecimento. Ajudem a fazer deste lar de sofrimento um lugar novo onde a prosperidade seja dinâmica e produtiva.

Leia este tema completo a partir de 14/2/2011

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