Lenir Moura - Poemas - A Força do Norte; ALZHEIMER
A Força do Norte
A Força do Norte
Veio de longe, aquele menino um dia
Deixando prá trás tudo lá no Norte
Esqueceu sua infância, perdeu a alegria
Quando veio pro Sul, tentar sua sorte.
Criança ainda, sozinho se viu.
E assim começou uma luta de morte.
Uma dor lancinante no peito sentiu.
Ao lembrar a família que deixou lá no Norte.
Nos dias que passou viajando pro Sul,
Esperava, quem sabe, um trabalho achar.
Chegou à cidade, com um céu tão azul
E com pouco dinheiro para se sustentar.
Beleza não serve para aquele menino...
O que ele precisa para sobreviver
É um lugar prá ficar, que pode ser pequenino
E um trabalho digno que lhe dê o que comer.
ALZHEIMER
Não escuta mais nada,
não sabe onde está.
Talvez nem enxergue
o que vê seu olhar.
Seus olhos parados
fitando o infinito,
Vê somente o passado:
aqueles instantes bonitos!
A vida à sua volta
prá ele já não existe.
Leia este tema completo a partir de 21/2/2011
Deixando prá trás tudo lá no Norte
Esqueceu sua infância, perdeu a alegria
Quando veio pro Sul, tentar sua sorte.
Criança ainda, sozinho se viu.
E assim começou uma luta de morte.
Uma dor lancinante no peito sentiu.
Ao lembrar a família que deixou lá no Norte.
Nos dias que passou viajando pro Sul,
Esperava, quem sabe, um trabalho achar.
Chegou à cidade, com um céu tão azul
E com pouco dinheiro para se sustentar.
Beleza não serve para aquele menino...
O que ele precisa para sobreviver
É um lugar prá ficar, que pode ser pequenino
E um trabalho digno que lhe dê o que comer.
ALZHEIMER
Não escuta mais nada,
não sabe onde está.
Talvez nem enxergue
o que vê seu olhar.
Seus olhos parados
fitando o infinito,
Vê somente o passado:
aqueles instantes bonitos!
A vida à sua volta
prá ele já não existe.
Leia este tema completo a partir de 21/2/2011
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