Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - A CAMINHO DO NORTE; Ausência/Presença
A CAMINHO DO NORTE
Que mês é este?
Há um pássaro que canta,
Enquanto me encaminho para norte.
Não me perguntes que horas são,
Nem a que norte me dirijo.
Não me perguntes nada,
Apenas fujo!
Mas que mês é este?
Será Setembro?
Se for Setembro,
Não te vistas de negro,
Nem de melancolia.
Usa a roupagem azul
Que usaste naquele dia.
Não tragas águas ocultas nos lábios,
Nem insinues coisa nenhuma,
Usa palavras simples e concretas.
Ausência/Presença
Estás ai,
Solitário e nostálgico.
Não falas!
Não sei se pensas!
Presumo que sim.
Pressinto que estás ausente.
Aliás, é teu apanágio!
Também é meu apanágio.
Estás sempre onde não estás,
Nunca estás onde te encontras.
Fixas o olhar no longe
E permaneces assim, a olhar,
Sabe-se lá para que sonho?
É tarde na noite,
Não se vislumbram estrelas no céu.
Está uma escuridão de breu.
Ao redor de de ti,
Assim como ao redor de mim,
Existe apenas nostalgia.
Faz-me lembrar,
Quando na nossa juventude
Nos queríamos juntar à revelia daqueles
Que nos queriam afastados,
E não conseguíamos.
Leia este tema completo a partir de 7/2/2011
A CAMINHO DO NORTE
Que mês é este?
Há um pássaro que canta,
Enquanto me encaminho para norte.
Não me perguntes que horas são,
Nem a que norte me dirijo.
Não me perguntes nada,
Apenas fujo!
Mas que mês é este?
Será Setembro?
Se for Setembro,
Não te vistas de negro,
Nem de melancolia.
Usa a roupagem azul
Que usaste naquele dia.
Não tragas águas ocultas nos lábios,
Nem insinues coisa nenhuma,
Usa palavras simples e concretas.
Ausência/Presença
Estás ai,
Solitário e nostálgico.
Não falas!
Não sei se pensas!
Presumo que sim.
Pressinto que estás ausente.
Aliás, é teu apanágio!
Também é meu apanágio.
Estás sempre onde não estás,
Nunca estás onde te encontras.
Fixas o olhar no longe
E permaneces assim, a olhar,
Sabe-se lá para que sonho?
É tarde na noite,
Não se vislumbram estrelas no céu.
Está uma escuridão de breu.
Ao redor de de ti,
Assim como ao redor de mim,
Existe apenas nostalgia.
Faz-me lembrar,
Quando na nossa juventude
Nos queríamos juntar à revelia daqueles
Que nos queriam afastados,
E não conseguíamos.
Leia este tema completo a partir de 7/2/2011
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