Poesia de Arlete Piedade - Catedral; Noite de chuva; Reféns da liberdade
Catedral
O universo infindo é a catedral onde rezo.
No azul do céu está desenhado teu olhar,
na voz do vento, ouço Deus a quem peço
que desça um anjo em breve pra me levar.
A dor dolorosa dessa saudade me sufoca,
as promessas feitas, que deixei por cumprir.
Na negra noite, um espírito gentil me toca
e vejo esse rosto amado em sonhos a sorrir!
Noite de chuva
Bate a chuva forte, na vidraça quebrada
do velho casarão na curva do caminho,
na negra e tenebrosa noite de trovoada,
que amedronta o pobre homem sozinho.
Enregelado encolhe-se debaixo do cobertor
esburacado, na cama sem a companheira,
falecida há tanto tempo, que com a velha dor
se acostumou, como uma eterna bebedeira.
Reféns da liberdade
Que os povos possam viver, dignamente!
Lutar por viver com os bens essenciais!
Pão na mesa e um futuro onde somente,
a aptidão, garanta o respeito entre iguais!
Nossos pais, levaram-nos p'ra a cidade,
aspirando dar-nos, vidas melhoradas!
Somos todos reféns p'la liberdade!
Queremos comida e não temos NADA!
Leia este tema completo a partir de 28/2/2011
Catedral
O universo infindo é a catedral onde rezo.
No azul do céu está desenhado teu olhar,
na voz do vento, ouço Deus a quem peço
que desça um anjo em breve pra me levar.
A dor dolorosa dessa saudade me sufoca,
as promessas feitas, que deixei por cumprir.
Na negra noite, um espírito gentil me toca
e vejo esse rosto amado em sonhos a sorrir!
Noite de chuva
Bate a chuva forte, na vidraça quebrada
do velho casarão na curva do caminho,
na negra e tenebrosa noite de trovoada,
que amedronta o pobre homem sozinho.
Enregelado encolhe-se debaixo do cobertor
esburacado, na cama sem a companheira,
falecida há tanto tempo, que com a velha dor
se acostumou, como uma eterna bebedeira.
Reféns da liberdade
Que os povos possam viver, dignamente!
Lutar por viver com os bens essenciais!
Pão na mesa e um futuro onde somente,
a aptidão, garanta o respeito entre iguais!
Nossos pais, levaram-nos p'ra a cidade,
aspirando dar-nos, vidas melhoradas!
Somos todos reféns p'la liberdade!
Queremos comida e não temos NADA!
Leia este tema completo a partir de 28/2/2011
Bonitos poemas e tão adequados à realidade actual! Gostei imenso, querida amiga, Arlete Piedade.
ResponderEliminarBeijinhos
Cremilde
Todos os três são lindos, nem outra coisa esperava da querida Poeta Arlete Piedade.
ResponderEliminarAdorei todos!!! Parabéns!!!
Beijinhos,
Maria