Página de Arlete Deretti Fernandes - OBRIGADA,JOSE SARAMAGO.
José Saramago é um escritor digno de toda a consideração e respeito pelas idéias e princípios que defendeu com tanta integridade.
Foi o primeiro e até hoje o único Nobel de Literatura da Língua Portuguesa, sempre engajado, imaginativo e sem medo da polêmica.
«O escritor que apresentou a Língua Portuguesa ao Mundo, colocou nosso idioma no mapa - mundi da melhor literatura contemporânea.»
Sua obra é magnífica, sobre ela foram escritas muitas teses. Ele reinventou a escrita saramágica, com seus parágrafos enormes e sem pontuação.
Criou uma Blimunda que via a alma das pessoas; criou um Caim que, viajante no tempo do Velho Testamento, questiona a justiça de Deus e destrói o mundo matando toda a humanidade na Arca de Noé e assim se vingando por ter sido preterido.
Criou Madalena que proferiu uma das frases mais teológicas de sua obra: «Ninguém na vida teve tantos pecados que mereça morrer duas vezes». Com esta frase ela impede que Jesus ressuscite Lázaro.
Redimiu Madalena consagrando-a como a discípula amada, transformou o Diabo numa espécie de terceiro homem da trindade, redimiu Judas.
Eis o Saramago ateu declarado, mas apaixonado pela Bíblia e seus personagens. Para ele, Jesus Cristo era a chave para o humano e não para o divino.
Sua crença maior chamava-se Homem. Filósofo e defensor do Antropocêntrico afirmava em um de seus romances: «Que os homens são anjos nascidos sem asas, é o que há de mais bonito nascer sem asas e fazê-las crescer».
Seu maior prêmio foi o Nobel de Literatura em 1998. Ganhou também o Prêmio Camões, em 1995.
Detentor de 120 prêmios, títulos e homenagens em mais de vinte países, é o escritor português mais traduzido em outros idiomas.
Um desapontamento: a não indicação do seu romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo a um prêmio literário português. Setores conservadores da igreja católica pressionaram e o governo não indicou o livro. Por conta deste fato se auto-exilou em Lanzarote.
Leia este tema completo a partir de 7/2/2011
José Saramago é um escritor digno de toda a consideração e respeito pelas idéias e princípios que defendeu com tanta integridade.
Foi o primeiro e até hoje o único Nobel de Literatura da Língua Portuguesa, sempre engajado, imaginativo e sem medo da polêmica.
«O escritor que apresentou a Língua Portuguesa ao Mundo, colocou nosso idioma no mapa - mundi da melhor literatura contemporânea.»
Sua obra é magnífica, sobre ela foram escritas muitas teses. Ele reinventou a escrita saramágica, com seus parágrafos enormes e sem pontuação.
Criou uma Blimunda que via a alma das pessoas; criou um Caim que, viajante no tempo do Velho Testamento, questiona a justiça de Deus e destrói o mundo matando toda a humanidade na Arca de Noé e assim se vingando por ter sido preterido.
Criou Madalena que proferiu uma das frases mais teológicas de sua obra: «Ninguém na vida teve tantos pecados que mereça morrer duas vezes». Com esta frase ela impede que Jesus ressuscite Lázaro.
Redimiu Madalena consagrando-a como a discípula amada, transformou o Diabo numa espécie de terceiro homem da trindade, redimiu Judas.
Eis o Saramago ateu declarado, mas apaixonado pela Bíblia e seus personagens. Para ele, Jesus Cristo era a chave para o humano e não para o divino.
Sua crença maior chamava-se Homem. Filósofo e defensor do Antropocêntrico afirmava em um de seus romances: «Que os homens são anjos nascidos sem asas, é o que há de mais bonito nascer sem asas e fazê-las crescer».
Seu maior prêmio foi o Nobel de Literatura em 1998. Ganhou também o Prêmio Camões, em 1995.
Detentor de 120 prêmios, títulos e homenagens em mais de vinte países, é o escritor português mais traduzido em outros idiomas.
Um desapontamento: a não indicação do seu romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo a um prêmio literário português. Setores conservadores da igreja católica pressionaram e o governo não indicou o livro. Por conta deste fato se auto-exilou em Lanzarote.
Leia este tema completo a partir de 7/2/2011
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