Poesia de Mário Matta e Silva - Felicidade...o melhor que há na vida; Silêncios da Solidão
Felicidade...o melhor que há na vida
Soltam-se vidas vibrando
no corrupio dos ponteiros
que dançam horas, minutos
em constante despertar
e o tempo traz anseios
em encontros, devaneios.
Fugida anda a tristeza
alegrando amores certeiros
e abre-se a Natureza
derramando toda a beleza
que aos olhos d’ afeição
vibra em cada coração.
Felicidade...o melhor que há na vida
Soltam-se vidas vibrando
no corrupio dos ponteiros
que dançam horas, minutos
em constante despertar
e o tempo traz anseios
em encontros, devaneios.
Fugida anda a tristeza
alegrando amores certeiros
e abre-se a Natureza
derramando toda a beleza
que aos olhos d’ afeição
vibra em cada coração.
Silêncios da Solidão
Rasga-se o tempo
em compassos de espera
e em perturbados caminhos
andam sombras, desalinhos
em cada ai que desespera
sem que haja Primavera
que venha pr‘aconchegar
e anda uma penumbra no ar
gélida, em torvelinhos
sem que os pássaros façam ninhos
onde os prantos vão poisar.
Já nada mexe em redor
nem movimentos de amor
ou risos de alvoradas
as casas mudas, açoitadas
pelo vento tenebroso
trazem incertezas, alvoroço
num constante escurecer
sem aconchego, sem ter
forma humana ou até vida
numa alma não aquecida
a fugir de não morrer.
Há no arvoredo silêncio
sem o conforto trazer
e cresce o medo de não ter
o vai - vem de cá andar…
rasga a solidão o ar
Leia este tema completo a partir de 21/2/2011
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