7 DE MAIO DE 1945 FIM DA 2a. GUERRA MUNDIAL NA EUROPA - Por António Cambeta (Macau/Tailândia)
Apesar da evidente superioridade militar aliada, as tropas alemãs resistiram tenazmente, até porque Hitler alimentava a esperança de que as contradições internas entre os aliados, especialmente a perspectiva de ocupação da Europa Oriental pelos soviéticos, levaria os anglo-americanos a firmarem uma paz em separado com a Alemanha. Afinal, como ele disse aos seus generais: «jamais houve, em toda a história, uma coalizão composta por parceiros tão heterogéneos quanto essa de nossos inimigos. Estados ultra-capitalistas de um lado e um estado marxista do outro».
Foi dentro desse objetivo estratégico de ganhar tempo até que ocorresse a «reviravolta política», que Hitler ordenou, em Dezembro de 1944, uma inesperada investida na Bélgica - a contra-ofensiva das Ardenas -, cujo objetivo tático era tomar Liège e Antuérpia, para se apropriar dos enorme depósitos de suprimentos dos aliados ocidentais, sobretudo petróleo, do qual a Wehrmacht e a Luftwaffe já careciam seriamente.
Apanhadas de surpresa, as forças anglo-americanas sofreram pesadas baixas. Além disso, a infiltração de soldados alemães, disfarçados de soldados americanos, em áreas controladas pelos aliados, causou sérios transtornos, como mudança de caminhos de divisões inteiras, mudanças de placas, implantações de minas, emboscadas.
Apesar da evidente superioridade militar aliada, as tropas alemãs resistiram tenazmente, até porque Hitler alimentava a esperança de que as contradições internas entre os aliados, especialmente a perspectiva de ocupação da Europa Oriental pelos soviéticos, levaria os anglo-americanos a firmarem uma paz em separado com a Alemanha. Afinal, como ele disse aos seus generais: «jamais houve, em toda a história, uma coalizão composta por parceiros tão heterogéneos quanto essa de nossos inimigos. Estados ultra-capitalistas de um lado e um estado marxista do outro».
Foi dentro desse objetivo estratégico de ganhar tempo até que ocorresse a «reviravolta política», que Hitler ordenou, em Dezembro de 1944, uma inesperada investida na Bélgica - a contra-ofensiva das Ardenas -, cujo objetivo tático era tomar Liège e Antuérpia, para se apropriar dos enorme depósitos de suprimentos dos aliados ocidentais, sobretudo petróleo, do qual a Wehrmacht e a Luftwaffe já careciam seriamente.
Apanhadas de surpresa, as forças anglo-americanas sofreram pesadas baixas. Além disso, a infiltração de soldados alemães, disfarçados de soldados americanos, em áreas controladas pelos aliados, causou sérios transtornos, como mudança de caminhos de divisões inteiras, mudanças de placas, implantações de minas, emboscadas.
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