Mother: Papel de mãe - Por Afonso Santana
O Filme do director sul-coreano Bong Joon-ho trata da relação conflituosa entre mãe e filho e o esforço dela para protegê-lo das armadilhas para as quais ambos não estão preparados.
A sensação que se tem depois de assistir «Mother – A Busca pela Verdade», do sul-coreano Bong Joon-Ho, é que seu domínio da linguagem cinematográfica lhe permite iniciar e encerrar o seu filme com alegorias.
E é como se ele dissesse: a vida continua; embora fatos terríveis dominassem a história. Não cabe aqui fazer qualquer julgamento moral dos personagens e tampouco de suas ações. Eles apenas agiram de acordo com o que as circunstâncias lhes impuseram. Sua condição não é de vítimas ou de algozes; eles não são bons ou ruins, só querem manter seu fluxo vital.
Para que o espectador absorva as ideias expostas no filme tem de percorrer o encadear dos fatos, através de uma narrativa linear, que avança e recua, abre e fecha janelas e portas. Numa determinada cena, central para o entendimento da relação de dois adolescentes com a vítima; um deles fala sobre ela e, ao mesmo tempo, mantém com ela um diálogo. Uma economia de meios narrativos, que moderniza e põe o espectador em contacto com o que de fato ocorreu. Bong Joon-Ho não usa aqui o tradicional flashback, de voltar ao fato ocorrido e depois a seu desfecho.
Leia este texto completo
O Filme do director sul-coreano Bong Joon-ho trata da relação conflituosa entre mãe e filho e o esforço dela para protegê-lo das armadilhas para as quais ambos não estão preparados.
A sensação que se tem depois de assistir «Mother – A Busca pela Verdade», do sul-coreano Bong Joon-Ho, é que seu domínio da linguagem cinematográfica lhe permite iniciar e encerrar o seu filme com alegorias.
E é como se ele dissesse: a vida continua; embora fatos terríveis dominassem a história. Não cabe aqui fazer qualquer julgamento moral dos personagens e tampouco de suas ações. Eles apenas agiram de acordo com o que as circunstâncias lhes impuseram. Sua condição não é de vítimas ou de algozes; eles não são bons ou ruins, só querem manter seu fluxo vital.
Para que o espectador absorva as ideias expostas no filme tem de percorrer o encadear dos fatos, através de uma narrativa linear, que avança e recua, abre e fecha janelas e portas. Numa determinada cena, central para o entendimento da relação de dois adolescentes com a vítima; um deles fala sobre ela e, ao mesmo tempo, mantém com ela um diálogo. Uma economia de meios narrativos, que moderniza e põe o espectador em contacto com o que de fato ocorreu. Bong Joon-Ho não usa aqui o tradicional flashback, de voltar ao fato ocorrido e depois a seu desfecho.
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