Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (XLIX)
Num consultório dum médico, que atentamente observava as minhas pupilas detectando nelas anomalias em alguns dos meus órgãos, concluiu a terapia, enfatizando: - E muito mediúnica ! E claro que todo o ser humano tem mediunidade, só que uns têm mais do que outros…
A amiga que tinha-me acompanhado à consulta, rapidamente ficou assustada, como se estivesse perante uma verdadeira bruxa má. Enquanto gesticulava nervosamente, sons articulados a custo da garganta perfilavam sentenças: Já não quero nada contigo! Nem ser mais tua amiga!
De imediato, imagens de fogueiras da Idade Média que consumiram tantas e tantas mulheres apelidadas de bruxas começaram a assolar a minha mente… Já não percebia se estava a ser alvo de graçola …Apenas entendia que irremediavelmente estava perdida por entre as explicações do médico, acabando por não perceber em que sinais ele se tinha baseado para a confirmação do seu veredicto. Seria no traço dos ouvidos? Do queixo? Fosse do que quer que fosse… O que hoje, sei e acredito que de forma simplista a mediunidade não se trata mais do que uma sensibilidade extrema, …
Um dom se assim, quisermos definir…
Que acredito firmemente, todo o ser humano é portador…
Seja de forma mais ou menos concentrada…
Acredito também que é essa mesma mediunidade, que poderá estar a chave de algumas soluções para o futuro humano…
Num consultório dum médico, que atentamente observava as minhas pupilas detectando nelas anomalias em alguns dos meus órgãos, concluiu a terapia, enfatizando: - E muito mediúnica ! E claro que todo o ser humano tem mediunidade, só que uns têm mais do que outros…
A amiga que tinha-me acompanhado à consulta, rapidamente ficou assustada, como se estivesse perante uma verdadeira bruxa má. Enquanto gesticulava nervosamente, sons articulados a custo da garganta perfilavam sentenças: Já não quero nada contigo! Nem ser mais tua amiga!
De imediato, imagens de fogueiras da Idade Média que consumiram tantas e tantas mulheres apelidadas de bruxas começaram a assolar a minha mente… Já não percebia se estava a ser alvo de graçola …Apenas entendia que irremediavelmente estava perdida por entre as explicações do médico, acabando por não perceber em que sinais ele se tinha baseado para a confirmação do seu veredicto. Seria no traço dos ouvidos? Do queixo? Fosse do que quer que fosse… O que hoje, sei e acredito que de forma simplista a mediunidade não se trata mais do que uma sensibilidade extrema, …
Um dom se assim, quisermos definir…
Que acredito firmemente, todo o ser humano é portador…
Seja de forma mais ou menos concentrada…
Acredito também que é essa mesma mediunidade, que poderá estar a chave de algumas soluções para o futuro humano…
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