Coluna de Cecilio Elias Netto - Construção pelo belo, Crónica e (pequena) Homenagem do Raizonline a Cecílio Elias Neto
As escolhas errôneas – e que se transformaram em estilo de vida – compõem uma das tragédias dos nossos tempos. Há um contraste e, também, um paradoxo incrível entre as fantásticas descobertas da ciência e a tecnologia e a civilização que surgiu nestas últimas décadas.
Tendo quase tudo para compormos uma humanidade generosa, mais justa, menos sofrida, acabamos por optar pelo feio e ruim, pelo egoístico, pela violência e pelo confronto.
A vida em sociedade se transformou em verdadeira guerra, mesmo quando não declarada. A crueldade de uma visão econômica absolutamente individualista e materialista nos empurrou a poços profundos de solidão, de insatisfação e amarguras.
Chegamos a um ponto em que o ser humano, pelo menos no Ocidente, não sabe responder sequer para e pelo quê está vivendo, qual o sentido que tem dado à própria vida. Tornamo-nos, ao mesmo tempo, produtores e consumidores: quanto mais produzimos mais consumimos; quem pouco produz quase nada consome. E quem pouco consome cai para o degrau das inutilidades, pois é um inútil para os senhores da economia e das finanças.
Tem havido a vitória do feio, pelo menos aparentemente. E como se o mundo se tivesse transformado em algo sujo, ruim de se ver, assustador de se viver. Destruímos delicadezas, solidariedades, fraternidades e continuamos pensando seja possível destruir o belo e o bom de maneira definitiva. Mas será tentativa inútil, ainda que mostre uma vitória aparente. Pois é o belo que constrói e é o belo que irá nos salvar desse tsunami de lixos culturais e morais que nos esmagam.
As escolhas errôneas – e que se transformaram em estilo de vida – compõem uma das tragédias dos nossos tempos. Há um contraste e, também, um paradoxo incrível entre as fantásticas descobertas da ciência e a tecnologia e a civilização que surgiu nestas últimas décadas.
Tendo quase tudo para compormos uma humanidade generosa, mais justa, menos sofrida, acabamos por optar pelo feio e ruim, pelo egoístico, pela violência e pelo confronto.
A vida em sociedade se transformou em verdadeira guerra, mesmo quando não declarada. A crueldade de uma visão econômica absolutamente individualista e materialista nos empurrou a poços profundos de solidão, de insatisfação e amarguras.
Chegamos a um ponto em que o ser humano, pelo menos no Ocidente, não sabe responder sequer para e pelo quê está vivendo, qual o sentido que tem dado à própria vida. Tornamo-nos, ao mesmo tempo, produtores e consumidores: quanto mais produzimos mais consumimos; quem pouco produz quase nada consome. E quem pouco consome cai para o degrau das inutilidades, pois é um inútil para os senhores da economia e das finanças.
Tem havido a vitória do feio, pelo menos aparentemente. E como se o mundo se tivesse transformado em algo sujo, ruim de se ver, assustador de se viver. Destruímos delicadezas, solidariedades, fraternidades e continuamos pensando seja possível destruir o belo e o bom de maneira definitiva. Mas será tentativa inútil, ainda que mostre uma vitória aparente. Pois é o belo que constrói e é o belo que irá nos salvar desse tsunami de lixos culturais e morais que nos esmagam.
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