sexta-feira, 21 de maio de 2010

POESIA DECLAMADA

POESIA DECLAMADA

Recolha e apresentação de Clara S. Tinoco
(Continuação)
Opiário - Poema de (Álvaro de Campos) ou ou seja Fernando Pessoa, dito por Mário Viegas.

Álvaro de Campos declara-se decadente, quando se refere ao Opiário.

O poema imita-lhe desde a nostalgia de além, a morbidez snob de um saturado de civilização, a embriaguez do ópio e dos sonhos de um Oriente que não há, o horror à vida, o realismo satírico de certas notações, até ao vocabulário entre precioso e vulgar, às imagens, símbolos, estilo confessional brusco, amimado e divagativo, ao ritmo dos decassílabos agrupados em quadras.

Opiário foi oferecido a Mário de Sá-Carneiro e escrito enquanto navegava pelo Canal do Suez, em Março de 1914.

Poema de Fernando Pessoa na voz de Paulo Autran - Alvaro de Campos - Se te queres matar

Retrato, poema da poetisa brasileira Cecilia Meireles, na voz de Paulo Autran

Poema Campo de Flores de Carlos Drummond de Andrade declamado pelo ator Paulo Autran

Ricardo Reis: Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio - Poema de Fernando Pessoa na voz de Paulo Autran.
Odes de Ricardo Reis
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)

Chico Buarque lê Álvaro de Campos - Dobrada à Moda do Porto

Navio Negreiro, Poesia de Castro Alves. Voz: Caetano Veloso e Maria Bethània

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