EXERCICIOS MENTAIS E SENILIDADE - in Memórias da Ilha - Por Manuel Fragata de Morais
Ao chegarmos à média idade, notamos que começamos a esquecermo-nos de pequenas coisas, pequenos acontecimentos e situações e entramos em parafuso, preocupados com a nossa memória que já não mais responde aos comandos tradicionais.
E uma reacção primária e normal, todavia se pararmos para pensar um pouco, cedo chegaremos a uma conclusão óbvia; a de que a memória, tal como o corpo, sem exercício, não funciona de maneira adequada e começa a mirrar, a tornar-se esparsa e espaçada.
O tema de hoje ocorreu-me ao pensar nos 86 anos que minha mãe em breve celebrará, e nos 81 anos que o meu querido amigo e confrade no esgrimir de palavras e ideias, o nosso Uanhenga Xitu, aliás de Agostinho Mendes de Carvalho ou, melhor dito, seu nome de kimbundu, celebrou há dias, com muito carinho de todos nós.
Ambos são pessoas activas e envolvidas, a minha mãe não tanto quanto o ti Mendes nas mesmas lavras, claro. Mas nas dela, é um prazer ver, desde que a memória não lhe seja muito solicitada. Se não, o caso vira prazeroso para todos nós, por ela não se dar por achada,
Li um programa, elaborado por uma americana, a senhora Kimberly McClain, que é uma espécie de guia prático, uma receita, para ajuda do refrescamento da memória, que consiste em exercícios práticos e simples, para que não passemos horas a indagarmo-nos onde é que o raio da chave da casa ficou, para onde é que fugiu o telemóvel, se desligámos ou não o gás da cozinha, culparmo-nos por não termos recordado o aniversário da Maricota, etc.
Esses exercícios são um pouco o que seria a aeróbica para o corpo ou, já que estou a falar de mais velhos, a ginástica sueca, ou a musculação soft do John Weismuller (vejam que já nem me recordo como se escreve), lembram-se?
Ao chegarmos à média idade, notamos que começamos a esquecermo-nos de pequenas coisas, pequenos acontecimentos e situações e entramos em parafuso, preocupados com a nossa memória que já não mais responde aos comandos tradicionais.
E uma reacção primária e normal, todavia se pararmos para pensar um pouco, cedo chegaremos a uma conclusão óbvia; a de que a memória, tal como o corpo, sem exercício, não funciona de maneira adequada e começa a mirrar, a tornar-se esparsa e espaçada.
O tema de hoje ocorreu-me ao pensar nos 86 anos que minha mãe em breve celebrará, e nos 81 anos que o meu querido amigo e confrade no esgrimir de palavras e ideias, o nosso Uanhenga Xitu, aliás de Agostinho Mendes de Carvalho ou, melhor dito, seu nome de kimbundu, celebrou há dias, com muito carinho de todos nós.
Ambos são pessoas activas e envolvidas, a minha mãe não tanto quanto o ti Mendes nas mesmas lavras, claro. Mas nas dela, é um prazer ver, desde que a memória não lhe seja muito solicitada. Se não, o caso vira prazeroso para todos nós, por ela não se dar por achada,
Li um programa, elaborado por uma americana, a senhora Kimberly McClain, que é uma espécie de guia prático, uma receita, para ajuda do refrescamento da memória, que consiste em exercícios práticos e simples, para que não passemos horas a indagarmo-nos onde é que o raio da chave da casa ficou, para onde é que fugiu o telemóvel, se desligámos ou não o gás da cozinha, culparmo-nos por não termos recordado o aniversário da Maricota, etc.
Esses exercícios são um pouco o que seria a aeróbica para o corpo ou, já que estou a falar de mais velhos, a ginástica sueca, ou a musculação soft do John Weismuller (vejam que já nem me recordo como se escreve), lembram-se?
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