COLUNA POETICA DE MARIA PETRONILHO - Apelo ao amor; Bailado solitário; Divagação
Apelo ao amor; Bailado solitário; Divagação
Apelo ao amor
ai quantos desejos
de flores e de espuma
apelam de mim matriz!
vem desaguar em mim
meu amor, tua foz!
com teu braço de mar
baila comigo louco
no inefável balanço
do amor se consumando,
que ardo em desejo
meu seio te chama
batendo tão alto
Bailado solitário
não sei de onde brota
a música longínqua que sinto.
estou suspensa no infindo
e danço
num solitário compasso
de silêncio
no palco imenso do mundo
movem-se meus passos
na vacuidade do abismo
deslaçada de tudo
derivo
entre imaginárias notas
ou gotas
amargas como absinto.
Divagação
meu dia vai divagado
entre o anil e o cinzento
numa indolência rara
talvez a parte de anjo
tenha ficado comigo
pois escuto, se me afasto
leves penas no encalço
vou numa branca viagem
desprendimento, miragem
serenidade infinita
invulgar tê-la na terra
quando a ideia desperta
se debate, vê e grita
Leia este tema completo a partir de 15/11/2010
Apelo ao amor; Bailado solitário; Divagação
Apelo ao amor
ai quantos desejos
de flores e de espuma
apelam de mim matriz!
vem desaguar em mim
meu amor, tua foz!
com teu braço de mar
baila comigo louco
no inefável balanço
do amor se consumando,
que ardo em desejo
meu seio te chama
batendo tão alto
Bailado solitário
não sei de onde brota
a música longínqua que sinto.
estou suspensa no infindo
e danço
num solitário compasso
de silêncio
no palco imenso do mundo
movem-se meus passos
na vacuidade do abismo
deslaçada de tudo
derivo
entre imaginárias notas
ou gotas
amargas como absinto.
Divagação
meu dia vai divagado
entre o anil e o cinzento
numa indolência rara
talvez a parte de anjo
tenha ficado comigo
pois escuto, se me afasto
leves penas no encalço
vou numa branca viagem
desprendimento, miragem
serenidade infinita
invulgar tê-la na terra
quando a ideia desperta
se debate, vê e grita
Leia este tema completo a partir de 15/11/2010
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