domingo, 7 de novembro de 2010

Crónicas de Haroldo P. Barboza - O decálogo da maldade

Crónicas de Haroldo P. Barboza - O decálogo da maldade

Os grupos das elites que sugam a nossa qualidade de vida possuem menos de 0,01% de elementos (ardilosos) da população. O típico cenário de «escravos» que servem a preguiçosa «majestade».

Desde o tempo da «proclamação» da república estão aperfeiçoando os pontos básicos do «decálogo» que lhes permite subtrair enormes parcelas de valores arrecadados que deveriam estar sendo aplicados nas áreas sociais objetivando menos misérias e mais oportunidades de crescimento para cada indivíduo e por extensão, para o país.

Para evitar um crescimento gradual da qualidade de vida geral, conservam aquecidas as causas que geram o caos coletivo e encobrem suas atitudes nocivas e camufladas. Para que tal caos não seja extinto, as seguintes ações básicas são praticadas em paralelo pelas diversas «máfias» que patrocinam e corrompem grandes parcelas de gerentes públicos.

1) Governantes – Apresentam sempre os mesmos candidatos corrompidos e corrompíveis (afilhados dos mais antigos) a cada pleito. A agenda (de A a Z) possui milhares de elementos comprometidos com os dominadores dos nichos e se locupletam docilmente diante das determinações impostas (em todas as esferas). Quando eventualmente cometem um «deslize» (algo que causa alvoroço na população durante 15 dias ou entre «paredões» do Big Besta Brasil), são congelados por alguns meses em locais menos focados pela imprensa. As vezes retornam trocando de sigla partidária (sem nenhum compromisso com os ideais). Ou até inventam uma nova (com boa sonoridade) para camuflar o «arrependido». Na pior das hipóteses, somem com o incauto para sempre.

2) Educação – O mesmo modelo arcaico de ensinamento e avaliação é disponibilizado nas escolas públicas para 98% das populações debilitadas que não podem ter acesso às informações que realmente as capacitem para melhores funções com remunerações mais justas. Mantendo o povo sem capacidade de raciocinar com lógica, fica mais fácil conduzir a «manada» domesticada. Professores mal remunerados que precisam dar aulas (inadequadas) em 3 colégios, não têm tempo para reciclagem nem promover debates elucidativos com seus alunos para melhorar o futuro destes. O tempo que lhes sobra é gasto em idéias para defender a integridade contra maus alunos protegidos por confusos «direitos» da infância.

Leia este tema completo a partir de 08/11/2010

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