Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.- SONETOS ALEXANDRINOS:Poesia;Heresia do amor;Desisti de ser mulher / POEMA LIVRE: Faustosa pornógrafa
SONETOS ALEXANDRINOS
Poesia
Revela o céu candente um rasgo de ilusão.
Fulgor em alegria, som luz pela campina,
parece em mim buscar repouso e excitação,
pois dança, rodopia, sossega e me alucina!
Um frasco de perfume aberto à escuridão.
Frescor na bela aurora, altiva e sibilina,
espalha um véu sensual à luz da imensidão,
desejo, solidão, rugidos de felina!
Heresia do amor
Eu canto o amor! O amor, tão loucamente, quero!
Em dança ao ventre sou fascínio e colibri
nas juras do pecado. Incandescente fero,
sou onça, sou mulher - um sonho aqui e ali!
Eu canto o amor! O amor, tão loucamente, quero!
Aos rogos do infinito, ardente frenesi
nos flancos do destino. Em mim rosa venero,
voltejo num jardim – um passo aqui e ali!
Desisti de ser mulher
Destruo-me feroz e folha branca ao léu
desfaço-me da inércia, anônima nociva.
Em traje rico falso, estéril e lasciva,
ofendo à natureza e me ofereço ao céu.
Qual flor ferida ao mel e sem meu branco véu
defloro-me integral na lágrima cativa.
À chuva amargurada elevo a tez altiva,
corrompo-me em falsária e faço-te meu réu.
POEMA LIVRE
Faustosa pornógrafa
Ensaiei obscenidades
e ocultos fetiches.
Como numa meretriz enferma
pintei teus lábios de sangue
na ânsia de abafar de mim
tua ridícula anemia.
Ensaiei obsessões
e cenas de canibalismo.
Como numa zona do cais
lavei-te os perfumes naturais
e ao afã de injuriar-te
salpiquei cheiros estranhos no teu chão.
Leia este tema completo a partir de 29/11/2010
SONETOS ALEXANDRINOS
Poesia
Revela o céu candente um rasgo de ilusão.
Fulgor em alegria, som luz pela campina,
parece em mim buscar repouso e excitação,
pois dança, rodopia, sossega e me alucina!
Um frasco de perfume aberto à escuridão.
Frescor na bela aurora, altiva e sibilina,
espalha um véu sensual à luz da imensidão,
desejo, solidão, rugidos de felina!
Heresia do amor
Eu canto o amor! O amor, tão loucamente, quero!
Em dança ao ventre sou fascínio e colibri
nas juras do pecado. Incandescente fero,
sou onça, sou mulher - um sonho aqui e ali!
Eu canto o amor! O amor, tão loucamente, quero!
Aos rogos do infinito, ardente frenesi
nos flancos do destino. Em mim rosa venero,
voltejo num jardim – um passo aqui e ali!
Desisti de ser mulher
Destruo-me feroz e folha branca ao léu
desfaço-me da inércia, anônima nociva.
Em traje rico falso, estéril e lasciva,
ofendo à natureza e me ofereço ao céu.
Qual flor ferida ao mel e sem meu branco véu
defloro-me integral na lágrima cativa.
À chuva amargurada elevo a tez altiva,
corrompo-me em falsária e faço-te meu réu.
POEMA LIVRE
Faustosa pornógrafa
Ensaiei obscenidades
e ocultos fetiches.
Como numa meretriz enferma
pintei teus lábios de sangue
na ânsia de abafar de mim
tua ridícula anemia.
Ensaiei obsessões
e cenas de canibalismo.
Como numa zona do cais
lavei-te os perfumes naturais
e ao afã de injuriar-te
salpiquei cheiros estranhos no teu chão.
Leia este tema completo a partir de 29/11/2010
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