Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LX)
O Livro «Cartas de Amor do Profeta», de Kahli Gibran, foi para mim uma verdadeira bênção! Percebi que existem pessoas absolutamente honestas e verdadeiras naquilo que dizem, agem, manifestam e escrevem sem qualquer tipo de preconceito. Afinal, a grandeza humana, está precisamente no carácter e na pureza de alma! De ambas as coisas, Gibran mostra-se condigno e bem repleto!
Habilmente, na pág. 32 do referido livro, Gibran, humildemente divulga sem qualquer pudor, factos que considera como uma das suas maiores fragilidades (directamente e em primeiro lugar à sua amada. Depois e por consequência obviamente aos leitores). O discurso gira em torno do dinheiro, ao que Gibran anuncia sinceramente: «Sempre tive vergonha de aceitar o teu dinheiro. Sempre perguntei a mim mesmo se era correcto deixar que isso acontecesse. Muitas vezes quis partir, e deixar-te para sempre, mas então pensava: «Ela já me deu tanto! Achará que sou um homem ingrato».
O facto de ter que depender da tua caridade era para mim uma maldição e uma tortura. Davas-me com alegria, e eu aceitava com tristeza. Agora, no entanto, prometo nunca mais agir assim; se me deres, está tudo bem. Se não me deres, está tudo bem. Se me deres e me pedires de volta, também está OK. ... Só agora entendo que este dinheiro significava o quanto tinhas fé no meu trabalho, e no homem que sou. No entanto, mais do que dinheiro, deste-me literalmente o dom da vida. Eu não poderia ter vivido sem esta paixão, sem este amor; quanta gente morre todos os dias porque não encontra quem a ame».
Sem dúvida e de forma brilhante, este pequeno trecho, foca um dos maiores problemas da humanidade: dinheiro e dependência de terceiros. Se por um lado não é desejável não o ter, por outro é uma bênção ter ajudas. Mas também é certo, que não é mau não o ter, não é mau ter-se ajudas e, não é mau ter-se bastante e até em demasia.
O importante mesmo, é como se age perante cada situação específica. O importante mesmo, é perceber porque cada situação acontece. O importante mesmo, é compreender que cada situação acontece simplesmente porque tem de acontecer, seja para crescimento interior, seja para se ter certeza do que se quer e do que se anda a fazer. Mas, seja lá para o que for, apenas a cada um diz respeito, de acordo com o tempo de capacidade de mudança de cada qual. Na realidade e de facto, acredito mesmo, que tudo está ao nosso alcance susceptível de ser mudado. Na realidade e de facto, considero mesmo que a vida é um constante acto de criação e de livre arbitro, até mesmo em relação ao dinheiro.
Leia este tema completo a partir de 22/11/2010
O Livro «Cartas de Amor do Profeta», de Kahli Gibran, foi para mim uma verdadeira bênção! Percebi que existem pessoas absolutamente honestas e verdadeiras naquilo que dizem, agem, manifestam e escrevem sem qualquer tipo de preconceito. Afinal, a grandeza humana, está precisamente no carácter e na pureza de alma! De ambas as coisas, Gibran mostra-se condigno e bem repleto!
Habilmente, na pág. 32 do referido livro, Gibran, humildemente divulga sem qualquer pudor, factos que considera como uma das suas maiores fragilidades (directamente e em primeiro lugar à sua amada. Depois e por consequência obviamente aos leitores). O discurso gira em torno do dinheiro, ao que Gibran anuncia sinceramente: «Sempre tive vergonha de aceitar o teu dinheiro. Sempre perguntei a mim mesmo se era correcto deixar que isso acontecesse. Muitas vezes quis partir, e deixar-te para sempre, mas então pensava: «Ela já me deu tanto! Achará que sou um homem ingrato».
O facto de ter que depender da tua caridade era para mim uma maldição e uma tortura. Davas-me com alegria, e eu aceitava com tristeza. Agora, no entanto, prometo nunca mais agir assim; se me deres, está tudo bem. Se não me deres, está tudo bem. Se me deres e me pedires de volta, também está OK. ... Só agora entendo que este dinheiro significava o quanto tinhas fé no meu trabalho, e no homem que sou. No entanto, mais do que dinheiro, deste-me literalmente o dom da vida. Eu não poderia ter vivido sem esta paixão, sem este amor; quanta gente morre todos os dias porque não encontra quem a ame».
Sem dúvida e de forma brilhante, este pequeno trecho, foca um dos maiores problemas da humanidade: dinheiro e dependência de terceiros. Se por um lado não é desejável não o ter, por outro é uma bênção ter ajudas. Mas também é certo, que não é mau não o ter, não é mau ter-se ajudas e, não é mau ter-se bastante e até em demasia.
O importante mesmo, é como se age perante cada situação específica. O importante mesmo, é perceber porque cada situação acontece. O importante mesmo, é compreender que cada situação acontece simplesmente porque tem de acontecer, seja para crescimento interior, seja para se ter certeza do que se quer e do que se anda a fazer. Mas, seja lá para o que for, apenas a cada um diz respeito, de acordo com o tempo de capacidade de mudança de cada qual. Na realidade e de facto, acredito mesmo, que tudo está ao nosso alcance susceptível de ser mudado. Na realidade e de facto, considero mesmo que a vida é um constante acto de criação e de livre arbitro, até mesmo em relação ao dinheiro.
Leia este tema completo a partir de 22/11/2010
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