No rancho do Santo - arroz carreiteiro, festa e um sanfoneiro tocando...- Por Se Gyn
Poucos dias depois de ter baixado para a terrinha de férias, encontrei o Santo e, conversa vai, conversa vem, ele já me convocou para ir com ele para o rancho, para comemorar o seu aniversário, que sempre acontece do jeito que ele gosta: boa comida, bebida (agora só para os outros, porque ele deixou de beber depois de levar uma dura do Dr. Leônidas), família, amigos e, claro, violão e serenata, perto de uma boa fogueira, no ranchinho às margens do ribeiro dos Moleques. Mas, me avisou que, quase todo dia, tinha gente indo até lá, gozando da paz de seu rancho caipira e bem emsombreado.
Dias atrás, fui me avistar com um primo que ainda não havia encontrado e, me informaram que ele tinha ido para o rancho do Santo. «Oba! Estou nessa!», pensei.
Na chegada, senti o cheiro gostoso da flor do assa-peixe, que viceja nas franjas da mata ciliar do ribeirão.
Encontrei o meu amigo à beira do fogão-de-rabo, ocupado com um panelão enorme, preparando um arroz carreteiro (arroz, carne de vaca bem seca e, linguiça de porco também seca, cortadas em pedacinhos, colocados pra cozinhar juntos). Como estava muito ocupado, só o cumprimentei e fui me juntar ao meu primo Zezé e mais alguns amigos, que estavam num canto próximo, tomando cerveja e, consumindo uns pedaços de piau três pintas bem fritos.
Minutos depois, chegou um outro amigo, Walter, que trazia a tiracolo um convidado, que já desceu da camionete empunhando uma sanfona, motivo pelo qual foi saudado com muito entusiasmo pela galera. Como chegaram cumprimentando todo mundo de um jeito bem desinibido, a galera percebeu que ele Walter tinham feito um aquecimento com a «Vale do Cedro» pelo caminho.
Mal o Levi, o sanfoneiro se sentou e, a galera já estava pedindo para que ele beliscasse o fole. Como o Santo estava muito ocupado e, informaram a ele que eu gostava de arranhar um violãozinho, peguei meu instrumento no carro, para tentar acompanhar ao convidado.
Leia este tema completo a partir de 08/11/2010
Poucos dias depois de ter baixado para a terrinha de férias, encontrei o Santo e, conversa vai, conversa vem, ele já me convocou para ir com ele para o rancho, para comemorar o seu aniversário, que sempre acontece do jeito que ele gosta: boa comida, bebida (agora só para os outros, porque ele deixou de beber depois de levar uma dura do Dr. Leônidas), família, amigos e, claro, violão e serenata, perto de uma boa fogueira, no ranchinho às margens do ribeiro dos Moleques. Mas, me avisou que, quase todo dia, tinha gente indo até lá, gozando da paz de seu rancho caipira e bem emsombreado.
Dias atrás, fui me avistar com um primo que ainda não havia encontrado e, me informaram que ele tinha ido para o rancho do Santo. «Oba! Estou nessa!», pensei.
Na chegada, senti o cheiro gostoso da flor do assa-peixe, que viceja nas franjas da mata ciliar do ribeirão.
Encontrei o meu amigo à beira do fogão-de-rabo, ocupado com um panelão enorme, preparando um arroz carreteiro (arroz, carne de vaca bem seca e, linguiça de porco também seca, cortadas em pedacinhos, colocados pra cozinhar juntos). Como estava muito ocupado, só o cumprimentei e fui me juntar ao meu primo Zezé e mais alguns amigos, que estavam num canto próximo, tomando cerveja e, consumindo uns pedaços de piau três pintas bem fritos.
Minutos depois, chegou um outro amigo, Walter, que trazia a tiracolo um convidado, que já desceu da camionete empunhando uma sanfona, motivo pelo qual foi saudado com muito entusiasmo pela galera. Como chegaram cumprimentando todo mundo de um jeito bem desinibido, a galera percebeu que ele Walter tinham feito um aquecimento com a «Vale do Cedro» pelo caminho.
Mal o Levi, o sanfoneiro se sentou e, a galera já estava pedindo para que ele beliscasse o fole. Como o Santo estava muito ocupado e, informaram a ele que eu gostava de arranhar um violãozinho, peguei meu instrumento no carro, para tentar acompanhar ao convidado.
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Caro Se Gyn,
ResponderEliminarNo ano passado eu fui até Cravinhos visitar uma irmã mais velha e parei no bar dos Palmarin, em plena Rua XV. Lá encontrei um pessoal que eu conhecia de minhas andanças poucas pela minha cidade natal.Conversa vai, conversa vem; alguém falou que o Beto Vaca estava organizando um churrascão do "Clube do Bolinha", no seu rancho às margens do Rio Pardo, lá pras bandas de Jardinópolis.Seria no dia seguinte, um sábado. Por R$50 por cabeça, tinha comida e bebida e ainda iscas para pescaria.Comida e bebida para o dia inteiro.
Cinco horas da manhã. Alguém bate palmas no portão da casa da minha irmã, ela foi atender, era o Beto Vaca acompnhado por um sanfoneirinho, que pediu para u levantar que os ol já estava saindo.O Beto falou pra mim que todos já haviam ido, pois ia ter também café da manhã e tudo o mais. Pediu que eu levasse o sanfoneirinho, pois a Kombi estava carregada commantimentos e bebidas e não havia lugar para mais ninguém.
Tão logo íamos saindo da zona rural de Cravinhos, o sanfoneirinho se apresentou pra mim!
-Eu sou o Levi, sanfoneiro gaucho. Estou acostumado com surungos, pajadas; pois toco em tudo que é CTG pelo Brasil afora.
-Será que você conhece o Santo, que tem um rancho lá na terrinha e é amigo do Zezé e do prim o dele, o Se Gyn?
-Conheço muito. Outro dia toquei pra eles.
-É, o Se Gyn me falou a respeito. Aliás ele falou pra todo mundo lusófono! Ele disse que o Santo ficou magoado por você não ter deixado ele mostrar a maestria e destreza dele no violão...
-É que eu tinha tomado umas bagas, estava agateado. Juro pelo patrão velho.
-Tá bom, mas vê se deixa o pessoal daqui tocar sozinho quando eles quiserem, ok?
-Mas bah, tchê!Tem minha palavra!
(ai vai orecado ao Se Gyn:Sem beber, o Levi toca por amor a arte; mais feliz que lambari de sanga!)
ACAS