POESIA DE MARIA DA FONSECA - A Fernando Pessoa; Carinho; Marcas do Destino
A Fernando Pessoa
Do nosso tempo, o Poeta
Foste tu, grande Pessoa.
Quero prestar-te homenagem
Da tua amada Lisboa.
Noutras terras tu viveste,
Outras línguas tu falaste,
Mas na nossa és o maior,
Nossa Pátria realçaste.
Toda a vida dedicada
A escrita e ao pensamento.
Na verdade não fingiste,
Como versa em teu lamento.
Carinho
Sei que vais preocupado!
Mas olha o lindo caminho,
As folhas secas, douradas,
Volteiam em remoinho.
Depois dos dias de chuva
Deste Outono tão instável,
O que vemos nos encanta,
Pelo que tem de amigável.
Alegre o Sol a brilhar,
Por entre nuvens dispersas,
Secou lesta a humidade.
Rompem as plantas submersas.
Marcas do Destino
Marcas do tempo passado,
Trago-as como peregrino
Desde longe, longes tempos.
São as marcas do destino!
Sinalam meu corpo e alma.
E nem sequer são saudosos,
Certos momentos vividos,
Difíceis e caprichosos.
Teu amor, esta harmonia,
Meu tempo suavizou.
Mas algum, nós o perdemos,
E por isso me marcou.
Leia este tema completo a partir de 22/11/2010
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