Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Decisão; Durante o sono
Decisão; Durante o sono
Decisão
Amanhã,
Na pacatez das horas matinais,
Dir-te-ei sucintamente o meu segredo.
Será quando acordar,
Depois de esfregar os olhos,
Depois de espreguiçar-me.
Primeiro acenderei o cigarro,
O primeiro da manhã,
Aquele que me diz bom dia a sorrir.
Não me digas que ele apressará o meu fim,
Porque esse,
Esse será amanhã;
Esse será quando tiver que ser.
Dir-te-ei o meu segredo
Em forma de prefácio,
Para que nem tu percas tempo,
Durante o sono
Hoje vi-te chegar.
Trazias nas botas
O peso do sol do meio dia
E um suor pegajoso
Queimava-te a face.
Entraste sem uma sílaba,
Sem uma letra no olhar,
E respiravas silêncio.
Dali a pouco,
Apenas o ressoar da água
Caindo sobre teu corpo.
Minutos volvidos,
A toalha turca fazendo-te carícias,
E meu olhar através do espelho embaciado,
Obedecendo a meu desejo de estar contigo.
Leia este tema completo a partir de 29/11/2010
Decisão; Durante o sono
Decisão
Amanhã,
Na pacatez das horas matinais,
Dir-te-ei sucintamente o meu segredo.
Será quando acordar,
Depois de esfregar os olhos,
Depois de espreguiçar-me.
Primeiro acenderei o cigarro,
O primeiro da manhã,
Aquele que me diz bom dia a sorrir.
Não me digas que ele apressará o meu fim,
Porque esse,
Esse será amanhã;
Esse será quando tiver que ser.
Dir-te-ei o meu segredo
Em forma de prefácio,
Para que nem tu percas tempo,
Durante o sono
Hoje vi-te chegar.
Trazias nas botas
O peso do sol do meio dia
E um suor pegajoso
Queimava-te a face.
Entraste sem uma sílaba,
Sem uma letra no olhar,
E respiravas silêncio.
Dali a pouco,
Apenas o ressoar da água
Caindo sobre teu corpo.
Minutos volvidos,
A toalha turca fazendo-te carícias,
E meu olhar através do espelho embaciado,
Obedecendo a meu desejo de estar contigo.
Leia este tema completo a partir de 29/11/2010
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