Biografia e Poesia de Theca Angel - FOI ASSIM...Biografia:
Sou a Theca Angel. Este diminutivo o carrego desde pequena...Quase todas as Therezas...rs...acabam sendo carinhosamente...Theca...rs. O Angel é parte de meu sobrenome.
Nasci em São Paulo num 31 de janeiro (o dia deve ter sido lindo...amo ter nascido nessa data...rs) Me criei no bairro do Brás, onde a colônia italiana era imensa e muito gostosa. Consegui brincar as muitas brincadeiras de crianças que hoje não se vê mais por ai...pula-pau, roda, pega-pega...uma delícia que deixou marcas.
Estudei entre São Paulo e Taubaté, terra dos meus avós maternos. Sou separada, tenho dois filhos Maurizio e Fabrizio e uma netinha maravilhosa, a Isabella de sete aninhos.
Sou formada em Pedagogia, Psicologia (com mestrado) e Administração. Fui diretora de escola e Psicóloga. Agora me dedico a escrever e cuidar de plantas e meus animaizinhos: Um cãozinho Weymaraner de dois meses e um casal com filhote de rolinha. Muito gostoso e gratificante.
Sou formada em Pedagogia, Psicologia (com mestrado) e Administração. Fui diretora de escola e Psicóloga. Agora me dedico a escrever e cuidar de plantas e meus animaizinhos: Um cãozinho Weymaraner de dois meses e um casal com filhote de rolinha. Muito gostoso e gratificante.
Escrevo desde bem pequena. Minha primeira poesia foi escrita em italiano (minha avó tinha escola para filhos de imigrantes italianos e aprendi a ler e escrever lá) Na época que escrevi, tinha seis anos de idade. A poesia chamava-se «Atíria _A borboleta» e me inspirei num livro infantil com o mesmo nome.
POESIA
POESIA
FOI ASSIM...
Theca Angel
Foi assim...Durante anos, muitas vezes, levei a fama de insegura, em outras, eu era a
exigente, a descontente, a insaciável...
Não nego mais nada. Cansei de tentar. Cansei de te amar. Cansei de pedir. Cansei de
implorar.
Tantas coisas escondia para evitar te aborrecer, tantas coisas não contava, afinal não
tinha mais um porque. Você estava tão alheio a mim, tão igual todos os dias, tão
exigente em teu silêncio, tão bastante a si mesmo, tão arredio às minhas investidas, Tão
frio em nossa cama ...fria.
Eu te queria, sim, mas te queria amante, te queria aquele dos nossos primeiros tempos.
Te queria meu companheiro, te queria intenso, alegre, rindo por pequenas tolices,
partilhando momentos alegres, felizes e outros repletos de interrogações, de senões, de
dúvidas, dívidas, preocupações, e mais aqueles infinitos pequenos e grandes problemas
que formam a vida, que lotam o tempo e nos fazem vibrar por estar vivos.
Você chegava em casa, jogava o paletó na cadeira, me dava um beijo, quando lembrava,
e ia tomar o seu banho.
O jantar mal era entrecortado por frases curtas, do tipo...Estou exausto hoje....O dia foi
infernal...Tudo bem com vocês, não é?
Os filhos, terminada a janta iam cada um para seus afazeres, televisão, conversas
infindáveis com os amigos, namorados/as, ou ficavam conversando até altas horas
sentados nos degraus da entrada.
Leia este tema completo a partir de 07/03/2011
exigente, a descontente, a insaciável...
Não nego mais nada. Cansei de tentar. Cansei de te amar. Cansei de pedir. Cansei de
implorar.
Tantas coisas escondia para evitar te aborrecer, tantas coisas não contava, afinal não
tinha mais um porque. Você estava tão alheio a mim, tão igual todos os dias, tão
exigente em teu silêncio, tão bastante a si mesmo, tão arredio às minhas investidas, Tão
frio em nossa cama ...fria.
Eu te queria, sim, mas te queria amante, te queria aquele dos nossos primeiros tempos.
Te queria meu companheiro, te queria intenso, alegre, rindo por pequenas tolices,
partilhando momentos alegres, felizes e outros repletos de interrogações, de senões, de
dúvidas, dívidas, preocupações, e mais aqueles infinitos pequenos e grandes problemas
que formam a vida, que lotam o tempo e nos fazem vibrar por estar vivos.
Você chegava em casa, jogava o paletó na cadeira, me dava um beijo, quando lembrava,
e ia tomar o seu banho.
O jantar mal era entrecortado por frases curtas, do tipo...Estou exausto hoje....O dia foi
infernal...Tudo bem com vocês, não é?
Os filhos, terminada a janta iam cada um para seus afazeres, televisão, conversas
infindáveis com os amigos, namorados/as, ou ficavam conversando até altas horas
sentados nos degraus da entrada.
Leia este tema completo a partir de 07/03/2011
Querida Poeta,
ResponderEliminarSinto-me muito feliz por seres colaboradora do Raizonline. Gostei imenso do teu poema FOI ASSIM... aliás como de tudo o que escreves.
Um abraço carinhoso de Lisboa da tua sempre admiradora,
Maria