A rádio on line e a revolução da Internet - I - Por Se Gyn
Longe vai o dia em que o mundo foi apresentado ao Eniac (N.R. ver no final do texto), o primeiro computador, protótipo valvulado, gigantesco, mas com pouca capacidade de processamento de dados. 30 anos depois da criação do computador, pouca gente vislumbrava a possibilidade dele virar uma ferramenta corriqueira de trabalho. Mas ninguém podia imaginar, de qualquer forma, que o computador viesse a se tornar um instrumento de comunicação institucional e pessoal. Mas é assim que ele é popularmente concebido, hoje.
Onde ocorreram as viradas, que nos trouxeram ao mundo admirável de produção e comunicação em que vivemos?
Todo mundo gosta de lembrar a história de dois nerds numa garagem, inventando a linguagem de programação que seria o pontapé da facilitação do uso popular da computação, batizada de Basic - e o embrião do que seria a Microsoft, ou aqueles dois jovens profissionais da informática, que deixaram a universidade para fundar a célebre empresa Apple e criar o primeiro modelo viável de computador pessoal, o Apple II e, depois, o primeiro computador pessoal com a chamada interface amigável, o revolucionário Macinthosh.
A meu ver, a popularização do computador tem tanto ou menos há ver com a criação do chamado computador pessoal (PC), do que a invenção da linguagem iconográfica, interativa e intuitiva, denominada interface gráfica, inventada pelo especialista Jef Raskin para a Apple – do que resultou o sistema operacional Mac OS, que Bill Gates, dono da já poderosa Microsoft, soube macaquear com muita eficiência, criando a plataforma operacional Windows e a suíte de aplicativos Office.
Para mim, a linguagem iconográfica foi o verdadeiro estopim da explosão da popularização dos computadores e da explosão do uso de computadores pessoais, para fins muito mais ecléticas do que aquela originalmente imaginada, permitindo operações que só eram permitidas a especialistas em custosas linguagens de computação.
A história da comunicação através de rede de computadores, como se sabe, decorreu de um projeto de natureza militar, que visava preservar os bancos de dados do governo americano, num caso de ataque de uma potência estrangeira (a URSS, da «guerra fria»). Do governo, ela migrou para as instituições de ensino e empresas. E aí, se vislumbrou o imenso potencial para a geração e gestão de negócios, já batizada de Internet. Quando chegou ao alcance da população, ela já tinha a forma que conhecemos.
Leia este tema completo a partir de 07/03/2011
Longe vai o dia em que o mundo foi apresentado ao Eniac (N.R. ver no final do texto), o primeiro computador, protótipo valvulado, gigantesco, mas com pouca capacidade de processamento de dados. 30 anos depois da criação do computador, pouca gente vislumbrava a possibilidade dele virar uma ferramenta corriqueira de trabalho. Mas ninguém podia imaginar, de qualquer forma, que o computador viesse a se tornar um instrumento de comunicação institucional e pessoal. Mas é assim que ele é popularmente concebido, hoje.
Onde ocorreram as viradas, que nos trouxeram ao mundo admirável de produção e comunicação em que vivemos?
Todo mundo gosta de lembrar a história de dois nerds numa garagem, inventando a linguagem de programação que seria o pontapé da facilitação do uso popular da computação, batizada de Basic - e o embrião do que seria a Microsoft, ou aqueles dois jovens profissionais da informática, que deixaram a universidade para fundar a célebre empresa Apple e criar o primeiro modelo viável de computador pessoal, o Apple II e, depois, o primeiro computador pessoal com a chamada interface amigável, o revolucionário Macinthosh.
A meu ver, a popularização do computador tem tanto ou menos há ver com a criação do chamado computador pessoal (PC), do que a invenção da linguagem iconográfica, interativa e intuitiva, denominada interface gráfica, inventada pelo especialista Jef Raskin para a Apple – do que resultou o sistema operacional Mac OS, que Bill Gates, dono da já poderosa Microsoft, soube macaquear com muita eficiência, criando a plataforma operacional Windows e a suíte de aplicativos Office.
Para mim, a linguagem iconográfica foi o verdadeiro estopim da explosão da popularização dos computadores e da explosão do uso de computadores pessoais, para fins muito mais ecléticas do que aquela originalmente imaginada, permitindo operações que só eram permitidas a especialistas em custosas linguagens de computação.
A história da comunicação através de rede de computadores, como se sabe, decorreu de um projeto de natureza militar, que visava preservar os bancos de dados do governo americano, num caso de ataque de uma potência estrangeira (a URSS, da «guerra fria»). Do governo, ela migrou para as instituições de ensino e empresas. E aí, se vislumbrou o imenso potencial para a geração e gestão de negócios, já batizada de Internet. Quando chegou ao alcance da população, ela já tinha a forma que conhecemos.
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