sexta-feira, 25 de março de 2011

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXVI)

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXVI)

Numa cidade perfeitamente desconhecida, nem referências, ou quaisquer pesquisas, tínhamos. Apenas curiosidade, carolice e vontade de conhecer, claro está, o melhor dos melhores. A minha confiança era tanta em que tudo seria fantástico, que estava de facto muito bem-disposta e animada. Já o mesmo não posso dizer da minha amiga, na qual claramente via na sua mente, dúvidas a pairarem e se acumularem.

Quando saímos do apartamento em que nos encontrávamos, em lugar de apanharmos um autocarro, resolvemos caminhar e a paisagem admirar. Quando a hora de almoço chegou, uma senhora que nas suas lides andava, não só bem nos aconselhou, como à porta de entrada de um bonito, gigantesco e paradisíaco Centro Comercial, onde um lindo lago à luz do sol brilhava, nos levou. E o que ela e nós caminhámos!

Após alegremente andarmos pulando de loja em loja, tal como borboletas esvoaçando de flor em flor, de algo curioso nos lembrámos. Doces regionais na zona afamados e aclamados! Nesse sentido, a um dos polícias do centro, recorremos, indagando locais de compra possíveis. Simpática e prontamente nos informou, referindo-se um reputadíssimo Hotel no Centro da cidade, onde o melhor pasteleiro na confecção de tais especiarias trabalhava. Num ápice, é claro que naquela mensagem, um sinal percebi!

Assim e, antes de para o Hotel partimos, almoçar era imperativo. Escada rolante após escadas rolantes, no último piso do Centro Comercial, a panóplia de restaurantes era de facto assombrosa! Enquanto contemplávamos para onde nos dirigirmos, o mesmo polícia na minha visão novamente cruzou. Questionado acerca de comida vegetariana, o bom homem, o sobrolho ergueu. Apesar do Agente da Lei resposta não ter dado, preocupação não senti e o meu caminho prossegui.

Sim, porque a minha amiga que não era vegetariana, já o lugar seleccionado para o seu repasto tinha. Em frente ao tal seleccionado local, o policia que no seu moto -veiculo nos tinha ultrapassado, aproximou-se de mim, indicando com o polegar um lugar que com toda a certeza refeições vegetarianas tinha. E,... imagine-se, mesmo ao lado do sítio onde a minha amiga tinha pedido a sua refeição!

Certíssima que coincidências não existem, como sempre faço, mentalmente agradeci a minha refeição e a todos aqueles que permitiram que tais alimentos até mim chegassem. Depois, agraciei a presença da minha amiga, bem como o surgimento da senhora e do polícia que tão providencialmente se encontravam no local certo, no momento certo.

Já no metro, situações semelhantes ocorreram, e da mesma forma «tudo sob rodas correu». Mais uma vez e desta feita, um rapaz nos acompanhou até ao local ideal de onde do metro devíamos sair. E aí,... mesmo ao lado,... Claro está, o tal Hotel se encontrava! Na recepção de tal magnifica «Hospedagem», nuns sumptuosos sofás sentadas, atendidas de forma cordata e cordial fomos. Rapidamente, percebemos que aí, já nem cozinheiro ou petiscos se encontravam. Mas, logo, logo a seguir, uma «milagrosa» direcção nos foi dada... Obviamente, o que a seguir sucedeu, foi uma merecida e barrigada de deliciosas bolinhos, que felizes comemos bem sentadinhas numa sofisticada pastelaria.

Leia este tema completo a partir de 28/03/2011

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