domingo, 27 de março de 2011

Marcia Dalva Machinski - Biografia e Poesia - Poesia de Marcia Dalva Machinski - Cativeiro Existencial; DOCE SOLITUDE



Marcia Dalva Machinski - Biografia e Poesia - Poesia de Marcia Dalva Machinski - Cativeiro Existencial; DOCE SOLITUDE Marcia Dalva Machinski


Nasceu em 21/03/1975, em Quedas do Iguaçu/ Paraná/ Brasil


Dos 09 meses aos 8 anos viveu no estado de Minas Gerais, por motivo transferência de trabalho de seu pai. Ali teve seu primeiro contato com a Literatura, aprendendo a ler e escrever aos 07 anos e pelo constante incentivo de seu pai, que além de contar muitas histórias, adquiria muitos livros e coleções que despertavam a curiosidade e formaram o hábito de ler.


Em 1983, com a aposentadoria de seu pai, retornou ao Paraná e viveu até os 28 anos lá.


Em 1992, formou-se professora, no Magistério - em 1997 graduou-se em Pedagogia, pela Universidade estadual do Centro Oeste do Paraná.


Especialista em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Gestão de Negócios pela Universidade Comunitária de Blumenau/SC.


Aos 28 anos mudou-se para o estado de Santa Catarina e atualmente reside em Florianópolis, capital do estado, cidade de forte expressão da cultura portuguesa pela colonização Açoriana.


Atualmente trabalha como Gestora de Educação, no Sistema das Indústrias e é escritora freelance de blogs de informações. Como hobbye e para expressão dos seus sentimentos ou sentimentos universais, mantém um blog pessoal onde publica seus poemas e textos marcantes de autores diversos. Blog pessoal: www.marciadalva.wordpress.com



Poesia de Marcia Dalva Machinski


Cativeiro Existencial; DOCE SOLITUDE


Cativeiro Existencial


Há algo em mim querendo transbordar


Derramei óleo, derrubei farofa, queimei as torradas


Talvez, atos falhos de minha realidade psíquica


E o que esteja a transbordar seja a saudade


Ou a tristeza do vazio que se fez


Meu desejo de amar não correspondido


Pelos nossos tempos desencontrados


Só queria tê-lo aqui


Impressionante como você me acalmava, como você me centrava


Estou sem rumo, pareço barco a deriva


Será que estou doente ou será isso amor


Amor difícil de ser escalado, tão íngreme, tão perigoso


Foi tão breve te conhecer e mesmo assim


Trouxeste paz, fortaleceste o meu ser, deste-me brio


Mas, assim, de repente você se foi, por precisar ficar só


Duas realidades tão antagônicas



DOCE SOLITUDE


Esta paz, deste sábado cinzento, o friozinho tão leve, brisa fria do mar…


gotas de chuva na janela e a luz, em penumbra, tentando entrar, neste meu pequeno lar…


Imagem, cena, cenário que registrará na memória este tempo presente, já passado…


É sábado, e eu desfrutando a doce paz...um café da manhã, ao meio dia…


No computador, a janela para o mundo aberta…


a música a me invadir, leva meu corpo a se embalar…


assim como o alimento acorda minha células e começa a nutrir…


a música acorda meus sonhos, nutre meu ser…


traz fome de vida… uma pacífica fome de vida…


Já sinto saudades deste tempo, o tempo de agora… desfruto-o…


a certeza de que um dia este silêncio, esta doce solidão findará, na agitação do calor da estação, de uma nova etapa no ciclo da vida…


Oh! Afortunada solidão, que me embala na paz, na alegria de ser eu…


doces momentos, na vida de solteira… refúgio… quebrado, quando se prolonga…







Nota: O Bloger não está a aceitar formatações de textos. Logo que este problema esteja solucionado pela Google arranjaremos melhor este texto.

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