domingo, 6 de março de 2011

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXV)

Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXV)

No mundo do simbolismo tibetano, o vermelho é a cor do sol, e o branco é a cor da Lua. Da união destas duas cores, proliferam histórias que descrevem o poder da criação, a união dos contrários e, até a junção do Céu com a Terra. Basicamente, o vermelho e branco, simbolizam, pois, as polaridades de macho e fêmea .

Por sua vez, o verde, encontra-se associado à liberdade, à força do crescimento e claro está à natureza, mãe de todos nós, humanos, plantas, insectos e animais. Mas, será que para todos os seres, as três cores referidas o mesmo significado têm, a mesma importância, ou até mesmo, distinguidas da mesma forma que por nós são?

No mundo natural, as mudanças de comportamento perante a exposição a diferentes cores uma constante é. De igual forma, a cor é usada como forma de «esconder» e de «revelar». Começando pelo pavão macho, a simples razão da exibição da sua oponente e magnífica cauda de penas, é usado para a atenção de uma qualquer fêmea cativar e, inclusive a sua superioridade em relação a um potencial rival mostrar. Por sua via, as plantas que a cor propriamente não reconhecem, sublimemente utilizam-na como instrumento de comunicação. Já as abelhas e outros insectos, através das cores atraídos pelas flores são, e graças a isso, todo o processo que garante a fertilização e a continuação das espécies, é mantido e favorecido. Quanto ao camaleão e à solha, sábia e surpreendentemente nas suas camuflagens utilizam enormes e variadas gamas de cores, sendo virtualmente impossíveis de vistos serem enquanto imóveis se mantiverem.

Mas, outros animais existem onde a utilização e o reconhecimento das cores é igualmente de formas surpreendentes usada. Os pássaros e os gatos, diferentes graus de averiguação das cores manifestam, dependendo da importância que a vista tem em relação a outros sensoriais mecanismos. Os cães, com um olfacto extremamente eficaz e claramente na recolha de informação dominante, contam por tal motivo menos com a visão da cor. Para os mochos e os falcões, uma aguda sensibilidade visual ao movimento, para a sua sobrevivência imprescindível é. Muitos insectos embora sejam sensíveis ao verde, à luz azul e ao violeta, para além da capacidade humana, e até o ultravioleta ultrapassando, ver conseguem.

Leia este tema completo a partir de 07/03/2011

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