Poesia e Prosa - Por Arlete Deretti Fernandes - Poema: Canaviais; Um sentimento chamado saudade - Texto introdutório e poesia / texto «SAUDADE - CRONICA DE MIGUEL FALABELLA»
Canaviais
As floradas nas frescas manhãs
Espalham no ar o perfume
Das madressilvas que aspiro ao passar.
E os canaviais da minha terra
farfalham como danças ternas,
são cantigas de amor a sussurrar.
Suas finas folhas reluzentes, como
soldados em tropa fazem-me continência
Quando passo ao lado das fileiras.
Canaviais que escoltam-me na passagem,
Simbolizam o trabalho, a energia e a doçura
Da vida que explode nas ribeiras.
Um sentimento chamado saudade
Descobri, só hoje, que em 30 de janeiro celebra-se o «Dia da Saudade».
Quem nunca sentiu saudade? Não existe essa pessoa!
É aquela «dor doída,» que judia e maltrata. Há vários tipos de saudade.
Quando o ser amado está distante e o coração sente necessidade de aproximá-lo, de tê-lo perto para sentir seu doce encanto, o perfume de seu hálito, e a maciez de sua pele.
Na gramática, Saudade é substantivo abstrato que só existe na língua portuguesa. Os outros idiomas não conseguem atribuir-lhe um significado preciso: Te extraño (castelhano), J'ai regret (francês) e Ich vermisse dish (alemão).
Na língua inglesa encontramos várias tentativas: homesickness (equivalente a saudade de casa ou do país), longing e to miss (sentir falta de uma pessoa), e nostalgia (nostalgia do passado, da infância). Todas essas expressões estrangeiras não conseguem definir o que sentimos.
São apenas tentativas de explicar esse sentimento que nós mesmos não sabemos exatamente o que é. Não é só uma incompatibilidade da linguagem, mas é principalmente uma característica cultural daqueles que falam a língua portuguesa.
Quero publicar aqui a crônica de Miguel Falabella sobre a Saudade, porquê penso que ele soube muito bem descrevê-la.
SAUDADE - CRONICA DE MIGUEL FALABELLA
Leia este tema completo a partir de 21/03/2011
Canaviais
As floradas nas frescas manhãs
Espalham no ar o perfume
Das madressilvas que aspiro ao passar.
E os canaviais da minha terra
farfalham como danças ternas,
são cantigas de amor a sussurrar.
Suas finas folhas reluzentes, como
soldados em tropa fazem-me continência
Quando passo ao lado das fileiras.
Canaviais que escoltam-me na passagem,
Simbolizam o trabalho, a energia e a doçura
Da vida que explode nas ribeiras.
Um sentimento chamado saudade
Descobri, só hoje, que em 30 de janeiro celebra-se o «Dia da Saudade».
Quem nunca sentiu saudade? Não existe essa pessoa!
É aquela «dor doída,» que judia e maltrata. Há vários tipos de saudade.
Quando o ser amado está distante e o coração sente necessidade de aproximá-lo, de tê-lo perto para sentir seu doce encanto, o perfume de seu hálito, e a maciez de sua pele.
Na gramática, Saudade é substantivo abstrato que só existe na língua portuguesa. Os outros idiomas não conseguem atribuir-lhe um significado preciso: Te extraño (castelhano), J'ai regret (francês) e Ich vermisse dish (alemão).
Na língua inglesa encontramos várias tentativas: homesickness (equivalente a saudade de casa ou do país), longing e to miss (sentir falta de uma pessoa), e nostalgia (nostalgia do passado, da infância). Todas essas expressões estrangeiras não conseguem definir o que sentimos.
São apenas tentativas de explicar esse sentimento que nós mesmos não sabemos exatamente o que é. Não é só uma incompatibilidade da linguagem, mas é principalmente uma característica cultural daqueles que falam a língua portuguesa.
Quero publicar aqui a crônica de Miguel Falabella sobre a Saudade, porquê penso que ele soube muito bem descrevê-la.
SAUDADE - CRONICA DE MIGUEL FALABELLA
Leia este tema completo a partir de 21/03/2011
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