sexta-feira, 18 de março de 2011

Coluna de Marizete Furbino - INVEJA: A mediocridade do ser humano! - Por Adm. Marizete Furbino

Coluna de Marizete Furbino - INVEJA: A mediocridade do ser humano! - Por Adm. Marizete Furbino

«Quando um homem está envolvido em si mesmo, ele se torna um pacote muito pequeno.»(John Ruskin)

Insta dizer que a inveja é um sentimento tão medíocre, que se torna difícil de ser «digerido». Esse sentimento, que é desencadeado pela desigualdade, é capaz de corroer a alma do invejoso, e o pior é que este ser humano fica tão envolvido com tal sentimento, que se sente incapaz de perceber tamanha destruição em sua própria vida.

Percebe-se de forma bem nítida que a inveja advém do apego às coisas materiais, ao desejo de obter o que o outro possui, tanto em se tratando de posses quanto de virtudes.

Observa-se que a inveja é um sentimento tão perverso que é como se fosse uma sede insaciável, o que faz obscurecer por completo a vida do invejoso, impedindo-o de se desenvolver e/ou crescer. E isso se deve ao fato de que simplesmente o invejoso vive em prol da vida alheia, esquecendo-se de cuidar de sua própria vida, vivendo em função da vida do outro.

Mas de fato, é triste perceber que há pessoas que funcionam como verdadeiros «guardas», de «olho vivo» na vida alheia. Mais triste ainda é lembrar que enquanto este ser humano pernicioso se preocupar com a vida do outro, sua própria vida ficará estagnada, com tendência em um curto prazo a ser conduzida a um verdadeiro caos.

Já é sabido por todos que o invejoso passa mal, chegando até a adoecer, quando alguém de seu convívio começa a brilhar; assim, utiliza de estratégias mesquinhas, «tecendo» fofocas, tentando minar, derrubar e até destruir o outro, mas, o que se observa é que, quem é derrubado e destruído é o próprio invejoso, uma vez que a inveja tem a tendência de corroer e de autodestruir, levando o indivíduo ao extermínio de si mesmo.

Contudo, a inveja deveria ser repugnante, pois, carrega consigo a tristeza, a melancolia, o egoísmo, a dor e o ódio.

Mesmo ciente desses fatos, é triste e lamentável saber que convivemos com o invejoso, que ele está bem pertinho da gente, mas nós não o percebemos. Desconhecemos tal pessoa, talvez por não comungarmos deste mesmo sentimento destruidor, ou por não querer acreditar que este ou aquele ser humano seja tão pernicioso a ponto de se tornar «jagunço» de nossas próprias vidas. Um dia a máscara cai nitidamente, e de forma inesperada tal sentimento «aflora» com mais força, deixando-se transparecer de forma clara através do sentimento de ira, mágoa e de outros que nem precisamos citar.

Somado a isso, interessante notar que, antes deste fato ser consumado, convivemos e comungamos muito de nossa vida com o invejoso, confidenciando fatos, dialogando sobre nossa vida pessoal e profissional, partilhando de tudo um pouco, mas, eis que em um dado momento, vem a decepção, quando a «máscara» cai e tudo vem à tona. Assim, dói mais o fato de conceber tal pessoa como invejosa do que tal reação de inveja, uma vez que aquela pessoa era estimada e querida.

Leia este tema completo a partir de 21/03/2011

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