sábado, 1 de maio de 2010

Poesia de Joaquim Sustelo - A GAIVOTA - Tão Longe... (acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)

Poesia de Joaquim Sustelo - A GAIVOTA - Tão Longe... (acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)

A GAIVOTA

Eu pus um sonho a voar
Nas asas duma gaivota...
Um sonho de liberdade
De paz, amor e carinho;
Num impulso sobre o mar
Ela tomou sua rota
Cheia de força e vontade
De vencer todo o caminho.

Esperei dias, esperei noites
Pelos ventos de mudança...
Mas chegou-me um vento frio
Gélido todos os dias;
Ondas do mar em açoites
Rodopiam numa dança
Batendo no cais vazio
Em alvoradas sombrias.

Tão Longe...

(acróstico, à minha amiga Maria Eveline Frenzel)

Moras tão longe... para além dos ecos
Aqueles que ao chamar-te, aqui invento;
Rasgam os ventos os espaços secos
Irrompem seus gemidos pelos becos
Ah! Mas tu moras para lá do Vento!

Ergo os meus sonhos para te encontrar,
Viajam nuvens com eles no espaço...
E o tempo voa no imenso mar
Lá onde vogo para te abraçar
Inda que o tempo me pareça escasso

Nada se vislumbra do verde em teus olhos
E só... tão somente... barreiras, escolhos!

Franze-se-me a alma na distância imensa
Rasgam-se as pupilas, faíscam-me lume!
Eis que então me chega no ar que se adensa
Nua, invisível, uma fragrância intensa

Leia ( e escute) estes poemas completos

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