domingo, 17 de outubro de 2010

Ao Professor - Por Arlete Deretti Brasil Fernandes

Ao Professor - Por Arlete Deretti Brasil Fernandes

Por 25 anos trabalhei no Magistério público estadual de Santa Catarina. Também lecionei em colégio particular, mas por menos tempo. Acompanhei e vi várias mudanças e medidas dos governos federais e estaduais na área do Magistério.
O que pude ver foram lutas da classe por uma melhor pedagogia, por melhores condições salariais, por leis mais justas.

A cada governo que passava, as medidas se tornavam mais duras.
Vi muitos colegas migrarem para outras profissões, pelos salários baixos e também por sentirem-se desvalorizados em sua função.
Mesmo assim, até os dias de hoje, muitos professores fazem seu trabalho com amor, paixão, com muita dedicação. A empatia, a simpatia, a amizade surgida entre mestres e alunos é uma energia que alimenta nossos ideais de amor pela humanidade.
Ensinar, transmitir a outra criatura o conhecimento, dar-lhe orientação, é colaborar com o próprio Criador.


Ao Mestre, com carinho.

Professor,
em teu trabalho humanista,
Semeias a terra que é a alma do aluno,
Cuidas das sementes que eclodem ao sol
De tua orientação.
Com alegria, vês a planta brotar,
Es calor e vento, chuva e ar.
Acompanhas tua obra-prima,
Com dedicação.
Favoreces e aperfeiçoas,
Com lágrimas, muitas vezes,

Leia este tema completo a partir de 18/10/2010

1 comentário:

  1. Apesar de ser um bonito texto, há um inconveniente de conteúdo: os versos 07 e 08 corroboram com a ideia de que o professor é o principal responsável pela formação daquele que chamamos aluno e isso não é verdade; há vários elementos que concorrem para a formação do indivíduo (família, grupos de amigos, grupos sociais religiosos, etc) e não podemos colocar toda a responsabilidade sobre os ombros de profissionais que, historicamente, são tão mal remunerados. (Falo da realidade brasileira, claro.)

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